Universidade Federal do Rio aprova ações de inclusão social e rejeita cotas raciais
ÁFRICA 21
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu destinar 20% das suas 8 mil vagas anuais para alunos de escolas públicas da rede estadual.
Rio de Janeiro- Depois de quatro horas de reunião, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu, quinta-feira (19), destinar 20% das suas 8 mil vagas anuais para alunos de escolas públicas da rede estadual e municipal.
A medida vale para o processo de seleção de 2011 e exclui colégios federais, universitários, militares e de aplicação. Não há previsão de cotas para negros e índios.
O Conselho Universtário (Consuni) decidiu ainda que 40% do total de vagas serão preenchidas por meio do vestibular tradicional e os outros 40% pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), avaliação feita pelo Ministério da Educação. Para entrar por cotas, o critério de seleção também será o Sisu.
A medida não incorporou cotas para negros e índios, como tem defendido o governo federal. Apenas dois professores votaram a favor da reserva de vagas para esses grupos.
A Universidade considera equivocada a política de cotas raciais promovida pelo governo federal e diz ser prioritário desenvolver políticas de inclusão social, privilegiando os setores sociais mais desfavorecidos, independentemente de critérios raciais.
Durante a reunião, ao rebater as críticas de que o percentual de 20% era tímido diante do quadro atual (32% dos alunos da universidade são da rede pública) e recusar a proposta de ampliar para 35% a reserva de vagas, o reitor Aloisio Teixeira disse que a decisão valerá apenas para 2011 e que "certamente serão discutidas coisas mais generosas para 2012".
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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu destinar 20% das suas 8 mil vagas anuais para alunos de escolas públicas da rede estadual.
Rio de Janeiro- Depois de quatro horas de reunião, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu, quinta-feira (19), destinar 20% das suas 8 mil vagas anuais para alunos de escolas públicas da rede estadual e municipal.
A medida vale para o processo de seleção de 2011 e exclui colégios federais, universitários, militares e de aplicação. Não há previsão de cotas para negros e índios.
O Conselho Universtário (Consuni) decidiu ainda que 40% do total de vagas serão preenchidas por meio do vestibular tradicional e os outros 40% pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), avaliação feita pelo Ministério da Educação. Para entrar por cotas, o critério de seleção também será o Sisu.
A medida não incorporou cotas para negros e índios, como tem defendido o governo federal. Apenas dois professores votaram a favor da reserva de vagas para esses grupos.
A Universidade considera equivocada a política de cotas raciais promovida pelo governo federal e diz ser prioritário desenvolver políticas de inclusão social, privilegiando os setores sociais mais desfavorecidos, independentemente de critérios raciais.
Durante a reunião, ao rebater as críticas de que o percentual de 20% era tímido diante do quadro atual (32% dos alunos da universidade são da rede pública) e recusar a proposta de ampliar para 35% a reserva de vagas, o reitor Aloisio Teixeira disse que a decisão valerá apenas para 2011 e que "certamente serão discutidas coisas mais generosas para 2012".
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