
ANGOLA PRESS
Brasília - A localidade do Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul, sediará, entre os próximos dias 16 e 19, a maior mobilização indígena do Brasil, que reunirá mais de 800 lideranças de diversas etnias.
O VII Acampamento Terra Livre, instância máxima de decisão do movimento indígena brasileiro, avaliará as conquistas, reivindicações e pedidos não atendidos dos seus povos e elaborará propostas para uma nova política indígena brasileira.
Estas propostas serão apresentadas aos candidatos à Presidência do Brasil.
Outro objectivo do encontro, de acordo com os organizadores, é sensibilizar a sociedade brasileira para a grave situação dos indígenas que vivem em Mato Grosso do Sul, nomeadamente os Guarani Kaiowá.
Segundo o Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil - 2009, divulgado em Julho deste ano pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), 54 por cento dos assassínios de indígenas no país foram registados no Mato Grosso do Sul.
De acordo com a entidade, os Guarani Kaiowá constituem hoje a maior etnia do Brasil e a que mais sofre os efeitos de um modelo de ocupação e de exploração de terras para o agronegócio.
A agenda do VII Acampamento Terra Livre terá como foco principal a demarcação de terras, a criminalização de lideranças e os impactos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de grandes empreendimentos em terras indígenas, como a transposição do Rio São Francisco e a construção da hidroeléctrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Estado do Pará.
Será discutido ainda o Estatuto dos Povos Indígenas, assim como a reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Brasília - A localidade do Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul, sediará, entre os próximos dias 16 e 19, a maior mobilização indígena do Brasil, que reunirá mais de 800 lideranças de diversas etnias.
O VII Acampamento Terra Livre, instância máxima de decisão do movimento indígena brasileiro, avaliará as conquistas, reivindicações e pedidos não atendidos dos seus povos e elaborará propostas para uma nova política indígena brasileira.
Estas propostas serão apresentadas aos candidatos à Presidência do Brasil.
Outro objectivo do encontro, de acordo com os organizadores, é sensibilizar a sociedade brasileira para a grave situação dos indígenas que vivem em Mato Grosso do Sul, nomeadamente os Guarani Kaiowá.
Segundo o Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil - 2009, divulgado em Julho deste ano pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), 54 por cento dos assassínios de indígenas no país foram registados no Mato Grosso do Sul.
De acordo com a entidade, os Guarani Kaiowá constituem hoje a maior etnia do Brasil e a que mais sofre os efeitos de um modelo de ocupação e de exploração de terras para o agronegócio.
A agenda do VII Acampamento Terra Livre terá como foco principal a demarcação de terras, a criminalização de lideranças e os impactos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de grandes empreendimentos em terras indígenas, como a transposição do Rio São Francisco e a construção da hidroeléctrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Estado do Pará.
Será discutido ainda o Estatuto dos Povos Indígenas, assim como a reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai).
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