CYG – FO – LUSA
Brasília, 19 mar (Lusa) -- O tão aguardado pronunciamento conjunto entre os Presidentes do Brasil e Estados Unidos, Dilma Rousseff e Barack Obama, seguiu mais aspetos protocolares e menos as expetativas do governo brasileiro.
Em sua fala, a Presidente do Brasil foi objetiva em relação à pretensão do país a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao passo que o seu homólogo americano foi evasivo em relação ao assunto, sem explicitar o seu apoio ao pleito brasileiro.
Obama afirmou apoiar reformas, mas não disse quais.
Dilma Rousseff iniciou seu discurso afirmando que Brasil e Estados Unidos são as duas maiores democracias da América e que a parceria entre os dois países é muito importante.
A educação e a inovação tecnológia foram destaque nos temas centrais da conversa com seu homólogo americano.
A Presidente reforçou ainda o avanço do Brasil em biotecnologia e energia limpa e ressaltou a necessidade de relações equilibradas no comércio entre os dois países.
Rousseff pediu o fim das barreiras para produtos como etanol, laranja e aço no mercado norte-americano que servem como entrave nas relações comerciais de Brasil com os EUA.
Por seu turno, Barack Obama abriu o discurso afirmando não ter sido por acaso que sua primeira viagem à América do Sul incluiu o Brasil dada à vitalidade económica que o país tem se apresentado no cenário internacional.
"O crescimento extraordinário do Brasil tem chamado a atenção do mundo". Obama destacou ainda que "sua posição de líder regional o torna um país de destaque nas negociações entre os países americanos".
Obama lembrou o Brasil como um dos principais parceiros comerciais dos EUA, porém chamou atenção para o facto de que "ainda há muito a fazer como expandir a cooperação nas áreas de ciência e tecnologia, comércio e educação".
Em sua fala, o Presidente norte-americano disse que "o Brasil quer ser um grande fornecedor de fontes renováveis de energia e os EUA querem ser um grande cliente nesta área".
Barack Obama confirmou a atuação conjunta dos dois países: "Estamos juntos em muitas frentes, como foi no terramoto do Haiti e na luta contra o narcotráfico. Hoje estamos a lançar novos esforços para ajudar as nações a combater a corrupção. Estes são apenas alguns dos exemplos do que podemos fazer juntos, na busca de um mundo mais seguro e pacífico", completou.
No início da tarde deste sábado, Obama e Rousseff participam de almoço no Palácio Itamaraty, sede da diplomacia brasileira.
Brasil-EUA: Movimentos sociais organizam protesto contra visita de Obama
Rio de Janeiro, Brasil, 19 mar (Lusa) -- Movimentos sociais vão promover um protesto contra a presença do Presidente dos EUA no Rio de Janeiro, no domingo, segunda etapa da visita oficial de Barack Obama ao Brasil.
Segundo os organizadores, o ato vai assinalar o "absurdo" de o Brasil receber "o representante maior do imperialismo com festa", numa referência à receção oferecida hoje em Brasília pela Presidente Dilma Rousseff.
Os manifestantes planeiam seguir em marcha pelas principais ruas do centro do Rio de Janeiro, onde fica o Theatro Municipal, local escolhido para o discurso de Barack Obama.
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Brasília, 19 mar (Lusa) -- O tão aguardado pronunciamento conjunto entre os Presidentes do Brasil e Estados Unidos, Dilma Rousseff e Barack Obama, seguiu mais aspetos protocolares e menos as expetativas do governo brasileiro.
Em sua fala, a Presidente do Brasil foi objetiva em relação à pretensão do país a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao passo que o seu homólogo americano foi evasivo em relação ao assunto, sem explicitar o seu apoio ao pleito brasileiro.
Obama afirmou apoiar reformas, mas não disse quais.
Dilma Rousseff iniciou seu discurso afirmando que Brasil e Estados Unidos são as duas maiores democracias da América e que a parceria entre os dois países é muito importante.
A educação e a inovação tecnológia foram destaque nos temas centrais da conversa com seu homólogo americano.
A Presidente reforçou ainda o avanço do Brasil em biotecnologia e energia limpa e ressaltou a necessidade de relações equilibradas no comércio entre os dois países.
Rousseff pediu o fim das barreiras para produtos como etanol, laranja e aço no mercado norte-americano que servem como entrave nas relações comerciais de Brasil com os EUA.
Por seu turno, Barack Obama abriu o discurso afirmando não ter sido por acaso que sua primeira viagem à América do Sul incluiu o Brasil dada à vitalidade económica que o país tem se apresentado no cenário internacional.
"O crescimento extraordinário do Brasil tem chamado a atenção do mundo". Obama destacou ainda que "sua posição de líder regional o torna um país de destaque nas negociações entre os países americanos".
Obama lembrou o Brasil como um dos principais parceiros comerciais dos EUA, porém chamou atenção para o facto de que "ainda há muito a fazer como expandir a cooperação nas áreas de ciência e tecnologia, comércio e educação".
Em sua fala, o Presidente norte-americano disse que "o Brasil quer ser um grande fornecedor de fontes renováveis de energia e os EUA querem ser um grande cliente nesta área".
Barack Obama confirmou a atuação conjunta dos dois países: "Estamos juntos em muitas frentes, como foi no terramoto do Haiti e na luta contra o narcotráfico. Hoje estamos a lançar novos esforços para ajudar as nações a combater a corrupção. Estes são apenas alguns dos exemplos do que podemos fazer juntos, na busca de um mundo mais seguro e pacífico", completou.
No início da tarde deste sábado, Obama e Rousseff participam de almoço no Palácio Itamaraty, sede da diplomacia brasileira.
Brasil-EUA: Movimentos sociais organizam protesto contra visita de Obama
Rio de Janeiro, Brasil, 19 mar (Lusa) -- Movimentos sociais vão promover um protesto contra a presença do Presidente dos EUA no Rio de Janeiro, no domingo, segunda etapa da visita oficial de Barack Obama ao Brasil.
Segundo os organizadores, o ato vai assinalar o "absurdo" de o Brasil receber "o representante maior do imperialismo com festa", numa referência à receção oferecida hoje em Brasília pela Presidente Dilma Rousseff.
Os manifestantes planeiam seguir em marcha pelas principais ruas do centro do Rio de Janeiro, onde fica o Theatro Municipal, local escolhido para o discurso de Barack Obama.
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