
NOTÍCIAS LUSÓFONAS
Violentos protestos contra o aumento do custo de bens essenciais resultam em vários feridos e mortos, sobretudo na região de Maputo
Os protestos contra os aumentos dos bens de consumo chegaram ao centro de Maputo, Moçambique, com relatos de tumultos em locais como a Avenida de Angola ou Bairro Coop. A polícia disparou contra os manifestantes e há vários feridos e alguns mortos (ver desenvolvimentos na Secção Moçambique).
Não é possível quantificar o número de feridos ou a existência de mortos, embora alguns órgãos de comunicação social falem de pelo menos dois mortos, duas crianças, na zona do aeroporto. A televisão STV já mostrou imagens de alguns populares baleados.
A avenida de Angola, centro da cidade, está cortada ao trânsito e há pneus a arder, tendo sido apedrejado um autocarro.
Jorge Kalau, o chefe da polícia de Moçambique, disse que a corporação irá fazer tudo para reprimir as manifestações.
Os protestos começaram na manhã de hoje nos bairros periféricos, devido ao aumento do custo de vida. Hoje mesmo aumentaram os preços da água e da electricidade.
No centro da cidade há estabelecimentos a encerrar. Alguns dos bancos estão já encerrados.
O bairro de Magoanine, arredores de Maputo, Moçambique, vive hoje momentos de caos, com lojas a serem saqueadas por populares e estradas cortadas.
Há pessoas a correr por todos os lados, pneus a arder, muito fumo e as estradas estão cortadas com pneus e grandes pedras.
Das várias lojas oi possível ver populares a sair carregados de caixas de cerveja mas também com refrigerantes e arroz.
No local não é visível grande aparato policial e só a dependência do Millennium Bim está a ser guardada por dois polícias.
O bairro de Magoanine foi o epicentro dos protestos de há dois anos, quando as pessoas também saíram à rua contra o aumento do custo de vida.
O protesto de hoje, que começou de madrugada com a “greve” dos transportes públicos (chapas), deve-se também ao aumento do custo de vida.
No centro da cidade de Maputo não há praticamente trânsito e as lojas foram fechando ao longo da manhã, com as pessoas a tentar agora regressar a casa.
Ruas desertas e bloqueadas em Maputo e protestos feitos à lei da pedra
As principais avenidas de Maputo estão desertas de carros e pessoas, que se juntam nas entradas da capital, onde não se pode passar e crianças circulam com pedras nas mãos: “tia, se queres passar, leva uma”, gritam.
Na zona do Alto Maé, na Avenida 24 de Julho, uma das principais artérias da cidade, há também relatos de um carro que foi incendiado e avisos de que se pode tornar “uma questão rácica”.
“Se passas, vão pensar: porque está uma branca a ir trabalhar?”, contou um dos manifestantes que, acrescentou, “o pior é que estão a usar crianças”.
As escolas estão fechadas e grupos de jovens circulam na avenida, alguns com pedras na mão, junto aos caixotes do lixo derrubados. “Tia, se queres passar, leva uma”, grita um deles com um paralelo na mão.
De acordo com a imprensa local, duas crianças terão sido mortas na zona do aeroporto, onde as manifestações começaram bem cedo, em protesto pelos aumentos dos preços dos bens essenciais.
Na Baixa da cidade, as Avenidas 25 de Setembro, Guerra Popular, Karl Marx, por exemplo, estão calmas. Apenas alguns carros circulam, a maior parte deles da Polícia, e as pessoas juntam-se à porta das lojas fechadas com grades.
MAIS
- Feridos no Hospital Central de Maputo são já 42, quatro em estado grave
- Seis mortos confirmados nos protestos que atingem sobretudo Maputo
Violentos protestos contra o aumento do custo de bens essenciais resultam em vários feridos e mortos, sobretudo na região de Maputo
Os protestos contra os aumentos dos bens de consumo chegaram ao centro de Maputo, Moçambique, com relatos de tumultos em locais como a Avenida de Angola ou Bairro Coop. A polícia disparou contra os manifestantes e há vários feridos e alguns mortos (ver desenvolvimentos na Secção Moçambique).
Não é possível quantificar o número de feridos ou a existência de mortos, embora alguns órgãos de comunicação social falem de pelo menos dois mortos, duas crianças, na zona do aeroporto. A televisão STV já mostrou imagens de alguns populares baleados.
A avenida de Angola, centro da cidade, está cortada ao trânsito e há pneus a arder, tendo sido apedrejado um autocarro.
Jorge Kalau, o chefe da polícia de Moçambique, disse que a corporação irá fazer tudo para reprimir as manifestações.
Os protestos começaram na manhã de hoje nos bairros periféricos, devido ao aumento do custo de vida. Hoje mesmo aumentaram os preços da água e da electricidade.
No centro da cidade há estabelecimentos a encerrar. Alguns dos bancos estão já encerrados.
O bairro de Magoanine, arredores de Maputo, Moçambique, vive hoje momentos de caos, com lojas a serem saqueadas por populares e estradas cortadas.
Há pessoas a correr por todos os lados, pneus a arder, muito fumo e as estradas estão cortadas com pneus e grandes pedras.
Das várias lojas oi possível ver populares a sair carregados de caixas de cerveja mas também com refrigerantes e arroz.
No local não é visível grande aparato policial e só a dependência do Millennium Bim está a ser guardada por dois polícias.
O bairro de Magoanine foi o epicentro dos protestos de há dois anos, quando as pessoas também saíram à rua contra o aumento do custo de vida.
O protesto de hoje, que começou de madrugada com a “greve” dos transportes públicos (chapas), deve-se também ao aumento do custo de vida.
No centro da cidade de Maputo não há praticamente trânsito e as lojas foram fechando ao longo da manhã, com as pessoas a tentar agora regressar a casa.
Ruas desertas e bloqueadas em Maputo e protestos feitos à lei da pedra
As principais avenidas de Maputo estão desertas de carros e pessoas, que se juntam nas entradas da capital, onde não se pode passar e crianças circulam com pedras nas mãos: “tia, se queres passar, leva uma”, gritam.
Na zona do Alto Maé, na Avenida 24 de Julho, uma das principais artérias da cidade, há também relatos de um carro que foi incendiado e avisos de que se pode tornar “uma questão rácica”.
“Se passas, vão pensar: porque está uma branca a ir trabalhar?”, contou um dos manifestantes que, acrescentou, “o pior é que estão a usar crianças”.
As escolas estão fechadas e grupos de jovens circulam na avenida, alguns com pedras na mão, junto aos caixotes do lixo derrubados. “Tia, se queres passar, leva uma”, grita um deles com um paralelo na mão.
De acordo com a imprensa local, duas crianças terão sido mortas na zona do aeroporto, onde as manifestações começaram bem cedo, em protesto pelos aumentos dos preços dos bens essenciais.
Na Baixa da cidade, as Avenidas 25 de Setembro, Guerra Popular, Karl Marx, por exemplo, estão calmas. Apenas alguns carros circulam, a maior parte deles da Polícia, e as pessoas juntam-se à porta das lojas fechadas com grades.
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