quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NEGOCIATA SUBMARINA

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PORTUGAL DIRETO

FARTEM-SE VILÕES!

Estamos nas lonas. Há portugueses, em Portugal, que já passam fome. Portugal está de rastos mas governo e presidência da república, assembleia da república, instituições e corporações estatais gastam os recursos de todos em proveito de somente alguns. Assim também se pode interpretar com a negociata dos submarinos ou dos carros de combate Pandur. Voam milhares de milhões para os bolsos dos que não precisam em detrimento dos estômagos de muitos miseráveis. Em detrimento da saúde e da educação. Mas isso é bom, é útil, dizem eles. Eles, a clique que está sempre pronta a espoliar o país. Por responsabilidades deles Portugal está a caminhar para o abismo, a ir ao fundo.

Não faz mal, já temos dois submarinos e uma caterva de Pandures para combater a fome, a miséria, o desemprego e todas as carências que assolam os portugueses. Dizem eles, mentindo, e falando das pseudo-utilidades dos gastos astronómicos de milhares de milhões para nada. Conversa fiada de parasitas que sempre existiram e que cada vez mais se multiplicam ao arrastarem para as práticas do cambalacho familiares e amigos.

Nem precisamos de ouvir, ver, ou saber de mais nada. Ou talvez sim. Vale sempre a pena saber o que dizem os que nos dominam e roubam a dignidade em troca de objectivos que os beneficiam, os trazem felizes e convencidos de que nos enganam. Não é engano mas sim cobardia, por isso há portugueses de primeira e de segunda, até de terceira classe, os famintos.

Até quando? Talvez para sempre. Fartem-se vilões.

FUTURO JUSTIFICA “TRIDENTE”, diz armada

MANUEL CARLOS FREIRE – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 09 setembro 2010

Ministro defende compra dos submarinos e advoga "prestação de contas" aos contribuintes.

Os mais de mil milhões de euros empregues na compra dos dois novos submarinos correspondem a "5%" do rendimento anual de "20 mil milhões de euros" estimados para a exploração do mar português dentro de alguns anos, afirmou ontem o comandante da Armada, almirante Melo Gomes.

O chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) usava o mais recente argumento comparativo para contextualizar - e desvalorizar - a constante atenção dada aos custos do programa, pela sua dimensão e num tempo de forte crise financeira.

"Apesar da ocorrência de periódicas miopias marítimas, veio a prevalecer a força da razão. Infelizmente, em contraciclo económico. É um preço, que se paga, sem dúvida muito caro, mas muito mais caro seria não podermos dispor daquilo que nos pertence" e se prevê crescer exponencialmente (recursos energéticos, minerais) com o alargamento da plataforma continental, sustentou o CEMA.

O ministro da Defesa também assumiu o ónus político desta compra neste momento: "Continuemos a fazer a demonstração pública da necessidade de manter a capacidade submarina nas Forças Armadas Portuguesas", dada a sua "capacidade dissuasora e de defesa avançada", a "importância crescente do mar e das zonas marítimas" sob jurisdição portuguesa e, ainda, a das obrigações militares internacionais do País.

"É um dever nosso de prestação de contas aos nossos concidadãos" e de "demonstração pública da necessidade dos submarinos", declarou Augusto Santos Silva, pois são um "bem de todos" e "um activo" que oferece "uma vantagem" adicional ao Estado na cena internacional.

Perante uma assistência em que estavam representantes do consórcio alemão, que construiu os submarinos e se comprometeu a fornecer contrapartidas de valor equivalente ao do programa, Augusto Santos Silva enfatizou que "os contratos estão a ser cumpridos exemplarmente" por Portugal.

Como o fabricante ainda tem por cumprir "62%" das contrapartidas (mais de 700 milhões de euros), quando faltam 25 meses para o fim do contrato e meio ano para a recepção do novo submarino (talvez o último grande trunfo do Estado), o ministro sublinhou ser "tempo de encontrar uma nova dinâmica no cumprimento das contrapartidas por parte do consórcio fornecedor dos submarinos".

"Estes dias, estas semanas, é o tempo próprio para que esse impulso que é preciso dar", frisou.
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