Caso Freeport - MP sem tempo para fazer 27 perguntas a Sócrates
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Os procuradores do Ministério Público que investigaram o caso Freeport tinham 27 perguntas para fazer ao primeiro-ministro José Sócrates, mas a imposição de prazos para o fim do processo impossibilitaram a inquirição.
Esta é a justificação que consta no despacho final do processo, que o jornal Público hoje cita.
Tendo em conta o prazo estipulado para o fim do inquérito e uma vez que o primeiro-ministro só pode ser ouvido com autorização do Conselho de Estado, os procuradores escrevem que a audição de José Sócrates fica 'por ora inviabilizada'.
Segundo a mesma fonte, os magistrados tinham também dez questões a colocar a Rui Nobre Gonçalves, antigo secretário de Estado que, tal como o então ministro do Ambiente, foi uma das principais figuras do processo de aprovação do outlet de Alcochete.
O facto de o vice-procurador-geral da República ter fixado o dia 25 de Julho como data para o encerramento do inquérito impossibilitou estas diligências, lê-se no referido despacho citado pelo Público.
Também por esta razão houve cartas rogatórias dirigidas a autoridades estrangeiras que nunca obtiveram resposta.
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