pede autorização para participação de forças espanholas na Líbia
12h10m
O primeiro-ministro espanhol solicitou, esta terça-feira, o apoio do parlamento para a participação das forças armadas espanholas na missão internacional na Líbia, defendendo a "legalidade e legitimidade" do envolvimento internacional na protecção dos líbios.
"A comunidade internacional não só abriu o caminho para pôr fim a acontecimentos, alguns dramáticos, mas sai ela própria reforçada de uma decisão ancorada na sua legalidade e legitimidade", disse José Luís Rodríguez Zapatero
"Sai reforçada pela forma como aprovou a sua intervenção e pelo fundamento material da decisão, o da defesa e protecção dos civis", sublinhou.
Zapatero falava numa intervenção especial no Congresso de Deputados onde solicitou, formalmente, a autorização do parlamento para a participação de Espanha na missão internacional no Líbano.
O primeiro-ministro insistiu que a "violenta reacção" das autoridades líbias às aspirações democráticas do seu povo e "flagrante e sistemática violação dos direitos humanos, foram uma "excepção" na resposta aos movimentos pró-democráticos nos países da região.
No seu discurso, o chefe do governo espanhol recordou que a intervenção na Líbia está apoiada pelas principais instituições multilaterais, incluindo a União Africana, a Liga Árabe e a União Europeia.
"Decidimos dar cumprimento ao disposto na resolução [do Conselho de Segurança da ONU], adoptando todas as medidas necessárias, incluindo as militares, para assegurar o seu cumprimento", afirmou Zapatero.
Para o primeiro-ministro "existem condições legais e politicas necessárias para que Espanha assuma as suas responsabilidades como membro da comunidades internacional", bem como as quatro condições que ele próprio impôs a qualquer participação: a resolução do CS da ONU que autorizasse o uso da força, um acordo europeu, a "cumplicidade regional" através da Liga Árabe e da União Africana e a autorização do parlamento.
Espanha antecipa que as suas tropas participem na operação da zona de exclusão aérea na líbia durante pelo menos um mês, numa missão que pode ser alargada, caso seja necessário.
Os militares que participam na componente de embargo de armas estarão destacados por pelo menos três meses, num prazo que pode também ser alargado.
De Espanha seguirão "um máximo" de 500 militares, incluindo os representantes dos quartéis gerais que estarão envolvidos nas missões.
Espanha tem na missão de exclusão aérea um total de quatro aviões de combate F-18, já no teatro de operações. Participam ainda uma fragata, um submarino e um avião de vigilância marítima.
Milhares de deslocados no leste da Líbia
11h37m
12h10m
O primeiro-ministro espanhol solicitou, esta terça-feira, o apoio do parlamento para a participação das forças armadas espanholas na missão internacional na Líbia, defendendo a "legalidade e legitimidade" do envolvimento internacional na protecção dos líbios.
"A comunidade internacional não só abriu o caminho para pôr fim a acontecimentos, alguns dramáticos, mas sai ela própria reforçada de uma decisão ancorada na sua legalidade e legitimidade", disse José Luís Rodríguez Zapatero
"Sai reforçada pela forma como aprovou a sua intervenção e pelo fundamento material da decisão, o da defesa e protecção dos civis", sublinhou.
Zapatero falava numa intervenção especial no Congresso de Deputados onde solicitou, formalmente, a autorização do parlamento para a participação de Espanha na missão internacional no Líbano.
O primeiro-ministro insistiu que a "violenta reacção" das autoridades líbias às aspirações democráticas do seu povo e "flagrante e sistemática violação dos direitos humanos, foram uma "excepção" na resposta aos movimentos pró-democráticos nos países da região.
No seu discurso, o chefe do governo espanhol recordou que a intervenção na Líbia está apoiada pelas principais instituições multilaterais, incluindo a União Africana, a Liga Árabe e a União Europeia.
"Decidimos dar cumprimento ao disposto na resolução [do Conselho de Segurança da ONU], adoptando todas as medidas necessárias, incluindo as militares, para assegurar o seu cumprimento", afirmou Zapatero.
Para o primeiro-ministro "existem condições legais e politicas necessárias para que Espanha assuma as suas responsabilidades como membro da comunidades internacional", bem como as quatro condições que ele próprio impôs a qualquer participação: a resolução do CS da ONU que autorizasse o uso da força, um acordo europeu, a "cumplicidade regional" através da Liga Árabe e da União Africana e a autorização do parlamento.
Espanha antecipa que as suas tropas participem na operação da zona de exclusão aérea na líbia durante pelo menos um mês, numa missão que pode ser alargada, caso seja necessário.
Os militares que participam na componente de embargo de armas estarão destacados por pelo menos três meses, num prazo que pode também ser alargado.
De Espanha seguirão "um máximo" de 500 militares, incluindo os representantes dos quartéis gerais que estarão envolvidos nas missões.
Espanha tem na missão de exclusão aérea um total de quatro aviões de combate F-18, já no teatro de operações. Participam ainda uma fragata, um submarino e um avião de vigilância marítima.
Milhares de deslocados no leste da Líbia
11h37m
Os combates na Líbia forçaram milhares de pessoas a abandonar as suas casas e refugiar-se no leste do país, disse o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, citando testemunhos de refugiados que chegaram ao Egipto.
"As equipas do ACNUR na fronteira egípcia com a Líbia ouviram de recém-chegados que milhares de líbios estão deslocados no leste do país, refugiados em casas, escolas e edifícios universitários", disse um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), Adrian Edwards.
Algumas dessas testemunhas disseram ter preferido fugir do país por receio dos combates no leste.
Caça americano despenhou-se na Líbia
11h15m
Um F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos despenhou-se na Líbia, durante a noite. Um tripulante foi resgatado e outro "está em processo de resgate", anunciou o comando norte-americano.
A queda do F-15 terá sido causada por uma falha técnica e não por fogo hostil, garantiu Vince Crawley, porta-voz do comando norte-americano em África à agência Reuters.
O aparelho despenhou-se numa área descampada perto de Benghazi. Um dos tripulantes ejectou-se e foi resgatado por rebeldes que estão a combater as forças leais a Kadafi, avançou a edição electrónica do "Daily Telegraph", esta terça-feira.
O correspondente do jornal britânico na Líbia, Rob Crilly, acrescenta que outro tripulante conseguiu também ejectar-se e foi resgatado pelas forças norte-americanas.
Pela terceira noite consecutiva, as forças aliadas efectuaram ataques aéreos com vista à protecção de civis das forças leais ao líder Muammar Kadafi.
40 mortos num ataque das forças de Kadafi a Misrata
10h41m
Um ataque das forças leais a Kadafi, segunda-feira, na cidade de Misrata, fez 40 mortos, segundo um residente citado pela agência Reuters.
Mohammed Ahmed recebeu este balanço de um responsável médico dos rebeldes que combatem as forças de Kadafi, que não soube indicar quantas das vítimas eram civis ou combatentes.
Presidente do Iémen disposto a abandonar o poder no fim do ano
11h40m
Um porta-voz do presidente iemenita disse, esta terça-feira, à agência noticiosa AP, que Ali Abdullah Saleh está disposto a abandonar o poder até ao fim do ano numa transição "constitucional".
O porta-voz Ahmed al-Sufi disse à AP que Ali Abdullah Saleh informou dirigentes do governo, comandantes militares e líderes tribais das suas intenções na segunda-feira à noite, acrescentando que o presidente se comprometeu a não passar o poder aos militares (como aconteceu recentemente no Egipto).
Desde o início de Fevereiro que o presidente, no poder há 32 anos, é contestado por um levantamento popular que já resultou em confrontos que causaram dezenas de mortos.
Até agora, Ali Abdullah Saleh comprometera-se apenas a não se recandidatar à presidência, mas insistira em cumprir o mandato até ao fim e ficar no poder até 2013.
Nos últimos dias, vários líderes militares e detentores de cargos públicos demitiram-se e juntaram-se à oposição. Os embaixadores iemenitas no Paquistão, no Qatar e em Espanha seguiram o mesmo exemplo e manifestaram apoio aos oposicionistas, noticiou o jornal do "Dubai Gulf News".
Também os jornalistas do diário "14 de Outubro", um jornal estatal de Aden (sul), decidiram suspender a publicação do título, em protesto contra "as ingerências do Ministério da Informação".
Na capital, Sanaa, há tanques de facções rivais do exército a ocupar posições estratégicas. Segundo a agência noticiosa francesa AFP, alguns dos tanques pertencem a unidades fiéis ao general Ali Mohsen al-Ahmar, que na segunda-feira anunciou ter-se juntado à oposição. Outros blindados são da guarda presidencial, dirigida pelo filho do presidente, Ahmed, e das forças especiais, comandadas por um sobrinho, Tarek.
Revolução no Egipto causou 685 mortos
11h43m
Um total de 685 pessoas morreram e mais de cinco mil ficaram feridas durante a revolução egípcia, de 25 de Janeiro a 11 de Fevereiro, segundo um relatório da comissão responsável pela investigação dos incidentes.
O relatório, elaborado por um comité do Conselho de Direitos Humanos egípcio, revela as irregularidades cometidas pelas forças de segurança do ex-presidente Hosni Mubarak contra os manifestantes durante a revolução, bem como os nomes de empresários, dirigentes da polícia e altos funcionários implicados nos ataques contra os manifestantes.
O estudo foi entregue à Junta Militar, que dirige o país, ao primeiro-ministro egípcio, Esam Sharaf, e à Procuradoria-Geral, e foi feito com base em informações oferecidas pelos hospitais, que receberam e assistiram as vítimas.
O relatório explica que 1200 manifestantes ficaram feridos nos olhos e que alguns perderam a vista, o que segundo o estudo revela a intenção de matar da parte da polícia.
*As horas mencionadas correspondem a Portugal continental - ** Título da postagem FB
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