Isabel Gorjão Santos – Público – 20 março 2011
Os haitianos escolheram neste domingo um novo Presidente e as eleições terão tido uma participação superior à da primeira volta, realizada a 28 de Novembro, adiantou a missão da ONU no Haiti.
Houve atrasos e irregularidades em algumas mesas de votos, mas a meio do dia eleitoral o chefe da missão da ONU no Haiti, Edmond Mulet, mostrou-se satisfeito com a forma como o escrutínio estava a decorrer. “Houve muitas mudanças em relação à primeira volta de 28 de Novembro, a participação foi mais elevada”, disse à AFP. Apesar disso, reconheceu, “houve atrasos e pequenos problemas”.
“As pessoas sabem que é um grande dia para o Haiti. Tudo está a correr bem, de forma pacífica”, disse Mulet à AFP. O responsável da missão da ONU no Haiti visitou alguns locais de voto e verificou, por exemplo, que numa escola da capital, Port au Prince, as urnas abriram com três horas de atraso.
Mais de um ano após o terramoto de Janeiro de 2010 que devastou o país, cerca de 4,7 milhões de haitianos puderam neste domingo eleger um novo presidente. O popular cantor Michel Martelly é o candidato favorito, de acordo com uma sondagem divulgada na quinta-feira pela AFP, com 53 por cento das intenções de voto, à frente da antiga primeira-dama Mirlande Manigat, de 70 anos, com 46,4 por cento. Na primeira volta, marcada por acusações de fraude, apenas votaram 23 por cento dos eleitores, mas ontem a afluência às urnas terá sido maior.
O escrutínio foi marcado pelo regresso ao país após sete anos de exílio na África do Sul do antigo Presidente Jean Bertrand Aristide, que possui uma forte popularidade entre a população mais desfavorecida. O seu partido, o Fanmi Lavalas, foi impedido de concorrer devido a alegados erros processuais. Aristide não se manifestou sobre os candidatos, tinha à chegada que voltou ao Haiti para colaborar na reconstrução do país.
O Presidente cessante, René Préval, apelou à calma e à participação nas eleições. Cerca de 200 observadores internacionais estiveram a acompanhar o processo eleitoral, cujos resultados provisórios deverão ser anunciados a 31 de Março e os definitivos a 16 de Abril. O novo Presidente terá como principal desafio a reconstrução do país onde mais de 800 mil pessoas que ficaram desalojadas pelo terramoto ainda estão a viver em campos de acolhimento.
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Os haitianos escolheram neste domingo um novo Presidente e as eleições terão tido uma participação superior à da primeira volta, realizada a 28 de Novembro, adiantou a missão da ONU no Haiti.
Houve atrasos e irregularidades em algumas mesas de votos, mas a meio do dia eleitoral o chefe da missão da ONU no Haiti, Edmond Mulet, mostrou-se satisfeito com a forma como o escrutínio estava a decorrer. “Houve muitas mudanças em relação à primeira volta de 28 de Novembro, a participação foi mais elevada”, disse à AFP. Apesar disso, reconheceu, “houve atrasos e pequenos problemas”.
“As pessoas sabem que é um grande dia para o Haiti. Tudo está a correr bem, de forma pacífica”, disse Mulet à AFP. O responsável da missão da ONU no Haiti visitou alguns locais de voto e verificou, por exemplo, que numa escola da capital, Port au Prince, as urnas abriram com três horas de atraso.
Mais de um ano após o terramoto de Janeiro de 2010 que devastou o país, cerca de 4,7 milhões de haitianos puderam neste domingo eleger um novo presidente. O popular cantor Michel Martelly é o candidato favorito, de acordo com uma sondagem divulgada na quinta-feira pela AFP, com 53 por cento das intenções de voto, à frente da antiga primeira-dama Mirlande Manigat, de 70 anos, com 46,4 por cento. Na primeira volta, marcada por acusações de fraude, apenas votaram 23 por cento dos eleitores, mas ontem a afluência às urnas terá sido maior.
O escrutínio foi marcado pelo regresso ao país após sete anos de exílio na África do Sul do antigo Presidente Jean Bertrand Aristide, que possui uma forte popularidade entre a população mais desfavorecida. O seu partido, o Fanmi Lavalas, foi impedido de concorrer devido a alegados erros processuais. Aristide não se manifestou sobre os candidatos, tinha à chegada que voltou ao Haiti para colaborar na reconstrução do país.
O Presidente cessante, René Préval, apelou à calma e à participação nas eleições. Cerca de 200 observadores internacionais estiveram a acompanhar o processo eleitoral, cujos resultados provisórios deverão ser anunciados a 31 de Março e os definitivos a 16 de Abril. O novo Presidente terá como principal desafio a reconstrução do país onde mais de 800 mil pessoas que ficaram desalojadas pelo terramoto ainda estão a viver em campos de acolhimento.
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