DESTAK – LUSA – 06 março 2011
A primeira "noite de teste" lançada por organizações anti-racistas na entrada de dezenas de bares e discotecas em 15 cidades europeias revelou "resultados alarmantes" de um clima de racismo crescente na Europa, acusaram hoje as associações envolvidas na acção.
Organizado pelo francês SOS Racismo, o movimento europeu popular anti-racista (EGAM, na sigla em inglês), criado em novembro de 2010 e que reúne quarenta associações dos 27 países da União Europeia (UE), lançou na noite de sábado a primeira "noite de teste" em diversas cidades.
"Em mais de 15 capitais europeias (...) 34 instituições apresentaram práticas discriminatórias em linhas étnicas, com sua entrada", disse o comunicado do EGAM, que "condena mais uma vez, num contexto geral na Europa, surgimento de ideologias racistas e de ódio, levando à exclusão de uma parte dos cidadãos europeus".
Estes "testes" foram conduzidos em cidades como Tirana, Antuérpia (Bélgica), Paris, Besançon (leste da França), Bucareste, Oslo e Bilbao (País Basco, Espanha).
Ciganos, africanos, árabes ou os negros que apareceram na frente das casas noturnas, bares e cafés "não foram capazes de entrar, ao contrário dos brancos, pelo que foram vítimas de discriminação", disse um porta-voz SOS Racismo, citado pela agência AFP.
"Embora as pessoas sejam alvo de discriminação por razões diversas em diferentes países, a discriminação racial aumentou em toda a Europa", segundo a EGAM, que realçou que "as forças políticas populistas e de extrema-direita tiram vantagem da crise económica e social para ganhar terreno".
"Em termos de luta contra a discriminação racial, a Europa não está à altura dos seus valores", critica a rede anti-racista, que pretende ser uma fonte de propostas para as autoridades europeias e uma voz na luta contra o anti-semitismo, o racismo e a discriminação na Europa.
A primeira "noite de teste" lançada por organizações anti-racistas na entrada de dezenas de bares e discotecas em 15 cidades europeias revelou "resultados alarmantes" de um clima de racismo crescente na Europa, acusaram hoje as associações envolvidas na acção.
Organizado pelo francês SOS Racismo, o movimento europeu popular anti-racista (EGAM, na sigla em inglês), criado em novembro de 2010 e que reúne quarenta associações dos 27 países da União Europeia (UE), lançou na noite de sábado a primeira "noite de teste" em diversas cidades.
"Em mais de 15 capitais europeias (...) 34 instituições apresentaram práticas discriminatórias em linhas étnicas, com sua entrada", disse o comunicado do EGAM, que "condena mais uma vez, num contexto geral na Europa, surgimento de ideologias racistas e de ódio, levando à exclusão de uma parte dos cidadãos europeus".
Estes "testes" foram conduzidos em cidades como Tirana, Antuérpia (Bélgica), Paris, Besançon (leste da França), Bucareste, Oslo e Bilbao (País Basco, Espanha).
Ciganos, africanos, árabes ou os negros que apareceram na frente das casas noturnas, bares e cafés "não foram capazes de entrar, ao contrário dos brancos, pelo que foram vítimas de discriminação", disse um porta-voz SOS Racismo, citado pela agência AFP.
"Embora as pessoas sejam alvo de discriminação por razões diversas em diferentes países, a discriminação racial aumentou em toda a Europa", segundo a EGAM, que realçou que "as forças políticas populistas e de extrema-direita tiram vantagem da crise económica e social para ganhar terreno".
"Em termos de luta contra a discriminação racial, a Europa não está à altura dos seus valores", critica a rede anti-racista, que pretende ser uma fonte de propostas para as autoridades europeias e uma voz na luta contra o anti-semitismo, o racismo e a discriminação na Europa.
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