Gomes Cravinho diz que tropas portuguesas não deverão ser necessárias na Guiné-Bissau
i ONLINE – LUSA
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Gomes Cravinho, disse hoje à Lusa que não deverão ser necessárias tropas portuguesas na Guiné-Bissau, apesar da decisão guineense de aceitar uma força de estabilização internacional.
Em declarações à Lusa em Díli, Gomes Cravinho disse que a decisão guineense de aceitar uma força de estabilização internacional “é um passo muito importante” e corresponde a “uma evolução natural e necessária”.
“Todos vemos na Guiné-Bissau uma enorme dificuldade em encontrar caminhos sem recurso a apoios internacionais. O princípio está adquirido e isso é muito importante”, disse, acrescentando que “é fundamental que dentro da Guiné-Bissau haja capacidade de combater o narcotráfico, que é uma das fontes dos problemas do país”.
Segundo Gomes Cravinho, é “para isso preciso o apoio internacional”, sendo que o secretário de Estado acredita “que as várias instâncias internacionais - Nações Unidas, União Africana, CEDEAO e CPLP - têm uma visão perfeitamente convergente” sobre a Guiné-Bissau.
“Facilmente encontrarão um mandato comum ou mandatarão uma dessas instituições para assumir a responsabilidade operacional”, disse.
Questionado pela Lusa se Portugal deverá participar mediante a colocação de forças na Guiné, Gomes Cravinho referiu não se perspetivar essa necessidade.
“Creio que essa questão não se colocará e o mais provável é que seja uma missão predominantemente africana. Neste momento penso que não haverá grandes problemas de recrutamento de militares para essa missão na Guiné-Bissau. Quando muito Portugal apoiará se vier a ser necessário”, defendeu.
As autoridades políticas e militares da Guiné-Bissau concordaram com o princípio da presença de uma força de estabilização, anunciou domingo em Bissau um porta-voz da presidência guineense.
**Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Gomes Cravinho, disse hoje à Lusa que não deverão ser necessárias tropas portuguesas na Guiné-Bissau, apesar da decisão guineense de aceitar uma força de estabilização internacional.
Em declarações à Lusa em Díli, Gomes Cravinho disse que a decisão guineense de aceitar uma força de estabilização internacional “é um passo muito importante” e corresponde a “uma evolução natural e necessária”.
“Todos vemos na Guiné-Bissau uma enorme dificuldade em encontrar caminhos sem recurso a apoios internacionais. O princípio está adquirido e isso é muito importante”, disse, acrescentando que “é fundamental que dentro da Guiné-Bissau haja capacidade de combater o narcotráfico, que é uma das fontes dos problemas do país”.
Segundo Gomes Cravinho, é “para isso preciso o apoio internacional”, sendo que o secretário de Estado acredita “que as várias instâncias internacionais - Nações Unidas, União Africana, CEDEAO e CPLP - têm uma visão perfeitamente convergente” sobre a Guiné-Bissau.
“Facilmente encontrarão um mandato comum ou mandatarão uma dessas instituições para assumir a responsabilidade operacional”, disse.
Questionado pela Lusa se Portugal deverá participar mediante a colocação de forças na Guiné, Gomes Cravinho referiu não se perspetivar essa necessidade.
“Creio que essa questão não se colocará e o mais provável é que seja uma missão predominantemente africana. Neste momento penso que não haverá grandes problemas de recrutamento de militares para essa missão na Guiné-Bissau. Quando muito Portugal apoiará se vier a ser necessário”, defendeu.
As autoridades políticas e militares da Guiné-Bissau concordaram com o princípio da presença de uma força de estabilização, anunciou domingo em Bissau um porta-voz da presidência guineense.
**Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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