FERNANDO SILVA
MIL MILHÕES EM SUBMARINOS, SÓ?
Pode parecer paradoxal que em país a afundar-se se gastem mil milhões de euros em algo que tem por fútil função proporcionar entretenimento a militares subservientes de políticos desonestos, senhores de guerras reais e imaginárias (futuras, nem que as tenham de provocar), mas não é. Paradoxal é os cidadãos comuns não entenderem sobre a necessidade imperiosa de os militares portugueses possuírem submarinos de última geração para se divertirem no recreio NATO e outros que considerarem por conveniente. Gastar mil milhões de euros dos contribuintes portugueses não é mais senão uma ninharia apesar de existirem portugueses a passarem fome de tudo. Que importa a saúde, a alimentação, a justiça, a educação, a habitação, o emprego,etc., etc.? Portugal precisa é de mais submarinos.
Se, como se vê, se sabe, se diz, se constata, o país está a afundar-se, o que haverá de melhor senão submarinos para salvaguardar as vidas das mais altas e podres figuras da nação lusa? Evidentemente que todos nós podemos ir ao fundo e perecer mas a altas podres figuras podem contar com os submarinos em caso de emergência. Se tomarmos em consideração que o número de altas figuras nacionais vai sempre aumentando, com filhos, enteados, amigos, boys and girls das proximidades dos dois principais partidos portugueses (PS e PSD) e mais o do senhor Portas (CDS), até que nem seria má medida encomendar mais meia dúzia de submarinos, de preferência maiores e mais caros para que assim se salvem os bafejados da elite podre que habitam na alta finança e alta politica portuguesa, de carpetes ao custo de fortuna e meia para o gabinete de Jaime Gama, de muitos e esplendorosos automoveis topo de gama para deputados, ex-deputados, ministros, familiaares e amantes...
A decisão da compra dos submarinos vem da vigência do governo de António Guterres (PS), depois apadrinhada pelo governo de Barroso-Portas (PSD-CDS). Tem sido e continua a ser voz do povo que a negociata fez reverter muitos milhões para os bolsos de individualidades e partidos políticos. Nem seria de admirar se desconhecêssemos o “rigor” de Portas nas suas teorias da poupança. Verdade que Portas pugna sempre por poupar no social, apoiando denodadamente o fomento de mais carências dos carenciados lusos. Para ele e para todos os outros, pelo que se viu e vê, pelo que se soube e sabe, os mil milhões desbaratados em submarinos foram, são, bem empregues. No apoio aos esfomeados e carenciados é que não.
Não é por acaso, devemos pensar, que a justiça portuguesa tem em mãos dois ou três processos relacionados com os submarinos… Nem será por acaso que já sabemos que vai dar em nada, graças à douta justiça dos comprados, oprimidos e acobardados que vagabundeiam por lá. Ou porque não chegaram a conclusões de existência de crimes relacionados com aquela árvore das patacas devido ao processo conter figuras da podre elite, ou porque simplesmente expiraram (deixaram?) os prazos legais para ir avante seja com o que for. Veja-se o caso Freeport e outros.
E pronto, Portugal dispõe do luxo de ter submarinos que para nada lhe servem a não ser para jogos militares no recreio da NATO. Divertimento em que as chefias militares portuguesas e de outras nações, mesmo sem posses – como a Grécia – são fanáticos. Deduza-se que tenham adquirido o vício em crianças a brincar com soldadinhos de chumbo, digamos que com seus sucedâneos na atualidade: action men, rambos e similares. Pena que agora a brincadeira seja muito mais cara e que sejam os contribuintes portugueses a pagarem, com fome. Pagam e não bufam, por tão manipulados e adormecidos estarem. Consciências adormecidas ou de todo desligadas? Fica a dúvida até que ocorra a eventualidade de acordarem quando mergulharem na fossa abissal em que esbracejamos e nos vamos afundando. Num país a afundar-se ainda mais se justifica a compra de submarinos, evidentemente.
MIL MILHÕES EM SUBMARINOS, SÓ?
Pode parecer paradoxal que em país a afundar-se se gastem mil milhões de euros em algo que tem por fútil função proporcionar entretenimento a militares subservientes de políticos desonestos, senhores de guerras reais e imaginárias (futuras, nem que as tenham de provocar), mas não é. Paradoxal é os cidadãos comuns não entenderem sobre a necessidade imperiosa de os militares portugueses possuírem submarinos de última geração para se divertirem no recreio NATO e outros que considerarem por conveniente. Gastar mil milhões de euros dos contribuintes portugueses não é mais senão uma ninharia apesar de existirem portugueses a passarem fome de tudo. Que importa a saúde, a alimentação, a justiça, a educação, a habitação, o emprego,etc., etc.? Portugal precisa é de mais submarinos.
Se, como se vê, se sabe, se diz, se constata, o país está a afundar-se, o que haverá de melhor senão submarinos para salvaguardar as vidas das mais altas e podres figuras da nação lusa? Evidentemente que todos nós podemos ir ao fundo e perecer mas a altas podres figuras podem contar com os submarinos em caso de emergência. Se tomarmos em consideração que o número de altas figuras nacionais vai sempre aumentando, com filhos, enteados, amigos, boys and girls das proximidades dos dois principais partidos portugueses (PS e PSD) e mais o do senhor Portas (CDS), até que nem seria má medida encomendar mais meia dúzia de submarinos, de preferência maiores e mais caros para que assim se salvem os bafejados da elite podre que habitam na alta finança e alta politica portuguesa, de carpetes ao custo de fortuna e meia para o gabinete de Jaime Gama, de muitos e esplendorosos automoveis topo de gama para deputados, ex-deputados, ministros, familiaares e amantes...
A decisão da compra dos submarinos vem da vigência do governo de António Guterres (PS), depois apadrinhada pelo governo de Barroso-Portas (PSD-CDS). Tem sido e continua a ser voz do povo que a negociata fez reverter muitos milhões para os bolsos de individualidades e partidos políticos. Nem seria de admirar se desconhecêssemos o “rigor” de Portas nas suas teorias da poupança. Verdade que Portas pugna sempre por poupar no social, apoiando denodadamente o fomento de mais carências dos carenciados lusos. Para ele e para todos os outros, pelo que se viu e vê, pelo que se soube e sabe, os mil milhões desbaratados em submarinos foram, são, bem empregues. No apoio aos esfomeados e carenciados é que não.
Não é por acaso, devemos pensar, que a justiça portuguesa tem em mãos dois ou três processos relacionados com os submarinos… Nem será por acaso que já sabemos que vai dar em nada, graças à douta justiça dos comprados, oprimidos e acobardados que vagabundeiam por lá. Ou porque não chegaram a conclusões de existência de crimes relacionados com aquela árvore das patacas devido ao processo conter figuras da podre elite, ou porque simplesmente expiraram (deixaram?) os prazos legais para ir avante seja com o que for. Veja-se o caso Freeport e outros.
E pronto, Portugal dispõe do luxo de ter submarinos que para nada lhe servem a não ser para jogos militares no recreio da NATO. Divertimento em que as chefias militares portuguesas e de outras nações, mesmo sem posses – como a Grécia – são fanáticos. Deduza-se que tenham adquirido o vício em crianças a brincar com soldadinhos de chumbo, digamos que com seus sucedâneos na atualidade: action men, rambos e similares. Pena que agora a brincadeira seja muito mais cara e que sejam os contribuintes portugueses a pagarem, com fome. Pagam e não bufam, por tão manipulados e adormecidos estarem. Consciências adormecidas ou de todo desligadas? Fica a dúvida até que ocorra a eventualidade de acordarem quando mergulharem na fossa abissal em que esbracejamos e nos vamos afundando. Num país a afundar-se ainda mais se justifica a compra de submarinos, evidentemente.
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