ORLANDO CASTRO – ALTO HAMA
“Os jornalistas devem pensar sempre que o código de ética é como o código da polícia”. “O legal nunca impulsiona a excelência”.
“O jornalista ético sabe que há notícias que não se devem dar. O correcto é examinar a liberdade de fazer e escrever o que devo escrever sem que ninguém interfira. A ética não impõe leis”.
“Os jornalistas devem pensar sempre que o código de ética é como o código da polícia”. “O legal nunca impulsiona a excelência”.
“O jornalista ético sabe que há notícias que não se devem dar. O correcto é examinar a liberdade de fazer e escrever o que devo escrever sem que ninguém interfira. A ética não impõe leis”.
“Há o costume, entre os jornalistas, de fazerem só notícias e a dificuldade está em pensar, não temos tempo para pensar”.
“O jornalismo deve pensar-se como um exercício dirigido à sociedade, porque o público está condenado a receber informação medíocre. Na profissão é preciso ética, mas também, paixão, vida e dinamismo”.
“O jornalismo está em crise. Os salários baixos dos jornalistas têm de acabar, porque muitos recebem salários de 300 dólares [230 euros] e, por isso, têm de multiplicar o seu engenho para obterem outras receitas e ficam à beira do suborno e da corrupção”.
“Não temos uma imprensa digna, mas temos jornalistas livres”.
“Seremos insubstituíveis na medida em que saibamos comunicar o que está a acontecer, não obter notícias instantâneas, mas reflectir e analisar, para guiar entre os milhares de factos que acontecem diariamente nesta sociedade confusa em que se vive hoje”.
Nota: O autor destas frases é o jornalista colombiano Javier Darío Restrepo e foram ditas, hoje, durante uma conferência promovida pela Associação de Jornalistas de Madrid.
*Jornalista angolano-português. Carteira Profissional nº 925. Mais pormenores em http://www.orlandopressroom.com/
**O poder das ideias acima das ideias de poder, porque não se é Jornalista seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia, mesmo estando (des)empregado.
1 comentário:
Uma sugestão: E que tal averiguarem, se for possível, a razão pela qual o Alto Hama está de partida... sem regresso provável?
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