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Candidata à sucessão de Lula da Silva colhe 45% das intenções de voto
A candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff, venceria à primeira volta caso as eleições fossem agora, segundo sondagem da Vox Populi: nela, Dilma colhe 45% das intenções de voto. O sufrágio será a 3 de Outubro.
O adversário José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), averba apenas 29%, enquanto que a candidata do PV, Marina Silva, tem 8% do eleitorado. Para vencer a disputa à primeira volta, os votos válidos de um candidato devem ser superiores à soma dos votos obtidos pelos concorrentes. Os restantes candidatos não atingiram sequer 1% das intenções de voto, e 5% do universo sondado declarou voto branco ou nulo, sendo que 12% dos inquiridos se afirmou indeciso. A sondagem foi realizada no início deste mês, pelo que não reflecte o eventual impacto sobre o eleitorado resultante da estreia do tempo de antena televisivo gratuito, na noite de anteontem.
Tempo de antena cordato
Nele, os dois principais candidatos à Presidência reiteraram, em tom emocional, a preparação para assumir o cargo, ocupado por Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Enquanto o spot televisivo de Dilma Rousseff a mostrou como mulher comum, incluindo um depoimento do ex-marido da candidata, que falou da filha única, José Serra apostou em conversas gravadas em casa de prosélitos de bairros pobres de várias cidades.
A propaganda televisiva arrancou, assim, sem confrontos directos entre os principais candidatos e destacou as biografias dos presidenciáveis. Serra aproveitou ainda para explorar três pontos do seu percurso: a criação do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador), a implementação dos genéricos e, sobretudo, a actuação enquanto ministro da Saúde.
Exibindo uma foto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que não citou, Serra apresentou-se como um dos responsáveis pelo Plano Real e elencou as realizações no Ministério da Saúde, como a implantação do genérico e construção e reforma de 300 hospitais, fechando com o slogan da campanha - "o Brasil pode mais".
Lula da Silva serve concorrentes
Tanto a campanha de Dilma como a de Serra citaram Lula da Silva. Aquele surgiu por duas vezes no spot do PT justificando a sua opção por Dilma como sucessora, enquanto que o de Serra reproduziu um jingle citando o nome de Lula quatro vezes: "Quando Lula da Silva sair eu quero Zé lá" e "Sai o Silva entra o Zé".
A protagonista da estreia da campanha de Dilma foi, no entanto, a própria candidata, que recordou momentos da ditadura militar, como quando foi presa em São Paulo. "A arte de aguentar a cadeia é viver a cadeia", disse ela. O programa enfatizou ainda a sua experiência no Ministério de Minas e Energia através de um relato de Lula.
Candidata à sucessão de Lula da Silva colhe 45% das intenções de voto
A candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff, venceria à primeira volta caso as eleições fossem agora, segundo sondagem da Vox Populi: nela, Dilma colhe 45% das intenções de voto. O sufrágio será a 3 de Outubro.
O adversário José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), averba apenas 29%, enquanto que a candidata do PV, Marina Silva, tem 8% do eleitorado. Para vencer a disputa à primeira volta, os votos válidos de um candidato devem ser superiores à soma dos votos obtidos pelos concorrentes. Os restantes candidatos não atingiram sequer 1% das intenções de voto, e 5% do universo sondado declarou voto branco ou nulo, sendo que 12% dos inquiridos se afirmou indeciso. A sondagem foi realizada no início deste mês, pelo que não reflecte o eventual impacto sobre o eleitorado resultante da estreia do tempo de antena televisivo gratuito, na noite de anteontem.
Tempo de antena cordato
Nele, os dois principais candidatos à Presidência reiteraram, em tom emocional, a preparação para assumir o cargo, ocupado por Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Enquanto o spot televisivo de Dilma Rousseff a mostrou como mulher comum, incluindo um depoimento do ex-marido da candidata, que falou da filha única, José Serra apostou em conversas gravadas em casa de prosélitos de bairros pobres de várias cidades.
A propaganda televisiva arrancou, assim, sem confrontos directos entre os principais candidatos e destacou as biografias dos presidenciáveis. Serra aproveitou ainda para explorar três pontos do seu percurso: a criação do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador), a implementação dos genéricos e, sobretudo, a actuação enquanto ministro da Saúde.
Exibindo uma foto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que não citou, Serra apresentou-se como um dos responsáveis pelo Plano Real e elencou as realizações no Ministério da Saúde, como a implantação do genérico e construção e reforma de 300 hospitais, fechando com o slogan da campanha - "o Brasil pode mais".
Lula da Silva serve concorrentes
Tanto a campanha de Dilma como a de Serra citaram Lula da Silva. Aquele surgiu por duas vezes no spot do PT justificando a sua opção por Dilma como sucessora, enquanto que o de Serra reproduziu um jingle citando o nome de Lula quatro vezes: "Quando Lula da Silva sair eu quero Zé lá" e "Sai o Silva entra o Zé".
A protagonista da estreia da campanha de Dilma foi, no entanto, a própria candidata, que recordou momentos da ditadura militar, como quando foi presa em São Paulo. "A arte de aguentar a cadeia é viver a cadeia", disse ela. O programa enfatizou ainda a sua experiência no Ministério de Minas e Energia através de um relato de Lula.
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