segunda-feira, 7 de março de 2011

Polícia justifica detenções com necessidade de impedir "actos de agressão"

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DESTAK – LUSA – 07 março 2011

A Polícia Nacional angolana disse que a detenção hoje em Luanda de 17 pessoas, incluindo quatro jornalistas do Novo Jornal, que se encontravam de madrugada no Largo da Independência teve como objetivo evitar “atos de agressão”.

Em declarações à imprensa angolana, o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente-chefe Jorge Bengue, disse que as pessoas detidas pretendiam realizar no local uma vigília, que tinha sido impedida pelo Governo da Província de Luanda.

“À medida que essas pessoas se iam juntando no largo, foram surgindo no mesmo local, um outro grupo de pessoas, provavelmente moradores, com intenção de dispersar esse grupo de pessoas”, explicou Jorge Bengue.

Segundo Jorge Bengue, a polícia ao aperceber-se da situação “que se configurava na iminência de um conflito entre as duas partes”, viu-se obrigada a intervir "para reprimir aquilo que poderia transformar-se numa situação de agressão entre os dois grupos”.

“Fomos então obrigados a proceder à recolha dessas pessoas, que foram levadas para as esquadras da zona do Primeiro do Maio (atual Largo da Independência), a quinta e segunda esquadras, bem como para o piquete da DPIC (Direcção Provincial de Investigação Criminal)”, referiu Jorge Bengue.

A polícia confirmou que foram no total detidas 17 pessoas, salientando que o número poderia ter sido maior, “por tudo aquilo que estava a acontecer”.

“Foram todos convidados a abandonar a esquadra e neste momento estão a levar a sua vida normal”, realçou o porta-voz da polícia, reiterando que “foi uma intervenção necessária da polícia, no sentido de evitar uma situação de violência”.

“Havia um grupo que queria manifestar-se, onde havia uma prévia proibição do Governo da Província de Luanda e havia um outro grupo que, a todo o custo, por mãos próprias, quis impedir o ajuntamento daquelas pessoas que estavam naquele local”, sublinhou.

Relativamente à detenção, em particular, da equipa de jornalistas do Novo Jornal, que incluía dois repórteres, um fotógrafo e o motorista, Jorge Bengue não fez qualquer referência.

Esta versão das autoridades angolanas não coincide com os testemunhos de dois jornalistas ouvidos hoje pela Lusa, que não mencionaram problemas envolvendo um segundo grupo.

Ana Margoso e Pedro Cardoso disseram que a polícia prendeu o grupo de jovens quando se apercebeu que estavam envolvidos com o anúncio de uma manifestação anti-governamental, marcada para hoje naquele local, e que os jornalistas também foram detidos.

As 17 pessoas saíram em liberdade a meio da manhã.
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2 comentários:

Anónimo disse...

imaos Angolanos!

choro!
choro!
Quando penso da minha martirizada patria,
Patria sem prestigio nem refugio
Patria tímida por ameaças
dos chefes apenas validos p´ra praças
Patria que não me dá liberdade
que não me deixa exprimir a verdade
Chor, porque da minha geração vejo maldição,
até mesmo não posso cantar a minha boa canção
porque não há liberdade!
quo vadis minha Angola
que nos habituou a crescer com a gasosa
que nos habituou a vidas milagrosas
que nos habituou ver sermões religiosos
por padres mentiros
que se aproveitam das palavras de Deus.
Me conformo em não falar verdade
porque na minha Angola nºao há liberdade.
Coragem angolanos,
apoiem com coragem,
as organizações que tentam mundar o rumo deste pais
em benefício das novas gerações
nomeadamente o CLUB-K, ANGOLA 24 HORAS e outas
que não fracassam pela gloriosa luta.
Admito que qualquer um tenha medo
de exprimir os seu sentimentos por Angola,
mas encontramos a forma mais simples que é de comentar na net.
Este é o nosso ponto de desabafo!
qundo poderes desabafe na net com outro.
Também é uma forma de estimular aqueles que não o fazem.
Atraves deste meio, saberás q não estás sozinho,
neste mundo de desespero.
Por isso unemo-nos para fortalecermos o nosso desejo de mudar Angola. LUENA, aos 10-3-2011.
O CLAMOR DA LIBERDADE

Anónimo disse...

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Quando penso da minha martirizada patria,
Patria sem prestigio nem refugio
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que não me deixa exprimir a verdade
Chor, porque da minha geração vejo maldição,
até mesmo não posso cantar a minha boa canção
porque não há liberdade!
quo vadis minha Angola
que nos habituou a crescer com a gasosa
que nos habituou a vidas milagrosas
que nos habituou ver sermões religiosos
por padres mentiros
que se aproveitam das palavras de Deus.
Me conformo em não falar verdade
porque na minha Angola nºao há liberdade.
Coragem angolanos,
apoiem com coragem,
as organizações que tentam mundar o rumo deste pais
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nomeadamente o CLUB-K, ANGOLA 24 HORAS e outas
que não fracassam pela gloriosa luta.
Admito que qualquer um tenha medo
de exprimir os seu sentimentos por Angola,
mas encontramos a forma mais simples que é de comentar na net.
Este é o nosso ponto de desabafo!
qundo poderes desabafe na net com outro.
Também é uma forma de estimular aqueles que não o fazem.
Atraves deste meio, saberás q não estás sozinho,
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Por isso unemo-nos para fortalecermos o nosso desejo de mudar Angola. LUENA, aos 10-3-2011.
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