
PORTUGAL DIRETO
PORTUGAL DOS TIROTEIOS
É comum ouvirmos os responsáveis das polícias e os políticos que ocupam os governos dizerem que têm tido um trabalho imaculado, que a criminalidade está controlada, que as armas de fogo que andam pelo país à solta são poucas e que não constituem preocupação. Até vimos políticos louvarem as acções das polícias sistematicamente propagandeando as suas eficientes acções apesar de concluirmos que nem nisso os políticos falam verdade, nem nisso os que dirigem as policias referem a realidade do país, preferindo acautelar os seus lugares de chefia alinhando com os políticos governantes que os nomearam, na plena consciência que desempenham um lugar político, de subserviência, e não um lugar de defesa dos interesses nacionais e da população, da justiça. Polícias e tribunais foram há muito contagiados pela gangrena político partidária e é esses que servem, servindo-se eles próprios enquanto é tempo de engordar as suas contas bancárias e os seus currículos. Tudo somado, na defesa dos interesses do país, valem nada. Mais grave é que põem o país em elevado grau de risco, enganando-o… até um dia.
Cabem nestas conclusões dois exemplos, mais existem. Acresce que os portugueses estão a ficar desesperados. Na luta pela sobrevivência há os que enveredam por actos criminosos, roubando e se necessário baleando aqueles que se interponham entre o que roubam e as suas “liberdades”. Não por acaso as prisões estão cada vez mais a abarrotar. Sempre que há maior grau de crise, de fome, de necessidades básicas, as prisões vêem aumentadas as suas populações. Também os elevados índices de corrupção de políticos e afins, vindos a público, contribuem para que as estatísticas nos indiquem aumento da criminalidade na raia miúda. Popularmente podemos ouvir nos bairros mais carenciados frases sintomáticas de justificação de acções criminosas, roubos principalmente, por parte dos que quase nada têm. “Se Eles roubam porque não podemos e devemos nós roubar?”
Analisando, porque é o que sempre acontece quando deparamos com sistemas políticos que acoitam a criminalidade de colarinhos brancos, em que imensas vezes estão envolvidos políticos que desempenham elevados cargos que escapam impunes, sabemos que em cúpulas apodrecidas, constituídas por políticos, empresários e outros da “alta classe da sociedade”, sem escrúpulos e com elevados índices de alegados cometimentos de acções lesa-estado-populações, vimos que os portugueses, os que vivem em Portugal, se sentem no direito de também eles enveredarem pelo crime sem sequer equacionarem que são raia miúda e que mais dia menos dia os arrastam para entre grades. Facto é que esses estados de espírito, de impunidade, de políticos e afins, predispõem a “ralé” e tentar a “sua sorte”. Muitas vezes conseguindo temporariamente “ter uma grande vida” através dos benefícios proporcionados pelo valor dos seus roubos. E quem rouba nestas circunstâncias tarde ou cedo acaba por adquirir armas. Também, tarde ou cedo, pode acabar por andar em tiroteios, ferindo e matando, sem medir os perigos de usar armas de fogo letais que adquirem com a maior das facilidades porque não existe um controlo policial eficiente. Porque não existem medidas socialmente implementadas que evitem que as carências, os rancores, as revoltas, as injustiças, sejam esbatidas de modo racional e preventivo das tendências que conduzem ao crime.
Muito se estuda nas universidades, porém, o que vimos é que o crime praticado pelas ralés acaba por beneficiar os que estão dependentes da existência da prática de crimes. A máquina judiciária cresce desmedidamente e funciona mal intencionalmente. O que seria dos profissionais da justiça, do Direito e correlativos, se o crime e os litígios não aumentassem? Todos os anos saem das universidades novos candidatos a carecer de emprego na máquina da justiça. Estavam bem tramados se o crime não aumentasse. Pelo visto dá muito jeito “apertar” com a ralé para que enverede pelo crime e pelos litígios conducentes à sustentação das máquinas que possibilitam empregar e levar dividendos, muitas vezes astronómicos, aos profissionais da justiça.
Como acontece neste sector socioprofissional, podemos acreditar que noutros também acontece. Porque é assim, quem contribui para que seja assim… Cada um que pense por si… O que sabemos é que quase sempre os chamados crimes de colarinho branco gozam de impunidade e que a ralé, fruto dos problemas de vivências carenciadas e conturbadas, vai ficando apinhada nas prisões. Onde está a sociedade justa?
Não nos admiremos então que por dá cá aquela palha a plebe se exalte e canalize as suas frustrações para o parceiro, ou parceiros, do seu lado, sob os mais variados pretextos. Atingidos os limites de revolta – até sem saberem as razões das causas – salta-se para o caos, para a violência gratuita e criminosa, como um escape. Escape que nunca devia de ser accionado se esta sociedade fosse mais justa e induzisse os cidadãos a defender a justiça e a paz. Isso devia de ser a meta desejada e atingida pelos políticos que têm dirigido este país. Globalmente. Claramente não é o que interessa a determinados sindicatos ou lobbies.
Meros exemplos de violência e pistolas à solta:
Três pessoas atingidas a tiro e uma viatura incendiada em desacatos na Quinta da Fonte, Sacavém
De Fátima Guerreiro (LUSA)
Lisboa, 29 ago (Lusa) -- Três indivíduos foram atingidos a tiro na noite de sábado por um grupo de etnia cigana, que disparou a partir de uma viatura em andamento na Quinta da Fonte, Sacavém, onde uma viatura também foi incendiada.
Fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa explicou à Agência Lusa que o alerta foi dado às 23:35 de sábado para uma ocorrência na zona da Apelação, na Quinta da Fonte (Sacavém).
"Um grupo de indivíduos de etnia cigana (desconhece-se o seu número) dispararam cinco tiros, a partir de uma viatura em andamento com uma pistola que se presume ser de calibre 6.35 mm, contra um grupo de indivíduos negros, tendo atingido três deles, causando ferimentos ligeiros", adiantou a PSP.
Costa da Caparica: Pelo menos dois feridos em desacatos em parque de campismo
Lisboa, 29 ago (Lusa) - Pelo menos duas pessoas ficaram feridas no sábado à noite em consequência de desacatos no Parque de Campismo do Inatel, na Costa da Caparica, concelho de Almada, disse à Lusa fonte da GNR.
Segundo a mesma fonte, durante os desacatos, que envolveram moradores de bairros de Lisboa, chegou a ocorrer troca de "tiros e facadas".
A fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR) adiantou que os dois feridos foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, e que se encontram ainda no local duas patrulhas.
PORTUGAL DOS TIROTEIOS
É comum ouvirmos os responsáveis das polícias e os políticos que ocupam os governos dizerem que têm tido um trabalho imaculado, que a criminalidade está controlada, que as armas de fogo que andam pelo país à solta são poucas e que não constituem preocupação. Até vimos políticos louvarem as acções das polícias sistematicamente propagandeando as suas eficientes acções apesar de concluirmos que nem nisso os políticos falam verdade, nem nisso os que dirigem as policias referem a realidade do país, preferindo acautelar os seus lugares de chefia alinhando com os políticos governantes que os nomearam, na plena consciência que desempenham um lugar político, de subserviência, e não um lugar de defesa dos interesses nacionais e da população, da justiça. Polícias e tribunais foram há muito contagiados pela gangrena político partidária e é esses que servem, servindo-se eles próprios enquanto é tempo de engordar as suas contas bancárias e os seus currículos. Tudo somado, na defesa dos interesses do país, valem nada. Mais grave é que põem o país em elevado grau de risco, enganando-o… até um dia.
Cabem nestas conclusões dois exemplos, mais existem. Acresce que os portugueses estão a ficar desesperados. Na luta pela sobrevivência há os que enveredam por actos criminosos, roubando e se necessário baleando aqueles que se interponham entre o que roubam e as suas “liberdades”. Não por acaso as prisões estão cada vez mais a abarrotar. Sempre que há maior grau de crise, de fome, de necessidades básicas, as prisões vêem aumentadas as suas populações. Também os elevados índices de corrupção de políticos e afins, vindos a público, contribuem para que as estatísticas nos indiquem aumento da criminalidade na raia miúda. Popularmente podemos ouvir nos bairros mais carenciados frases sintomáticas de justificação de acções criminosas, roubos principalmente, por parte dos que quase nada têm. “Se Eles roubam porque não podemos e devemos nós roubar?”
Analisando, porque é o que sempre acontece quando deparamos com sistemas políticos que acoitam a criminalidade de colarinhos brancos, em que imensas vezes estão envolvidos políticos que desempenham elevados cargos que escapam impunes, sabemos que em cúpulas apodrecidas, constituídas por políticos, empresários e outros da “alta classe da sociedade”, sem escrúpulos e com elevados índices de alegados cometimentos de acções lesa-estado-populações, vimos que os portugueses, os que vivem em Portugal, se sentem no direito de também eles enveredarem pelo crime sem sequer equacionarem que são raia miúda e que mais dia menos dia os arrastam para entre grades. Facto é que esses estados de espírito, de impunidade, de políticos e afins, predispõem a “ralé” e tentar a “sua sorte”. Muitas vezes conseguindo temporariamente “ter uma grande vida” através dos benefícios proporcionados pelo valor dos seus roubos. E quem rouba nestas circunstâncias tarde ou cedo acaba por adquirir armas. Também, tarde ou cedo, pode acabar por andar em tiroteios, ferindo e matando, sem medir os perigos de usar armas de fogo letais que adquirem com a maior das facilidades porque não existe um controlo policial eficiente. Porque não existem medidas socialmente implementadas que evitem que as carências, os rancores, as revoltas, as injustiças, sejam esbatidas de modo racional e preventivo das tendências que conduzem ao crime.
Muito se estuda nas universidades, porém, o que vimos é que o crime praticado pelas ralés acaba por beneficiar os que estão dependentes da existência da prática de crimes. A máquina judiciária cresce desmedidamente e funciona mal intencionalmente. O que seria dos profissionais da justiça, do Direito e correlativos, se o crime e os litígios não aumentassem? Todos os anos saem das universidades novos candidatos a carecer de emprego na máquina da justiça. Estavam bem tramados se o crime não aumentasse. Pelo visto dá muito jeito “apertar” com a ralé para que enverede pelo crime e pelos litígios conducentes à sustentação das máquinas que possibilitam empregar e levar dividendos, muitas vezes astronómicos, aos profissionais da justiça.
Como acontece neste sector socioprofissional, podemos acreditar que noutros também acontece. Porque é assim, quem contribui para que seja assim… Cada um que pense por si… O que sabemos é que quase sempre os chamados crimes de colarinho branco gozam de impunidade e que a ralé, fruto dos problemas de vivências carenciadas e conturbadas, vai ficando apinhada nas prisões. Onde está a sociedade justa?
Não nos admiremos então que por dá cá aquela palha a plebe se exalte e canalize as suas frustrações para o parceiro, ou parceiros, do seu lado, sob os mais variados pretextos. Atingidos os limites de revolta – até sem saberem as razões das causas – salta-se para o caos, para a violência gratuita e criminosa, como um escape. Escape que nunca devia de ser accionado se esta sociedade fosse mais justa e induzisse os cidadãos a defender a justiça e a paz. Isso devia de ser a meta desejada e atingida pelos políticos que têm dirigido este país. Globalmente. Claramente não é o que interessa a determinados sindicatos ou lobbies.
Meros exemplos de violência e pistolas à solta:
Três pessoas atingidas a tiro e uma viatura incendiada em desacatos na Quinta da Fonte, Sacavém
De Fátima Guerreiro (LUSA)
Lisboa, 29 ago (Lusa) -- Três indivíduos foram atingidos a tiro na noite de sábado por um grupo de etnia cigana, que disparou a partir de uma viatura em andamento na Quinta da Fonte, Sacavém, onde uma viatura também foi incendiada.
Fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa explicou à Agência Lusa que o alerta foi dado às 23:35 de sábado para uma ocorrência na zona da Apelação, na Quinta da Fonte (Sacavém).
"Um grupo de indivíduos de etnia cigana (desconhece-se o seu número) dispararam cinco tiros, a partir de uma viatura em andamento com uma pistola que se presume ser de calibre 6.35 mm, contra um grupo de indivíduos negros, tendo atingido três deles, causando ferimentos ligeiros", adiantou a PSP.
Costa da Caparica: Pelo menos dois feridos em desacatos em parque de campismo
Lisboa, 29 ago (Lusa) - Pelo menos duas pessoas ficaram feridas no sábado à noite em consequência de desacatos no Parque de Campismo do Inatel, na Costa da Caparica, concelho de Almada, disse à Lusa fonte da GNR.
Segundo a mesma fonte, durante os desacatos, que envolveram moradores de bairros de Lisboa, chegou a ocorrer troca de "tiros e facadas".
A fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR) adiantou que os dois feridos foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, e que se encontram ainda no local duas patrulhas.
Sem comentários:
Enviar um comentário