quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“JOGOS AFRICANOS” DE GEORGE SOROS

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MARTINHO JÚNIOR

Quando em 2003 no jornal “ACTUAL” nº 348 de 1 de Março, levantei a questão da possibilidade da chegada dos interesses coligados pelo mega-especulador e “filantropo” George Soros a Angola aproveitando a questão de Cabinda, estavam a estalar as sucessivas “revoluções coloridas” na Europa do Leste (Ucrânia – “revolução laranja”), Cáucaso (Geórgia – “revolução rosa”) e Ásia Central (Quirguistão – “revolução tulipa”). (1)

Na Rússia e nesse ano porém a “Open Society” aparentemente sofreu um severo revés, ao mesmo tempo que a Yukos foi sacudida pelo poder do estado alterando a direcção que estava a tomar. (2)

Para além da Lord Jacob Rothschield que é apontado como uma das eminências pardas da Yukos e de Mikhail Khodorkovsky, há a considerar que a “Open Russia Foundation” era o “espelho” do “metier” que incluía Henry Kissinger, sob inspiração de George Soros na Rússia regida por Boris Ieltsin… (3)

Provavelmente paguei o preço que é normalmente pago pelos investigadores que anteciparam a radiografia dos processos de globalização a partir do núcleo duro financeiro que controla a Reserva Federal norte americana conforme denunciado pelo congressista Louis McFadden. (4)

Hoje tornou-se possível perceber quantos analistas tinham bastante fundamento em seus argumentos e o Wikileaks está aí para pelo menos “abrir” algumas portas normalmente herméticas, portas diplomáticas, portas financeiras e assim se abrirem cada vez mais mentes em benefício de mais consciência crítica, cívica e cidadã que antes…

Essas portas, valha-nos Wikileaks, como não poderão deixar de suspeitar, nunca o foram, não o são, nem nunca serão abertas pela “Open Society” e o facto de apontarmos nessa direcção é resultado de haverem especulações de que Soros terá financiado Julian Assange! (5)

…Em 2003 poucos terão dado efectivamente crédito ao Actual, mesmo quando África é um palco de ingerências, de manipulações, de práticas de conspiração que não têm fim, incluindo aquelas típicas aos “jogos africanos”, detalhadamente esclarecidos por exemplo por Jaime Nogueira Pinto…

Está-se a tornar visível também que George Soros estava disposto aos “jogos africanos”, tal qual “globe troter” que ele é, podendo vir a experimentar na África ao sul do Sahara o que já produziu frutos neo liberais, entre outros, na Ucrânia, na Geórgia e na Ásia Central, com ainda mais dividendos financeiros para as articulações a que ele se prende.

Estreou-se na África do Sul, com um projecto de bolsas de estudo para estudantes negros ainda na década de 70, com o “apartheid” em pleno, na incontornável cidade de Cecil John Rhodes, Capetown, dando desde logo sinal de junção às estratégias elitistas que se arrastam desde a Revolução Industrial e que constituíram um dos eixos estratégicos da construção primeiro do império Britânico, depois na animação do seu sucedâneo.

Quando o “Rhodes Scholarships” eram “só para brancos”, George Soros promoveu um similar “só para negros”, para agora passar a ser um concorrente inter-pares (?) do “The Mandela-Rhodes Scholarships”… para muito elitistas “zebras”… (6)

No Zimbabwe, o Director do “Open Society for Southern Africa” é Godfrey Kanyenze, que dirige também o “Zimbabwe Congress of Trade Unions”, uma das principais forças que sustenta o “Movement for Democatic Change” que tem promovido as mudanças recentes do regime numa conseguida “engenharia” que criou consensos com o regime de Robert Mugabe, também com o concurso do Presidente Angolano José Eduardo dos Santos.

Conseguiram “amolecer” (para alguma coisa também os “diamantes são eternos”) o velho guerrilheiro Robert Mugabe, contornando os impasses e as ambiguidades de Lancaster House, estabelecendo uma síntese… em benefício das “zebras”…

Perpetuar a lógica capitalista e propiciar a construção de elites políticas e económicas é em África um projecto que contribui para perpetuar o acesso às riquezas naturais e, por isso mesmo, George Soros é um “bem vindo” reforço para as influências no quadro do “lobby dos minerais” e do “cartel dos diamantes”, cruzando-se os interesses muitas vezes nos planos “filantrópicos”, uma “fórmula mágica” para, pela via das caridades e das éticas de recurso, esbater os desequilíbrios que tal capitalismo provoca.

É evidente que George Soros desse modo assume uma dialéctica manipuladora de feição liberal e conforme a Karl Popper, que tende a ocupar progressivamente o espaço sócio-político numa espiral crescente: enquanto por um lado procura consolidar posições financeiras, relacionando-se com a construção das elites numa teia que integra franjas de poder, bancos e importantes projectos de natureza económica e social, por outro procura fazer surgir através de organizações sociais, da “Open Society” e pelo menos dum partido gerado a coberto das reclamações sociais justas e dos direitos humanos, a voz duma esquerda que nunca porá em causa a lógica capitalista que é, em função de sua essência, obrigado a preservar! (7)

Esse processo de manipulação contraditória surgida do aprofundamento dos desequilíbrios tem, para além da consolidar a lógica capitalista com o arsenal de seus “mercados”, intenção de esvaziar na super estrutura ideológica, as possibilidades da dialéctica de carácter materialista, desvirtuando com a manipulação libertária a autenticidade das questões que se prendem à luta de classes que desse modo se procura esbater, enfraquecer e neutralizar.

Quando o discurso à esquerda não põe em causa a raiz da crise redundante da lógica capitalista, quando as realizações que resultam duma prática de esquerda ficam anémicas, então as organizações sociais controladas, a “Open Society” e o partido dilecto, tendem a “ocupar o espaço vazio”, obstruindo tudo o que se evidencie, ainda que minimamente, contra a lógica capitalista que defende com a omissão deliberada, para garantir para si e em si toda e qualquer alternativa.

Em Angola, onde com as “minas de Salomão” é possível a “paz pródiga” e as elites bilionárias geradas do vazio, no campo financeiro desde 2007 que se instalou um Banco “Quantum” sob a égide “técnica” de Ernest Welteke, um profissional que já esteve à frente do Banco Central da Alemanha agora cooptado para Angola.

O “Banco Quantum Capital”, que teve publicidade no “Expansão” nº 79, de 1 de Setembro de 2010, uma expansão que segundo consta é obra do “porteiro” que advoga as portas abertas do neo liberalismo em Angola de nome Aguinaldo Jaime, também já havia tido espaço no oficial Jornal de Angola, com a entrevista de Ernest Welteke a 3 de Julho de 2009… (8)

George Soros procurou sempre aliar-se aos melhores e “mais seguros” profissionais das finanças, tornando tão opaca quanto o possível, (essas coisas de especulações são coisas “mal paradas” e é preciso não esquecer que “o sgredo é a alma do negócio”) sob o ponto de vista de origem dos financiamentos, a sua própria “Open Society”, bem como os derivados que vai disseminando.

Faz parte da administração desse banco José Filomeno de Sousa dos Santos, filho do Presidente Angolano que é apresentado em alguns círculos como propenso para a política e como um possível candidato à sucessão do pai, arrastando consigo um conjunto alargado de projectos que incluem desde já o ramo imobiliário (ainda o imaginário de um milhão de casas que passam por uma “Sonangol Imobiliária” que se poderá abrir mais tarde ou mais cedo às “parcerias público privadas”) , a refinaria do Lobito (ainda o imaginário do controlo pelas elites das capacidades energéticas, China excluída enquanto parceiro)… (9)

A ponta de George Soros no Carlyle Group também não é por acaso e serve muito bem para as circunstâncias dum país que tem no petróleo a garantia a 90% de sua sobrevivência e soberania, com uma banca na qual todo o tipo de roturas se tem tornado possível,

Como se não bastasse e para a “ementa” se tornar completa, José Filomeno dos Santos também está disposto à filantropia tendo, segundo se faz constar em alguns círculos, aderido à “Fundação para a Inovação de África”, um projecto que terá sido registado em Zurique (reconhecido lugar para a gestação de filantropias, a de George Soros incluída), a 29 de Outubro de 2009.

No espectro político em Angola, a “Open Society”, que já possuía enquadramentos de organizações sociais várias, que já possuía audiência em alguns órgãos de difusão massiva, escritos, falados e até na Internet, subiu a parada com o lançamento dum novo Partido político que bebe das experiências acumuladas de origens várias e assume a voz duma pseudo-esquerda, para que ninguém ouse mais, no espectro angolano, pôr em causa essa “alternativa” com alternativas realmente contraditórias à lógica do capital.

O capital internacional e Goerge Soros também, é capaz de produzir o esvaziamento das esquerdas, fomentando o discurso, o argumento e a psicologia apropriada.

Por outro lado, a assumpção política do Partido ora criado é (ainda) tão pouco criativa que adopta psicologias de mobilização que não podem deixar de absorver as experiências dos grupos que na Europa do Leste, no Cáucaso, ou na Ásia Central propulsionaram as revoluções coloridas.

Uma palavra-chave desses grupos foi “pora”, na Ucrânia, “kmara” na Geórgia e, aqui em Angola, pelo símbolo desse Partido e logo pelo discurso inaugural, chega-se com toda a facilidade ao “basta”. (10)

Eis extractos do discurso inicial do seu líder, assumido em Benguela e no final do ano: (11)

“7. Minhas Senhoras e Meus Senhores! Caros Companheiros! O Bloco Democrático surge, como Fénix, dos escombros deixados pela auto-extinção da antiga Frente para a Democracia (FpD). Mas incorpora também pessoas que militaram em outros partidos políticos extintos pela força implacável da Lei Eleitoral. Além disso, para a constituição do Bloco contámos ainda com o contributo de pessoas sem partido, até mesmo ex-militantes do partido actualmente no poder, o MPLA, desiludidos com os seus desvios e incumprimentos. Foi esta soma de vontades que nos estimulou a designá-lo Bloco, e Democrático pela cultura que pretendemos que nele prevaleça.
(…)
14. Minhas Senhoras e meus Senhores! Caros Companheiros! A cidade em que estamos a realizar a primeira reunião conjunta do Conselho Nacional e da Comissão de Fiscalização e Jurisdição é antiga e possui uma história rica de ensinamentos. Ela tem quase 400 anos de existência. Fará 400 anos dentro de pouco mais de 6 anos.
15. No período colonial, ela foi uma importante praça dedicada ao comércio e ao transporte de milhares de angolanos feitos escravos no Planalto Central, quando os portugueses o elegeram como a área privilegiada para a sua actividade de rapina de seres humanos.
(…)
24. A importância económica de Benguela não se perdeu com a independência do Brasil, em 1825. De praça comércio e envio de escravos, evoluiu para porto de saída de mercadorias agrícolas para a Europa, em especial, para a Inglaterra, França e Portugal.
25. Benguela manteve-se sempre activa, altiva e irreverente. Marcou uma posição destacada na luta política contra o colonialismo português. Incorporou na luta muitos dos seus melhores quadros políticos e militares.
26. Também não se conformou com o regime político totalitário que se aproveitou da independência para fazer das suas… É fácil, pois, entender o porquê que é aqui que se travam algumas das mais destemidas lutas cívicas e políticas dos tempos modernos. É que um povo com tanta história nunca se deixa submeter…
(…)
29. Temos que ser firmes e determinados na luta contra o saudosismo da velha ditadura. Não podemos baixar os braços perante a opressão que nos querem impor. Felizmente, hoje temos já a possibilidade de recorrer a métodos essencialmente pacíficos e democráticos para vencer a ditadura, uma ditadura que foi apenas ferida, há cerca de 20 anos, mas não morreu. Vamos, pois, vencê-la, agora!
(…)
32. Caros Companheiros! Há um clima político favorável. Há massa crítica. Há vontade de vencer. Vamos irradiar a luz que temos dentro de nós, para que a nossa esperança se torne certeza.
(…)
35. A noite está grávida de punhais. Temos que arrancá-los, um a um, e fazer nascer um dia luminoso, símbolo da nossa fé e da nossa esperança.
36. Aos que se pretendem eternizar no poder – muitas vezes utilizando a violência e a fraude – só temos um recado a dar: Estamo-nos a organizar e a estruturar, para proporcionarmos ao nosso povo condições de vida mais dignas, mais justas.
37. O nosso partido funda as suas raízes no humanismo e o progresso. É um partido virado para o futuro, e pretende dar satisfação aos mais profundos anseios dos angolanos.
38. Nós recusamos o projecto daqueles que, colocados no poder, transformaram um partido com história numa espécie de empresa em que os dirigentes passaram a funcionar como o seu Conselho de Administração, para maximizar os rendimentos e distribuir os dividendos entre si (na sua parte de leão…) e algumas migalhas aos restantes accionistas. É por isso que perderam a alma e deixaram de ter respeito por todos quantos consentiram suor e lágrimas para transformar a pátria oprimida numa pátria realmente libertada.
39. Chegou a hora de dizermos basta à delapidação dos nossos recursos, ao açambarcamento, ao nepotismo, ao tráfico de influências, ao roubo descarado do património do Estado. Para nós, quem quer ser rico, que trabalhe, que se empenhe, que se esforce. Nós não pactuaremos com sanguessugas.”
Os patriotas angolanos que bebem do movimento de libertação e, com sentido de vida, se inspiram nessa origem para manter as pontes entre um passado de luta contra o fascismo, o colonialismo e o “apartheid” para hoje e amanhã se construir a pátria de Agostinho Neto com todos os sentidos postos em todo o povo angolano, devem amadurecer a sua consciência face à dialéctica manipuladora que os seguidores (uns mais visíveis que outros) de George Soros tendem a incentivar.
A abertura das portas de Angola a investimentos portadores de vírus dialécticos manipuladores que podem pôr em causa cada vez mais a unidade nacional, a harmonia, o equilíbrio humano, aproveitando dos desequilíbrios gerados por seus mentores têm quota parte imensa de responsabilidade e não há palavreado nenhum “à esquerda” que possa apagar a marca dessa enorme manipulação!
Se até um patamar essa dialéctica no campo político está legitimada pelas leis, a partir dum determinado patamar ela tem ousado, conforme os exemplos, a pôr de lado as leis para alcançar os seus fins e o poder sem que isso signifique trazer expressivos benefícios para os povos que dizem representar.
Aceitar por outro lado a manobra financeira como uma dinâmica dessa dialéctica manipuladora é aceitar riscos que poderão pôr em causa os objectivos em direcção à paz social, efectivamente à esquerda, uma paz que deveria ampliar integração e identidade popular.
O movimento de libertação não é aquela “casa alugada” que muitos desejam e deve-se assumir em função de sua trajectória histórica no âmbito duma paz sem preconceitos, identificada com o povo e a nação angolana, uma paz que revigore um amplo esforço de Reconstrução e Reconciliação Nacional a partir dos substratos sociais mais desfavorecidos e penalizados pelo processo histórico, uma paz que pela via da democracia esteja efectivamente sincronizada com o respeito que merece a identidade responsável para com o povo angolano.
O homem deve ser o centro de todas as atenções e a prioridade, para que “o mais importante seja resolver os problemas do povo” e para isso é extremamente sensível saber-se qual é a fronteira entre o que é legítimo, consequente em função do processo histórico do movimento de libertação e de sua energia construtiva e o que tende a ser manipulação!
Não se atendeu ao alerta que constituiu o Actual nº 348 de 2003 e 8 anos depois o circo está praticamente montado, pronto para o espectáculo; resta saber em que termos os patriotas experientes que deram corpo e vida ao movimento de libertação não se vão perder no labirinto, ou ser confundidos com as luzes da ribalta.
Têm muitas perguntas a fazer esses patriotas, (perguntas que podem começar em relação às suas próprias trajectórias); eis duas delas:
- Desde quando aqueles que advogam políticas de desequilíbrio na esteira da lógica capitalista que se foi instaurando em Angola desde 1985, serão alguma vez capazes de “lutar contra a pobreza”…
- Desde quando aqueles que não põem em causa a lógica capitalista se identificam com o povo angolano, quando começam por contribuir para ocultar suas origens filosóficas, ideológicas e como é evidente, seus estímulos financeiros… (12)
A paz social só pode ser construída com um socialismo avisado que responda sob o ponto de vista ético e moral, com convicções profundas e com o culto de princípios que advogam solidariedade e respeito pelo povo angolano, a uma completa identidade para com o homem, a sociedade humana e o ambiente.
A escola de George Soros e Karl Popper bada terão alguma coisa a ver com isso?

Martinho Júnior - 24 de Janeiro de 2011

Notas:
- (1) – George Soros – Wikipedia –
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Soros ; http://en.wikipedia.org/wiki/George_Soros
- (2) – Mikhail Khodorkovsky – Wikipedia – http://en.wikipedia.org/wiki/Mikhail_Khodorkovsky ; http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-12082222 ; Mikhail khodorkovsky gives shares to rothschild – http://newsmine.org/content.php?ol=cabal-elite/families/rothschilds/mikhail-khodorkovsky-gives-shares-to-rothschild.txt ; Jacob Rothschild - Wikipedia – http://en.wikipedia.org/wiki/Jacob_Rothschild,_4th_Baron_Rothschild ; Rothschild lined to take over at Yukos(2003),Mikhail Khodorkovsky & Platon Lebedev found guilty of embezzlement,(2010) – http://www.sovereignindependent.com/?p=11602 ; The real crime of Mikhsil Khodorkovsky – F. William Enghdal – http://www.network54.com/Forum/84302/thread/1294259176/last-1294407127/The+Real+Crime+of+Mikhail+Khodorkovsky+by+F.+William+Engdahl ; Yukos – Wikipedia – tp://en.wikipedia.org/wiki/Yukos ; Rothschild versus Russia – http://www.rumormillnews.com/cgi-bin/archive.cgi/noframes/read/39161
- (3) – Open Russia Foundation – Source Watch –
http://www.sourcewatch.org/index.php?title=Open_Russia_Foundation ; Open Russia Foundation closes – The chronicle of philanthropy – http://philanthropy.com/blogs/philanthropytoday/open-russia-foundation-closes/11500 ; Chita Court Turns Down Lebedev’s Open Russia Foundation Appeal; Investigation to Continue – http://www.khodorkovskycenter.com/news-resources/stories/chita-court-turns-down-lebedev%E2%80%99s-open-russia-foundation-appeal-investigation- ;
- (4) – Louis McFadden speech –
http://www.afn.org/~govern/mcfadden_speech_1932.html ; An astounding exposure – http://home.hiwaay.net/~becraft/mcfadden.html ; Louis McFadden - Wikipedia – http://en.wikipedia.org/wiki/Louis_Thomas_McFadden
- (5) – An interview with Wikileaks’ Julian Assange – http://blogs.forbes.com/andygreenberg/2010/11/29/an-interview-with-wikileaks-julian-assange/
- (6) – Loyiso Nongxa: Vice-Chancellor with humble beginnings and wide horizons –
http://web.wits.ac.za/Alumni/News/Features/Loyiso.htm ; Mandela, Clinton celebrate with new Rhodes-Mandela Foundation – http://africanamerica.org/displayForumTopic/content/128788938051365480 ; The persistence of Empire – http://nairasource.com/index.php?topic=542.0;wap2 ; The Oxford Press – http://www.oxford.co.za/download_files/business/oxford_press_vol1_issue21.pdf ; The Mandela-Rhodes Scholarships – building exceptional leadership in Africa – http://www.mandelarhodes.org/ ; Mandela Rhodes Foundation – http://www.rhodeshouse.ox.ac.uk/page/mandela-rhodes-foundation
- (7) – Karl Popper – Wikipedia –
http://en.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper ; Poland at the Gate of EURO-Paradise – the oncoming bonum commune, or the plot of “Global Investors” ahead? – Marek Glogoczowski – http://www.freespeechproject.com/717.html ; European Ethnocentrism - http://www.seanscreenplays.com/betenoirecd/articles1/GS1/European%20Ethnocentrism.htm ; Velvet revolution in Iran? – http://www.icnl.org/knowledge/ijnl/vol9iss1/art_5.htm
- (8) – Deutsche Bundesbank – Wikipedia – http://en.wikipedia.org/wiki/Deutsche_Bundesbank ; A volatile week for currencies – http://www.ameinfo.com/25861.html ; Um banqueiro contra o crime – http://www.istoedinheiro.com.br/entrevistas/14270_UM+BANQUEIRO+CONTRA+O+CRIME ; Ernst Welteke deixa presidência do Banco Central Alemão – http://jornal.publico.pt/noticia/17-04-2004/ernst-welteke-deixa-presidencia-do-banco-central-alemao-187009.htm ; Queremos prestar o melhor serviço às empresas” – Ernest Welteke – Jornal de Angola – http://jornaldeangola.sapo.ao/15/25/queremos_prestar_o_melhor_sevico_as_empresas ; Banco Quantum Capital – http://www.bancoquantum.com/ ; Mensagem do Presidente do Banco Quantum Capital – http://www.bancoquantum.com/pt/o-banco/mensagem-do-presidente-do-conselho-de-administracao
- (9) – José Filomeno de Sousa dos Santos é uma aposta –
http://heitor-omximo.blogspot.com/2010/05/jose-filomeno-de-sousa-dos-santos-e-uma.html ; Cada vez mais interessado pela política – http://club-k.net/index.php/preto-a-branco/index.php?option=com_content&view=article&id=4305:zenu-adere-fundacao-para-inovacao-de-africa-&catid=9:preto-e-branco&Itemid=74 ; Banco Quantum não teme a crise – banco-quantum-não-teme-a-crise.pdf ; Zenu dos Santos esta ser preparado para futuro Presidente de Angola – http://angolalibre.e-monsite.com/rubrique,o-futuro-presidente-de-angola,1186585.html
- (10) – Comunicado do Bloco Democrático Angola –
http://www.mpalabanda.net/index.php?option=com_content&view=article&id=209:comunicado-do-bloco-democratico-angola-em-alusao-ao-62o-aniversario-da-declaracao-universal-dos-direitos-do-homem&catid=53:comunicados ; Reunião do Conselho do Bloco Democrático em Benguela – http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/politica/2010/11/52/Reuniao-Conselho-Bloco-Democratico-decorre-Benguela,1ee505e5-654d-4b67-b700-9aa7040a5e2d.html ; Terminou a Convenção do BD – http://www.fpd-angola.com/Noticias-Nacionais/Terminou-a-Convencao-do-BD.html ; Bloco Democrático: declaração sobre os 35 anos da independência – http://www.club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=6312:bloco-democratico-declaracao-sobre-os-35-anos-de-independencia&catid=23:politica&Itemid=59
- (11) – Discurso de Benguela –
http://www.angolaresistente.net/2010/12/30/discurso-de-benguela-conselho-nacional-do-bloco-democratico-justino-pinto-de-andrade-28122010/
- (12) Open Society rubrica acordos sobre direitos humanos – http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/sociedade/2006/3/14/Open-Society-rubrica-acordo-sobre-direitos-humanos,a974b5be-f61f-434c-bda7-2e068ae99acc.html
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