CORREIO DO BRASIL - Brasília – 05 outubro 2010
Candidata ao Palácio do Planalto e campeã do primeiro turno das eleições, Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que sua campanha não permitirá mais que ataques vis e de baixo nível do adversário fiquem sem resposta. Segundo ela, está em estudo uma forma de esclarecer as dúvidas estimuladas nos eleitores pelos boatos.
– Foi uma campanha tanto mais difícil porque quem me acusava não aparecia. Teve uma campanha insidiosa que não lança verdades. Nós estamos pensando em como nos comportar. Seguramente vamos fazer um movimento para esclarecer nossa posição sobre essas questões – explicou.
Ela lamentou que os adversários políticos tenham feito campanha negativa e espalhado boatos, calúnias e difamações.
Apoio maciço
Os governadores eleitos que fazem parte da base do governo, além de deputados e senadores deverão todos trabalhar em busca de votos para a candidata petista, Dilma Rousseff, no segundo turno. Os comitês de campanha deverão ser mantidos, para ajudar no trabalho.
– Vamos manter toda a estrutura do primeiro turno para continuar a campanha – disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao sair de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o assunto.
Padilha disse que o presidente Lula não irá se licenciar do cargo para ajudar na campanha, mas que continuará trabalhando para que Dilma seja eleita no dia 31 de outubro.
– Ele vai continuar cuidando do país, mas vai se envolver integralmente na campanha de sua candidata”, comentou. “E essa conversa de hoje foi para pedir o envolvimento de todos – afirmou.
A reunião no Palácio da Alvorada contou com a participação dos governadores da base eleitos, de parlamentares e de ministros para falar de balanço dos resultados nas urnas e também estratégias de campanha.
Em busca de votos para o segundo turno, a coordenação da campanha de Dilma pretende estabelecer um diálogo com os eleitores de Marina Silva, candidata que ficou em terceiro lugar.
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– Vamos conversar sim com a Marina. E não só com ela, mas também com organizações e entidades que a apoiaram. E também queremos estabelecer um grande diálogo com o eleitor da Marina – afirmou.
Para o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSDB), o diálogo com Marina deve ser “respeitoso, respeitando o tempo dela, o tempo do PV”.
Segundo ele, o segundo turno é uma oportunidade de debater as propostas para o país “e não essas denúncias fachistas que fomos vítimas nos últimos dias e que lembram o século 19”.
União do país
Vice-presidente da República José Alencar (PRB) defendeu na manhã desta terça-feira, em Belo Horizonte, a “união de todo o país” em nome da candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência.
– Chegamos com um resultado vencedor no primeiro turno. A regra do jogo permite que a gente ganhe novamente – afirmou.
Durante toda a entrevista concedida à imprensa ao lado do candidato derrotado ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, Alencar fez questão de citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetidas vezes. Ele disse que a vitória de Dilma representará a gratidão não só dos mineiros, mas de todos os brasileiros ao trabalho desenvolvido por Lula ao longo dos últimos oito anos.
Tentando valorizar o protagonismo de Minas na disputa, ele criticou a suposta hegemonia de São Paulo.
– Me preocupa a hegemonia paulista. E é muito importante que as forças políticas estejam juntas – enfatizou. (fim)
Espetáculo de baixaria na TV contra Lula e Dilma sai do ar
CORREIO DO BRASIL - Rio de Janeiro
Logo após 46,91% dos brasileiros votarem na candidata Dilma Rousseff, indicada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo da ira de um dos convidados do programa Manhattan Connection, exibido no canal GNT, para assinantes. Na noite de domingo, o humorista Marcelo Madureira, integrante do grupo de comediantes Casseta & Planeta, xingou o presidente Lula de “impostor, vagabundo e picareta”.
Madureira, ao vivo, teceu seus comentários também sobre Dilma e foi aplaudido por seu colega de ultradireita Diogo Mainardi. Nas reprises apresentadas na madrugada, às 10h e às 14h desta segunda-feira, porém, o discurso de Madureira aparece cortado. Na versão que está no site oficial do GNT, a série de baixarias também foi excluída. A emissora não se pronunciou sobre o assunto até a noite desta terça-feira.
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– Vamos conversar sim com a Marina. E não só com ela, mas também com organizações e entidades que a apoiaram. E também queremos estabelecer um grande diálogo com o eleitor da Marina – afirmou.
Para o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSDB), o diálogo com Marina deve ser “respeitoso, respeitando o tempo dela, o tempo do PV”.
Segundo ele, o segundo turno é uma oportunidade de debater as propostas para o país “e não essas denúncias fachistas que fomos vítimas nos últimos dias e que lembram o século 19”.
União do país
Vice-presidente da República José Alencar (PRB) defendeu na manhã desta terça-feira, em Belo Horizonte, a “união de todo o país” em nome da candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência.
– Chegamos com um resultado vencedor no primeiro turno. A regra do jogo permite que a gente ganhe novamente – afirmou.
Durante toda a entrevista concedida à imprensa ao lado do candidato derrotado ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, Alencar fez questão de citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetidas vezes. Ele disse que a vitória de Dilma representará a gratidão não só dos mineiros, mas de todos os brasileiros ao trabalho desenvolvido por Lula ao longo dos últimos oito anos.
Tentando valorizar o protagonismo de Minas na disputa, ele criticou a suposta hegemonia de São Paulo.
– Me preocupa a hegemonia paulista. E é muito importante que as forças políticas estejam juntas – enfatizou. (fim)
Espetáculo de baixaria na TV contra Lula e Dilma sai do ar
CORREIO DO BRASIL - Rio de Janeiro
Logo após 46,91% dos brasileiros votarem na candidata Dilma Rousseff, indicada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo da ira de um dos convidados do programa Manhattan Connection, exibido no canal GNT, para assinantes. Na noite de domingo, o humorista Marcelo Madureira, integrante do grupo de comediantes Casseta & Planeta, xingou o presidente Lula de “impostor, vagabundo e picareta”.
Madureira, ao vivo, teceu seus comentários também sobre Dilma e foi aplaudido por seu colega de ultradireita Diogo Mainardi. Nas reprises apresentadas na madrugada, às 10h e às 14h desta segunda-feira, porém, o discurso de Madureira aparece cortado. Na versão que está no site oficial do GNT, a série de baixarias também foi excluída. A emissora não se pronunciou sobre o assunto até a noite desta terça-feira.
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