
MARGARIDA VAQUEIRO LOPES – ECONÓMICO – 01 outubro 2010
A comunidade brasileira em Portugal parece dividida sobre quem deve ser o sucessor de Lula. A maioria reconhece o trabalho de Lula, mas tem muitas dúvidas sobre a sua protegida, Dilma Rousseff.
São cerca de 23 mil os brasileiros residentes em Portugal que vão às urnas no dia 3 de Outubro para escolher o sucessor de um dos mais populares presidentes do Brasil. O colégio eleitoral português, nas últimas eleições, foi reflexo daquilo que aconteceria a um oceano de distância: elegeu Lula da Silva e renovou o mandato do líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Palácio do Planalto.
Apesar de a corrida deste ano parecer praticamente decidida no Brasil, com Dilma Rousseff, a candidata do PT, a seguir isolada na frente, com 50% das intenções de voto e uma vantagem de 23 pontos percentuais do seu principal adversário, José Serra (PSDB), em Portugal as opiniões dividem-se. O Diário Económico falou com alguns brasileiros que há anos trocaram o seu país natal pela ponta Oeste da Europa para saber como estão a viver este período eleitoral à distância. E apesar de alguns não revelarem qual o candidato em que vão votar, todos garantiram a ida à reitoria da Universidade de Lisboa para cumprir o seu dever - e obrigação - eleitoral.
Celso Souza, embaixador do Brasil em Portugal há cerca de três anos, acredita que "o Brasil é [agora] muito mais chamado a dar a sua opinião" e tem "um papel mais efectivo como bandeira dos países em desenvolvimento". Uma posição que, segundo o diplomata, não deverá ser posta em causa durante os próximos anos, não importa qual o candidato que assumir a liderança do gigante sul-americano.
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A comunidade brasileira em Portugal parece dividida sobre quem deve ser o sucessor de Lula. A maioria reconhece o trabalho de Lula, mas tem muitas dúvidas sobre a sua protegida, Dilma Rousseff.
São cerca de 23 mil os brasileiros residentes em Portugal que vão às urnas no dia 3 de Outubro para escolher o sucessor de um dos mais populares presidentes do Brasil. O colégio eleitoral português, nas últimas eleições, foi reflexo daquilo que aconteceria a um oceano de distância: elegeu Lula da Silva e renovou o mandato do líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Palácio do Planalto.
Apesar de a corrida deste ano parecer praticamente decidida no Brasil, com Dilma Rousseff, a candidata do PT, a seguir isolada na frente, com 50% das intenções de voto e uma vantagem de 23 pontos percentuais do seu principal adversário, José Serra (PSDB), em Portugal as opiniões dividem-se. O Diário Económico falou com alguns brasileiros que há anos trocaram o seu país natal pela ponta Oeste da Europa para saber como estão a viver este período eleitoral à distância. E apesar de alguns não revelarem qual o candidato em que vão votar, todos garantiram a ida à reitoria da Universidade de Lisboa para cumprir o seu dever - e obrigação - eleitoral.
Celso Souza, embaixador do Brasil em Portugal há cerca de três anos, acredita que "o Brasil é [agora] muito mais chamado a dar a sua opinião" e tem "um papel mais efectivo como bandeira dos países em desenvolvimento". Uma posição que, segundo o diplomata, não deverá ser posta em causa durante os próximos anos, não importa qual o candidato que assumir a liderança do gigante sul-americano.
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