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Cavaco Silva está em Angola, esteve no Brasil, em Moçambique, passeando em serviço pela Europa, no Algarve é onde está mais, se exceptuarmos Belém e a Lapa, suas residências. Onde está sempre é no antigamente. Cavaco Silva, falho de voz, com timbres semelhantes a Oliveira Salazar, assustador. Falho de inovação, um “agarrado” ao antigamente que sacode as responsabilidades que tem por dois mandatos como primeiro-ministro no Portugal Falhado.
Cavaco Silva tem sido o pior presidente da república desde que aconteceu o 25 de Abril, nem uma sombra de Sampaio, nem a mais valia de um dedo de Mário Soares. Cavaco Silva foi o presidente eleito com menos votos conseguidos nas urnas. Não nos representa com a legitimidade dos seus antecessores. Tem um objectivo: servir algo que nos é adverso. Quem não achar que o compre.
O PSD fala agora em rever a constituição e dar mais poderes ao presidente da república, querer prolongar o mandato presidencial de cinco para seis anos, permitir descaradamente governos de iniciativa presidencial, regressar ao antigamente. É o PSD que se diz interessado em resolver a “crise”. Com estas medidas? O PSD o que quer é “abafar” o poder, os poderes. O menino J do PSD, de vida fácil, Passos Coelho, anda mesmo a ver se nos trama, se trama o país, se o entrega ainda mais nas mãos das grandes corporações. O menino J, do PSD, Passos Coelho, de vida sempre fácil, distante das realidades por que passámos, privilegiado e desconhecedor dos sofrimentos que representaram viver durante o fascismo Salazar-Marcelista… O menino J, Passos Coelho, sem respeito pelos que lutaram e obtiveram a liberdade que ele teve o beneficio de usufruir praticamente desde o berço, quer voltar ao antigamente e colocar nos poderes de Cavaco, um semelhante a Salazar-Caetano-Thomaz, governos de iniciativa presidencial. Quem quer Passos Coelho desenterrar? Thomaz, o corta-fitas, o imbecil, Soares Carneiro, Arriaga, Spínola? Ou dos ainda vivos e que o PSD alberga mas que cheiram ao velho Estado Novo?
A decisão será dos portugueses, em parte, nas eleições. Se o PS está repleto de Não-Prestas, vejam bem que o PSD está a consolidar-se um perigo que saltará como uma mola para o poder, para todos os poderes, para os poderes que permitam torcidar as já raras mas ainda vigentes conquistas de Abril.
Se quiserem voltar ao antigamente já sabem: um está na presidência e outro na calha para ser primeiro-ministro. Votem neles, em vez de votarem pela liberdade por que as gerações passadas deram a vida. A escolha é vossa e o sofrimento já está a ser de quase todos e de certeza da maioria dos portugueses. A crise tem sido só para os que quase nada têm. Reparem como eles permanecem intocáveis nas suas vidas e nos seus bens.
Sócrates não presta, sabemos, os que o rodeiam são muito semelhantes a Passos Coelho e aos que o apaniguam, são mais do mesmo, sabemos. Compete ao PS reencontrar-se com as suas fundações. Compete a Portugal dizer basta. Compete-nos estarmos conscientes.
Recusemos viajar para o passado com Passos Coelho e Cavaco. Depende de todos nós.
Cavaco Silva tem sido o pior presidente da república desde que aconteceu o 25 de Abril, nem uma sombra de Sampaio, nem a mais valia de um dedo de Mário Soares. Cavaco Silva foi o presidente eleito com menos votos conseguidos nas urnas. Não nos representa com a legitimidade dos seus antecessores. Tem um objectivo: servir algo que nos é adverso. Quem não achar que o compre.
O PSD fala agora em rever a constituição e dar mais poderes ao presidente da república, querer prolongar o mandato presidencial de cinco para seis anos, permitir descaradamente governos de iniciativa presidencial, regressar ao antigamente. É o PSD que se diz interessado em resolver a “crise”. Com estas medidas? O PSD o que quer é “abafar” o poder, os poderes. O menino J do PSD, de vida fácil, Passos Coelho, anda mesmo a ver se nos trama, se trama o país, se o entrega ainda mais nas mãos das grandes corporações. O menino J, do PSD, Passos Coelho, de vida sempre fácil, distante das realidades por que passámos, privilegiado e desconhecedor dos sofrimentos que representaram viver durante o fascismo Salazar-Marcelista… O menino J, Passos Coelho, sem respeito pelos que lutaram e obtiveram a liberdade que ele teve o beneficio de usufruir praticamente desde o berço, quer voltar ao antigamente e colocar nos poderes de Cavaco, um semelhante a Salazar-Caetano-Thomaz, governos de iniciativa presidencial. Quem quer Passos Coelho desenterrar? Thomaz, o corta-fitas, o imbecil, Soares Carneiro, Arriaga, Spínola? Ou dos ainda vivos e que o PSD alberga mas que cheiram ao velho Estado Novo?
A decisão será dos portugueses, em parte, nas eleições. Se o PS está repleto de Não-Prestas, vejam bem que o PSD está a consolidar-se um perigo que saltará como uma mola para o poder, para todos os poderes, para os poderes que permitam torcidar as já raras mas ainda vigentes conquistas de Abril.
Se quiserem voltar ao antigamente já sabem: um está na presidência e outro na calha para ser primeiro-ministro. Votem neles, em vez de votarem pela liberdade por que as gerações passadas deram a vida. A escolha é vossa e o sofrimento já está a ser de quase todos e de certeza da maioria dos portugueses. A crise tem sido só para os que quase nada têm. Reparem como eles permanecem intocáveis nas suas vidas e nos seus bens.
Sócrates não presta, sabemos, os que o rodeiam são muito semelhantes a Passos Coelho e aos que o apaniguam, são mais do mesmo, sabemos. Compete ao PS reencontrar-se com as suas fundações. Compete a Portugal dizer basta. Compete-nos estarmos conscientes.
Recusemos viajar para o passado com Passos Coelho e Cavaco. Depende de todos nós.
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