ANGOLA 24 HORAS – 19 março 2011
Eu sou a Líbia!... – Muammar Gaddafi
Com tal bombástica e blasfémica declaração, Muammar Gaddafi, legitimou a oposição popular, e selou o seu próprio destino; a FORCA. Desde o momento que fez tal declaração fez eco a sua anterior comunicação; Lutar até a última bala, demonstrando que não estava (nunca esteve) disponível ao diálogo e a PAZ.
Após tal confissão, Muammar Gaddafi, não hesitou nem por um momento sequer, em lançar ataques ferozes e desproporcionalmente criminoso contra o seu próprio povo (não poupando mulheres, crianças e velhos), contra uma rebelião popular, que exigia tão-somente a sua renuncia do poder, após 42 anos de governação consecutiva, Gaddafi lançou ataques aéreos (quão malvado!), tanques de guerra, artilharia pesada, tais como os famosos ‘orgãos de Estaline’ os popularmente conhecidos ‘mona-caxito de 40 canos’, Para silenciar a exigência do Povo Líbio; Liberdade e Democracia - alternância legítima de poder. Obviamente o povo, teve que defender-se não poderia deixar-se abater como carneiros, organizaram-se e ripostaram com tenacidade e muita coragem.
O Filho de Gaddafi veio ao terreiro, gabar-se da capacidade militar do regime, e assegurar que 48 horas depois (da sua infame intervenção na imprensa) a situação na Líbia estaria ‘resolvida’, chamou os insurgentes de; TERRORISTAS, desordeiros, assassinos, agentes de potências estrangeiras, anti-patriotas e traidores. Um dilúvio de mentiras escabrosas e cabeludas, que nem o diabo se lembraria de proferir, aliás como acontece em todas as ditaduras, estas sustentam-se única e exclusivamente na mentira. Ameaçou alguns países do ocidente, em particular a França e Sarkozy, ‘denunciando’ que foi a Líbia que “pagou a factura” da sua campanha eleitoral, e alertou com particular ênfase que qualquer ataque militar contra a Líbia, teria efeitos desastrosos para as economias dos Países ‘agressores’, e para buscar apoio e simpatia de alguns Países Europeus ainda hesitantes, não hesitou de responsabilizar a Al-Qaeda os Egípcios e Palestinos, isto é forças estrangeiras de consubstanciar a revolta popular, “porque o povo Líbio ama o seu líder” e que a liga Árabe, não passa de um clube de ditadores déspotas e velhacos, que nunca foram eleitos, ah! A velha história; O Porco a acusar o Javali ou o “roto a rir do esfarrapado!” Claro, Gaddafi, não precisa de ser eleito porque ele é a própria Líbia quanto aos demais ditadores precisam de ser eleitos. “Eu não sou Presidente, sou o Líder da Revolução, por isso não posso resignar nem tão pouco demitir o parlamento” praguejou o “amado, incontestável e muito clarividente Líder da revolução verde”, Gaddafi deu assim razão e consistência a rebelião popular, estes exigem um presidente democraticamente eleito e não de um Líder da Revolução vitalício e monárquico, as populações da Líbia, viram-se obrigado a mostrar e o estão fazendo com muita coragem, de que Não é verdade que; Líbia é Gaddafi.
Gaddafi, a medida que ia reconquistando as cidades das mãos dos insurgentes, fazia recurso a uma outra mentira mais subtil; A CORRUPÇÃO, oferecendo entre aspas cerca de USD 500,00 para cada cidadão após a tomada de cada cidade, e em paralelo os serviços secretos, faz uma caçada sanguinária na “calada da noite” de todos aqueles que por várias razões não conseguiram recuar com os companheiros ou daqueles que mostraram por uma razão ou outra certa simpatia pelos insurgentes ou que tivesse um familiar ou amizades entre estes, lançando-os nas prisões e submetendo-os a tortura. Porem a RESISTENCIA POPULAR GENERALIZADA na Líbia, não foi vergada, não vergou no centro da resistência em Benghazi, os populares até mesmo aqueles que no inicio mantinham-se hesitantes, saíram a rua em sinal de apoio a resistência armada, como a classe medica e eclesiástica, determinados a oferecerem resistência até as ultimas consequências.
Muammar Gaddafi, como bom ditador que é, fez recursos a diversas artimanhas, autorizou teatralmente (pouco depois da insurgencia popular) um seu antigo Primeiro-ministro a contactar os insurgentes para o diálogo, ao mesmo tempo que reforçava as medidas militares, ofereceu Quatrocentos milhões de USD pela cabeça do antigo ministro da Justiça, o primeiro governante Líbio a posicionar-se contra o ex-Patrão, (julgando erroneamente que assim acabaria com a revolução), lançou ou infiltrou entre os insurgentes vários espiões, organizando uma quinta coluna, para assassinar a socapa os cabecilhas ou Lideres da revolução popular e fazer fracassar os planos militares dos revoltosos, ao mesmo tempo que na capital e outras cidades que iam caindo sob a sua alçada, os habitantes eram pagos para participarem em “marchas patrióticas” idolatrando o ‘abençoado’ Líder, classificando-os de “manifestações a favor da PAZ” para Gaddafi e seguidores, PAZ significa Continuidade e Gaddafi.
Gaddafi, fez uma leitura errónea da ‘situação’, poderia ter evitado tal derramamento inútil de sangue inocente. Com inteligência e habilidade politica poderia ir ao encontro dos anseios populares, ou mesmo renunciando para garantir e negociar a sua sobrevivência física e da sua prole. Nenhum homem na face da terra, em nenhuma circunstância pode reclamar para si a titularidade de nenhuma Nação ou povo quem se atrever a faze-lo torna-se fora-da-lei.
A comunidade internacional fez a leitura correcta; Gaddafi Não é Líbia não, e saiu em defesa dos civis e populações inocentes, classificados propositadamente por TERRORISTAS pelo Gaddafi e sua progénie, todos sabiam isto é sabem, o que estava reservado aos mesmos ao serem assim fichados, se porventura Gaddafi lograr sufocar a revolta popular, 27 de Maio seria um ‘inocente’ documentário. Gaddafi, fez recursos a bilhões de USD prometeu ‘mundos e fundos’ para comprar apoios entre a comunidade internacional, para impedir a intervenção militar da mesma, ou que o Conselho de Segurança (CS) da ONU, apoiasse tal ‘ideia’, Ângela Merkel da Alemanha, Rússia, Turquia e China, foram os mais virulentos apeladores da “não intervenção”, valeu a persistência da França, Líbano, Grã-Bretanha e EUA, e prevaleceu o bom senso, quer dizer não permitir que Gaddafi, fizesse ou faça uso de recursos de armas de destruição maciça/massiva contra as populações, isto é impedir um autêntico massacre, em simultâneo o CS autorizou o congelamento de todas as contas bancárias do regime e de companhias petrolíferas estatais sediadas no exterior, este sinal foi suficiente para fazer Itália alinhar no diapasão do CS, Sílvio Berllusconi o PM da Itália (amigo pessoal de Gaddafi), pôs a disposição da aviação militar internacional, bases na Sicília (que dista menos de 500 kms da Líbia), para a efectivação da zona de exclusão área sobre a Líbia, e muito provavelmente para “acções cirúrgicas” contra zonas sensíveis do arsenal militar do regime feudal, tais como; os aeroportos militares, destacamentos de artilharia e outras disposições militar especial.
Rússia, Brasil, China, Alemanha e a Índia, preferiram abster-se não votando contra a resolução, o que na prática significa; cartão vermelho a Gaddafi.
Porque a comunidade internacional assim agiu e vai ajudar a revolução popular? É muito simples, Gaddafi arrogou-se ILEGALMENTE ao direito de propriedade de uma inteira Nação ou País, legitimou os insurgentes e a exigência destes; GADDAFI RUA!
Até a liga Árabe, composta por ditadores conservadores e ‘velhacos embusteiros’ como os chamou o Saif Gaddafi, legitimaram as populações insurgentes, afirmando sem rebuliço que Muammar Gaddafi, perdeu a legitimidade para governar a Líbia.
Como sempre o que vai acontecer é que os “ratos” que ainda ‘teimam’ em permanecer junto de Gaddafi, na hipotética hipótese deste sair vitorioso, vão acabar por abandona-lo (apesar de o bajularem e comerem da sua mesa) e mais destacamentos militar desertarem para a rebelião, até Gaddafi ficar sozinho na companhia dos filhos, como aconteceu com o Saddam Hussein, e todos sabemos qual foi o fim deste (nem teve coragem de suicidar-se com uma bala na cabeça).
Tal como na Líbia, em Angola, “JES é Angola” e “o Mpla-JES é o povo, e o povo é o Mpla-JES” o bajulador BB, acusou e classificou antecipadamente todos aqueles que contestam o Líder clarividente JES de traidores, anti-patriotas e não apoiadores da PAZ, porque? Porque JES é incontestável (e eles o dizem de forma aberta e pública), por outras palavras JES é Angola, e tal como o colega Muammar Gaddafi, não precisa de ser eleito, por isso de forma muito astuciosa inventarem a actual constituição e as chamadas eleições atípicas. Tal como o Saif Gaddafi o disse, BB e pares também o disseram, em Angola alguns Angolanos, pagos por potências estrangeiras, como; EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Portugal, querem perturbar o sossego do POVO e de Angola, pois que o povo ama JES e o MPLA-JES, para BB e caudilhos todos os que não rezam de acordo a cartilha de JES são a favor da guerra, e intimidam todo o País com a exibição do “machado da guerra”. BB declarou implicitamente que o Povo Angolano, não tem razões de manifestarem-se contra a desgovernação, a corrupção e a miséria endémica que grassa em Angola. MPLA-JES está a preparar o cenário da Líbia em Angola, porque Angola não é Tunísia, Angola não é Egipto, mas Angola é Líbia, por isso as ameaças ilegais do MPLA-JES contra o povo, as prisões arbitrárias contra todos aqueles que ouse pensar diferente do líder incontestável.
Em que País democrático do mundo um cidadão permaneça mais do que doze meses numa cadeia sem julgamento sob falsas acusações? Em que País Democrático do mundo, um cidadão é julgado e condenado num tribunal, na ausência dos seus advogados legalmente constituídos? Em que País Democrático, os governantes exibem descarada e pecaminosamente riqueza ilícita de forma ostensivamente impune?
Em que País Democrático do mundo, a polícia impede uma manifestação pacífica somente porque esta não ostenta a bandeira do partido no poder? Em que País Democrático do mundo, os partidos da oposição agradecem ao governo, por esta ter PERMITIDO a realização da manifestação do seu partido, mesmo quando a lei diz que tal não carece de autorização?
Claro a resposta é inequivocamente uma; tal não acontece em NENHUM PAÌS Democrático. Logo Angola não é uma Democracia é uma Ditadura portanto nocivo ao País e aos interesses mais básicos de sobrevivência das populações de Angola. A conquista de uma Democracia real em Angola torna-se, tornou-se uma questão de sobrevivência e de dignidade, constante e impunemente espezinhada por um único homem que se arroga ao direito de propriedade do País inteiro; José Eduardo dos Santos.
Nguituka Salomão
Angola24horas.com
Eu sou a Líbia!... – Muammar Gaddafi
Com tal bombástica e blasfémica declaração, Muammar Gaddafi, legitimou a oposição popular, e selou o seu próprio destino; a FORCA. Desde o momento que fez tal declaração fez eco a sua anterior comunicação; Lutar até a última bala, demonstrando que não estava (nunca esteve) disponível ao diálogo e a PAZ.
Após tal confissão, Muammar Gaddafi, não hesitou nem por um momento sequer, em lançar ataques ferozes e desproporcionalmente criminoso contra o seu próprio povo (não poupando mulheres, crianças e velhos), contra uma rebelião popular, que exigia tão-somente a sua renuncia do poder, após 42 anos de governação consecutiva, Gaddafi lançou ataques aéreos (quão malvado!), tanques de guerra, artilharia pesada, tais como os famosos ‘orgãos de Estaline’ os popularmente conhecidos ‘mona-caxito de 40 canos’, Para silenciar a exigência do Povo Líbio; Liberdade e Democracia - alternância legítima de poder. Obviamente o povo, teve que defender-se não poderia deixar-se abater como carneiros, organizaram-se e ripostaram com tenacidade e muita coragem.
O Filho de Gaddafi veio ao terreiro, gabar-se da capacidade militar do regime, e assegurar que 48 horas depois (da sua infame intervenção na imprensa) a situação na Líbia estaria ‘resolvida’, chamou os insurgentes de; TERRORISTAS, desordeiros, assassinos, agentes de potências estrangeiras, anti-patriotas e traidores. Um dilúvio de mentiras escabrosas e cabeludas, que nem o diabo se lembraria de proferir, aliás como acontece em todas as ditaduras, estas sustentam-se única e exclusivamente na mentira. Ameaçou alguns países do ocidente, em particular a França e Sarkozy, ‘denunciando’ que foi a Líbia que “pagou a factura” da sua campanha eleitoral, e alertou com particular ênfase que qualquer ataque militar contra a Líbia, teria efeitos desastrosos para as economias dos Países ‘agressores’, e para buscar apoio e simpatia de alguns Países Europeus ainda hesitantes, não hesitou de responsabilizar a Al-Qaeda os Egípcios e Palestinos, isto é forças estrangeiras de consubstanciar a revolta popular, “porque o povo Líbio ama o seu líder” e que a liga Árabe, não passa de um clube de ditadores déspotas e velhacos, que nunca foram eleitos, ah! A velha história; O Porco a acusar o Javali ou o “roto a rir do esfarrapado!” Claro, Gaddafi, não precisa de ser eleito porque ele é a própria Líbia quanto aos demais ditadores precisam de ser eleitos. “Eu não sou Presidente, sou o Líder da Revolução, por isso não posso resignar nem tão pouco demitir o parlamento” praguejou o “amado, incontestável e muito clarividente Líder da revolução verde”, Gaddafi deu assim razão e consistência a rebelião popular, estes exigem um presidente democraticamente eleito e não de um Líder da Revolução vitalício e monárquico, as populações da Líbia, viram-se obrigado a mostrar e o estão fazendo com muita coragem, de que Não é verdade que; Líbia é Gaddafi.
Gaddafi, a medida que ia reconquistando as cidades das mãos dos insurgentes, fazia recurso a uma outra mentira mais subtil; A CORRUPÇÃO, oferecendo entre aspas cerca de USD 500,00 para cada cidadão após a tomada de cada cidade, e em paralelo os serviços secretos, faz uma caçada sanguinária na “calada da noite” de todos aqueles que por várias razões não conseguiram recuar com os companheiros ou daqueles que mostraram por uma razão ou outra certa simpatia pelos insurgentes ou que tivesse um familiar ou amizades entre estes, lançando-os nas prisões e submetendo-os a tortura. Porem a RESISTENCIA POPULAR GENERALIZADA na Líbia, não foi vergada, não vergou no centro da resistência em Benghazi, os populares até mesmo aqueles que no inicio mantinham-se hesitantes, saíram a rua em sinal de apoio a resistência armada, como a classe medica e eclesiástica, determinados a oferecerem resistência até as ultimas consequências.
Muammar Gaddafi, como bom ditador que é, fez recursos a diversas artimanhas, autorizou teatralmente (pouco depois da insurgencia popular) um seu antigo Primeiro-ministro a contactar os insurgentes para o diálogo, ao mesmo tempo que reforçava as medidas militares, ofereceu Quatrocentos milhões de USD pela cabeça do antigo ministro da Justiça, o primeiro governante Líbio a posicionar-se contra o ex-Patrão, (julgando erroneamente que assim acabaria com a revolução), lançou ou infiltrou entre os insurgentes vários espiões, organizando uma quinta coluna, para assassinar a socapa os cabecilhas ou Lideres da revolução popular e fazer fracassar os planos militares dos revoltosos, ao mesmo tempo que na capital e outras cidades que iam caindo sob a sua alçada, os habitantes eram pagos para participarem em “marchas patrióticas” idolatrando o ‘abençoado’ Líder, classificando-os de “manifestações a favor da PAZ” para Gaddafi e seguidores, PAZ significa Continuidade e Gaddafi.
Gaddafi, fez uma leitura errónea da ‘situação’, poderia ter evitado tal derramamento inútil de sangue inocente. Com inteligência e habilidade politica poderia ir ao encontro dos anseios populares, ou mesmo renunciando para garantir e negociar a sua sobrevivência física e da sua prole. Nenhum homem na face da terra, em nenhuma circunstância pode reclamar para si a titularidade de nenhuma Nação ou povo quem se atrever a faze-lo torna-se fora-da-lei.
A comunidade internacional fez a leitura correcta; Gaddafi Não é Líbia não, e saiu em defesa dos civis e populações inocentes, classificados propositadamente por TERRORISTAS pelo Gaddafi e sua progénie, todos sabiam isto é sabem, o que estava reservado aos mesmos ao serem assim fichados, se porventura Gaddafi lograr sufocar a revolta popular, 27 de Maio seria um ‘inocente’ documentário. Gaddafi, fez recursos a bilhões de USD prometeu ‘mundos e fundos’ para comprar apoios entre a comunidade internacional, para impedir a intervenção militar da mesma, ou que o Conselho de Segurança (CS) da ONU, apoiasse tal ‘ideia’, Ângela Merkel da Alemanha, Rússia, Turquia e China, foram os mais virulentos apeladores da “não intervenção”, valeu a persistência da França, Líbano, Grã-Bretanha e EUA, e prevaleceu o bom senso, quer dizer não permitir que Gaddafi, fizesse ou faça uso de recursos de armas de destruição maciça/massiva contra as populações, isto é impedir um autêntico massacre, em simultâneo o CS autorizou o congelamento de todas as contas bancárias do regime e de companhias petrolíferas estatais sediadas no exterior, este sinal foi suficiente para fazer Itália alinhar no diapasão do CS, Sílvio Berllusconi o PM da Itália (amigo pessoal de Gaddafi), pôs a disposição da aviação militar internacional, bases na Sicília (que dista menos de 500 kms da Líbia), para a efectivação da zona de exclusão área sobre a Líbia, e muito provavelmente para “acções cirúrgicas” contra zonas sensíveis do arsenal militar do regime feudal, tais como; os aeroportos militares, destacamentos de artilharia e outras disposições militar especial.
Rússia, Brasil, China, Alemanha e a Índia, preferiram abster-se não votando contra a resolução, o que na prática significa; cartão vermelho a Gaddafi.
Porque a comunidade internacional assim agiu e vai ajudar a revolução popular? É muito simples, Gaddafi arrogou-se ILEGALMENTE ao direito de propriedade de uma inteira Nação ou País, legitimou os insurgentes e a exigência destes; GADDAFI RUA!
Até a liga Árabe, composta por ditadores conservadores e ‘velhacos embusteiros’ como os chamou o Saif Gaddafi, legitimaram as populações insurgentes, afirmando sem rebuliço que Muammar Gaddafi, perdeu a legitimidade para governar a Líbia.
Como sempre o que vai acontecer é que os “ratos” que ainda ‘teimam’ em permanecer junto de Gaddafi, na hipotética hipótese deste sair vitorioso, vão acabar por abandona-lo (apesar de o bajularem e comerem da sua mesa) e mais destacamentos militar desertarem para a rebelião, até Gaddafi ficar sozinho na companhia dos filhos, como aconteceu com o Saddam Hussein, e todos sabemos qual foi o fim deste (nem teve coragem de suicidar-se com uma bala na cabeça).
Tal como na Líbia, em Angola, “JES é Angola” e “o Mpla-JES é o povo, e o povo é o Mpla-JES” o bajulador BB, acusou e classificou antecipadamente todos aqueles que contestam o Líder clarividente JES de traidores, anti-patriotas e não apoiadores da PAZ, porque? Porque JES é incontestável (e eles o dizem de forma aberta e pública), por outras palavras JES é Angola, e tal como o colega Muammar Gaddafi, não precisa de ser eleito, por isso de forma muito astuciosa inventarem a actual constituição e as chamadas eleições atípicas. Tal como o Saif Gaddafi o disse, BB e pares também o disseram, em Angola alguns Angolanos, pagos por potências estrangeiras, como; EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Portugal, querem perturbar o sossego do POVO e de Angola, pois que o povo ama JES e o MPLA-JES, para BB e caudilhos todos os que não rezam de acordo a cartilha de JES são a favor da guerra, e intimidam todo o País com a exibição do “machado da guerra”. BB declarou implicitamente que o Povo Angolano, não tem razões de manifestarem-se contra a desgovernação, a corrupção e a miséria endémica que grassa em Angola. MPLA-JES está a preparar o cenário da Líbia em Angola, porque Angola não é Tunísia, Angola não é Egipto, mas Angola é Líbia, por isso as ameaças ilegais do MPLA-JES contra o povo, as prisões arbitrárias contra todos aqueles que ouse pensar diferente do líder incontestável.
Em que País democrático do mundo um cidadão permaneça mais do que doze meses numa cadeia sem julgamento sob falsas acusações? Em que País Democrático do mundo, um cidadão é julgado e condenado num tribunal, na ausência dos seus advogados legalmente constituídos? Em que País Democrático, os governantes exibem descarada e pecaminosamente riqueza ilícita de forma ostensivamente impune?
Em que País Democrático do mundo, a polícia impede uma manifestação pacífica somente porque esta não ostenta a bandeira do partido no poder? Em que País Democrático do mundo, os partidos da oposição agradecem ao governo, por esta ter PERMITIDO a realização da manifestação do seu partido, mesmo quando a lei diz que tal não carece de autorização?
Claro a resposta é inequivocamente uma; tal não acontece em NENHUM PAÌS Democrático. Logo Angola não é uma Democracia é uma Ditadura portanto nocivo ao País e aos interesses mais básicos de sobrevivência das populações de Angola. A conquista de uma Democracia real em Angola torna-se, tornou-se uma questão de sobrevivência e de dignidade, constante e impunemente espezinhada por um único homem que se arroga ao direito de propriedade do País inteiro; José Eduardo dos Santos.
Nguituka Salomão
Angola24horas.com
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1 comentário:
DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
1 ) Não é com o contínuo lançamento de petróleo numa fogueira que se pode "defender" o direito dos povos à paz e à democracia e nisso está incluso a posição daqueles que, sob a capa da interdição do espaço aéreo líbio, estão a alvejar alvos que implicam também mais baixas civis.
2 ) A coligação que interdita o espaço aéreo líbio não tem lições de ética a dar: a Grã Bretanha por exemplo entrou nas guerras do Iraque e do Afeganistão e as suas acções militares têm também causado imensas baixas às populações a que cinicamente chamam de "danos colaterais", sem que isso mereça a indignação devida por parte da ONU e da comunidade internacional das nações, salvo honrosas excepções.
3 ) É por isso que o TPI quer julgar Kadafi, quando por maioria de razão e antes de mais deveria julgar George Bsh e Tony Blair.
4 ) Mesmo sendo Kadafi uma personalidade controversa e pouco recomendável, a Unidade Africana deveria preocupar-se em procurar restituir ao povo líbio a paz pela via do diálogo; ao tardar em fazê-lo deu azo à escalada da guerra na Líbia, com consequências ainda mais graves que aquelas que ocorrem.
5 ) A África continua a ser e da pior maneira "um corpo inerte onde cada abutre vem depenicar o seu pedaço".
Martinho Júnior
Luanda
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