
CORREIO DO BRASIL - Redação, de São Paulo – 15 setembro 2010
No dia 3 de outubro a maioria das brasileiras votará em Dilma Rousseff para presidenta. É o que aponta a mais recente pesquisa CNT/Sensus, divulgada na véspera. De acordo com o levantamento, a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando é a preferida entre 46,9% das eleitoras. Na medida em que Dilma ficou mais conhecida, mais mulheres se posicionaram ao seu lado. Algo semelhante aconteceu com o candidato José Serra, só que no caminho inverso. Com a campanha na rua, o tucano caiu a cada pesquisa e perdeu a simpatia das eleitoras, principalmente após a onda de denúncias que patrocina contra a candidata petista.
Em setembro no ano passado, Serra liderava a corrida presidencial entre o eleitorado feminino, com 38,9%. Um ano depois, ele está com 27,1%, ou seja: quase 20 pontos atrás de Dilma. A candidata escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tem ampla vantagem em todos os níveis de escolaridade, regiões brasileiras, faixas etárias e salariais. O Instituto entrevistou dois mil eleitores, em 136 municípios brasileiros de 24 estados, nas cinco regiões brasileiras, no período de 10 a 12 de setembro. Dilma fez campanha, nesta quarta-feira, por cidades mineiras, onde busca consolidar sua vantagem de mais de 20 pontos sobre o concorrente José Serra (PSDB).
Fora em FHC
Pela manhã, em Minas Gerais, a candidata petista optou por não fazer novos comentários sobre o possível caso de tráfico de influência na Casa Civil nem sobre o vazamento de dados da Receita Federal.
– Não vou ficar sendo pautada por este caso. Hoje vim fazer proposta – disse Dilma em entrevista durante um encontro com a militância petista em Varginha (MG). A candidata disse que já deu “bastante satisfação” ao eleitorado sobre as denúncias.
Dilma, porém, fez questão de comentar a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) à imprensa.
– Isso vou comentar – disse ela, sobre o fato de FHC ter chamado Lula de autoritário ao pedir a extinção do DEM. Para o político tucano, isso seria extrapolar o poder político ao fazer campanha para a petista.
Amiga do presidente, Dilma afirmou que há “uma diferença substantiva entre o DEM dizer que quer acabar com a nossa raça” e o que foi dito pelo presidente Lula em comício na segunda-feira, em Joinville (SP).
– Isso (a ameaça do antigo PFL, hoje DEM) é política de extermínio. Nós dizíamos que vamos ganhar deles (DEM) na eleição. Para tirá-los tem que ser no voto – afirmou.
Enquanto Lula falava dentro do contexto eleitoral, lembrou Dilma, o partido de extrema direita englobou outro sentido.
– O que o DEM falou de nós não estava no contexto eleitoral. Foi o método golpista de tirar as pessoas (do poder). Derrotar qualquer pessoa na eleição é ato que faz parte do processo democrático. O que estamos dizendo é que gostaremos de derrotar o DEM na eleição. São nossos adversários, não vejo nenhuma manifestação estranha nisso. Foi neste contexto que o presidente Lula falou – acrescentou Dilma.
Segundo o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, FHC deve estar sofrendo de uma síndrome do abandono:
– Como ele não é apresentado, como os aliados têm vergonha de apresentá-lo, vergonha de colocá-lo no programa eleitoral, têm vergonha do governo dele, é natural que uma pessoa que está com síndrome de abandono quando tem oportunidade de falar, fala bobagem.
MAIS TÍTULOS
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- Dilma chama de ‘factoide’ a onda de denúncia dos tucanos
- Brasil precisa oferecer mais oportunidades e combater desigualdades, diz Marina
- Filha de Serra presta depoimento junto à PF na companhia do marido
No dia 3 de outubro a maioria das brasileiras votará em Dilma Rousseff para presidenta. É o que aponta a mais recente pesquisa CNT/Sensus, divulgada na véspera. De acordo com o levantamento, a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando é a preferida entre 46,9% das eleitoras. Na medida em que Dilma ficou mais conhecida, mais mulheres se posicionaram ao seu lado. Algo semelhante aconteceu com o candidato José Serra, só que no caminho inverso. Com a campanha na rua, o tucano caiu a cada pesquisa e perdeu a simpatia das eleitoras, principalmente após a onda de denúncias que patrocina contra a candidata petista.
Em setembro no ano passado, Serra liderava a corrida presidencial entre o eleitorado feminino, com 38,9%. Um ano depois, ele está com 27,1%, ou seja: quase 20 pontos atrás de Dilma. A candidata escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tem ampla vantagem em todos os níveis de escolaridade, regiões brasileiras, faixas etárias e salariais. O Instituto entrevistou dois mil eleitores, em 136 municípios brasileiros de 24 estados, nas cinco regiões brasileiras, no período de 10 a 12 de setembro. Dilma fez campanha, nesta quarta-feira, por cidades mineiras, onde busca consolidar sua vantagem de mais de 20 pontos sobre o concorrente José Serra (PSDB).
Fora em FHC
Pela manhã, em Minas Gerais, a candidata petista optou por não fazer novos comentários sobre o possível caso de tráfico de influência na Casa Civil nem sobre o vazamento de dados da Receita Federal.
– Não vou ficar sendo pautada por este caso. Hoje vim fazer proposta – disse Dilma em entrevista durante um encontro com a militância petista em Varginha (MG). A candidata disse que já deu “bastante satisfação” ao eleitorado sobre as denúncias.
Dilma, porém, fez questão de comentar a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) à imprensa.
– Isso vou comentar – disse ela, sobre o fato de FHC ter chamado Lula de autoritário ao pedir a extinção do DEM. Para o político tucano, isso seria extrapolar o poder político ao fazer campanha para a petista.
Amiga do presidente, Dilma afirmou que há “uma diferença substantiva entre o DEM dizer que quer acabar com a nossa raça” e o que foi dito pelo presidente Lula em comício na segunda-feira, em Joinville (SP).
– Isso (a ameaça do antigo PFL, hoje DEM) é política de extermínio. Nós dizíamos que vamos ganhar deles (DEM) na eleição. Para tirá-los tem que ser no voto – afirmou.
Enquanto Lula falava dentro do contexto eleitoral, lembrou Dilma, o partido de extrema direita englobou outro sentido.
– O que o DEM falou de nós não estava no contexto eleitoral. Foi o método golpista de tirar as pessoas (do poder). Derrotar qualquer pessoa na eleição é ato que faz parte do processo democrático. O que estamos dizendo é que gostaremos de derrotar o DEM na eleição. São nossos adversários, não vejo nenhuma manifestação estranha nisso. Foi neste contexto que o presidente Lula falou – acrescentou Dilma.
Segundo o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, FHC deve estar sofrendo de uma síndrome do abandono:
– Como ele não é apresentado, como os aliados têm vergonha de apresentá-lo, vergonha de colocá-lo no programa eleitoral, têm vergonha do governo dele, é natural que uma pessoa que está com síndrome de abandono quando tem oportunidade de falar, fala bobagem.
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