
JORNAL DE NOTÍCIAS – 01 outubro 2010
A operação militar para resgatar na noite de ontem, quinta-feira, o presidente equatoriano Rafael Correa de um hospital cercado por polícias rebeldes fez dois mortos e 37 feridos, declarou um porta-voz da Cruz Vermelha, Fernando Gandarillas.
"Dois polícias morreram após terem sido transferidos para o hospital", declarou Gandarillas.
A mesma fonte acrescentou que outras 37 pessoas ficaram feridas nas trocas de tiros entre forças fiéis ao governo e agentes os agentes rebeldes, que protestavam contra uma lei que suprimia alguns dos seus prémios.
Mais cedo, a Cruz Vermelha já tinha dado conta de pelo menos 50 feridos em confrontos entre polícias e apoiantes de Correa que se tentavam aproximar do hospital onde o chefe de Estado se refugiou.
O presidente Correa qualificou "de tentativa de golpe de Estado" o levantamento de centena de polícias e militares que tomaram de assalto o Congresso, vários postos da polícia e o aeroporto de Quito na quinta feira de manhã.
Rafael Correa assegurou que os polícias em conflito com o seu governo procuraram assassiná-lo no hospital onde esteve sequestrado na quinta-feira durante 12 horas, sendo resgatado graças a eficácia do trabalho das forças leais.
Correa agradeceu particularmente ao Grupo de operações especiais (GOE) da polícia "que foi muito leal e protegeu as instalações do hospital da polícia".
"Sem isso, esta horda de selvagens que queria matar, que queria sangue, teria entrado no hospital para procurar o presidente e eu não estaria aqui para vos contar porque já teria passado para outro mundo", declarou o chefe do Estado, desde o palácio presidencial.
"O GOE supervisionou as instalações do hospital e impediu de entrar essa multidão que se encontrava perto. Muitos estavam à civil, com o rosto tapado com T-shirts, armas automáticas, e reprimiam o povo equatoriano", acrescentou.
Fidel Castro diz que "golpe de Estado no Equador falhou"
O líder histórico comunista cubano Fidel Castro considerou que "a tentativa de golpe de Estado" de ontem, quinta-feira, contra o presidente equatoriano Rafael Correa "falhou". A noite violenta que se viveu no Equador já espoletou múltiplas reacções pelos países da América do Sul que pedem a condenação dos "responsáveis pela tentativa de golpe de Estado".
"O presidente Rafael Correa mostra-se firme e intratável. O povo está muito melhor organizado. O golpe de Estado militar, segundo a minha opinião, já falhou", escreveu o antigo presidente cubano, 84 anos, no site de Internet Cubadebate.cu.
Castro considerou que após as vigorosas condenações manifestadas pelos líderes latino-americanos, pela Organização dos Estados americanos (OEA), reunida de urgência em Washington, "incluindo" a representante dos Estados Unidos, "não tiveram outra escolha" senão condenar a tentativa de golpe de Estado.
O governo de Raul Castro, irmão e sucessor de Fidel, denunciou firmemente a tentativa "de golpe de Estado" e pediu aos Estados Unidos para se manifestarem se não fossem "cúmplices".
A uma só voz, os Chefes de Estado sul-americanos condenam “tentativa de golpe de Estado”
Hoje, sexta-feira, os chefes de Estado sul-americanos apelaram, numa declaração comum em Buenos Aires, ao julgamento e condenação dos "responsáveis pela tentativa de golpe de Estado" contra o Presidente equatoriano Rafael Correa.
Os presidentes "expressam a necessidade de ver os responsáveis pela tentativa de golpe de Estado julgados e condenados e reafirmam o seu apoio ao governo constitucional" do Equador, segundo o texto lido pelo chefe da diplomacia argentina, Hector Timerman.
Os presidentes sul-americanos, que decidiram reunir-se em cimeira de urgência para auxiliar Rafael Correa, tomaram a decisão de enviar de imediato, para Quito, os seus ministros dos Negócios Estrangeiros.
Os Presidentes Alan Garcia (Peru), Hugo Chavez (Venezuela), Sebastian Pinera (Chile), Evo Morales (Bolívia), Juan Manuel Santos (Colômbia) e José Mujica (Uruguai) encontravam-se junto do antigo chefe de Estado Nestor Kichner, secretário geral da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).
Os chefes de Estado "condenam energicamente" a rebelião de polícias e militares e o sequestro de Rafael Correa, e afirmam-se determinados a "não tolerar qualquer nova tentativa contra a autoridade institucional", adianta a nota.
.
A operação militar para resgatar na noite de ontem, quinta-feira, o presidente equatoriano Rafael Correa de um hospital cercado por polícias rebeldes fez dois mortos e 37 feridos, declarou um porta-voz da Cruz Vermelha, Fernando Gandarillas.
"Dois polícias morreram após terem sido transferidos para o hospital", declarou Gandarillas.
A mesma fonte acrescentou que outras 37 pessoas ficaram feridas nas trocas de tiros entre forças fiéis ao governo e agentes os agentes rebeldes, que protestavam contra uma lei que suprimia alguns dos seus prémios.
Mais cedo, a Cruz Vermelha já tinha dado conta de pelo menos 50 feridos em confrontos entre polícias e apoiantes de Correa que se tentavam aproximar do hospital onde o chefe de Estado se refugiou.
O presidente Correa qualificou "de tentativa de golpe de Estado" o levantamento de centena de polícias e militares que tomaram de assalto o Congresso, vários postos da polícia e o aeroporto de Quito na quinta feira de manhã.
Rafael Correa assegurou que os polícias em conflito com o seu governo procuraram assassiná-lo no hospital onde esteve sequestrado na quinta-feira durante 12 horas, sendo resgatado graças a eficácia do trabalho das forças leais.
Correa agradeceu particularmente ao Grupo de operações especiais (GOE) da polícia "que foi muito leal e protegeu as instalações do hospital da polícia".
"Sem isso, esta horda de selvagens que queria matar, que queria sangue, teria entrado no hospital para procurar o presidente e eu não estaria aqui para vos contar porque já teria passado para outro mundo", declarou o chefe do Estado, desde o palácio presidencial.
"O GOE supervisionou as instalações do hospital e impediu de entrar essa multidão que se encontrava perto. Muitos estavam à civil, com o rosto tapado com T-shirts, armas automáticas, e reprimiam o povo equatoriano", acrescentou.
Fidel Castro diz que "golpe de Estado no Equador falhou"
O líder histórico comunista cubano Fidel Castro considerou que "a tentativa de golpe de Estado" de ontem, quinta-feira, contra o presidente equatoriano Rafael Correa "falhou". A noite violenta que se viveu no Equador já espoletou múltiplas reacções pelos países da América do Sul que pedem a condenação dos "responsáveis pela tentativa de golpe de Estado".
"O presidente Rafael Correa mostra-se firme e intratável. O povo está muito melhor organizado. O golpe de Estado militar, segundo a minha opinião, já falhou", escreveu o antigo presidente cubano, 84 anos, no site de Internet Cubadebate.cu.
Castro considerou que após as vigorosas condenações manifestadas pelos líderes latino-americanos, pela Organização dos Estados americanos (OEA), reunida de urgência em Washington, "incluindo" a representante dos Estados Unidos, "não tiveram outra escolha" senão condenar a tentativa de golpe de Estado.
O governo de Raul Castro, irmão e sucessor de Fidel, denunciou firmemente a tentativa "de golpe de Estado" e pediu aos Estados Unidos para se manifestarem se não fossem "cúmplices".
A uma só voz, os Chefes de Estado sul-americanos condenam “tentativa de golpe de Estado”
Hoje, sexta-feira, os chefes de Estado sul-americanos apelaram, numa declaração comum em Buenos Aires, ao julgamento e condenação dos "responsáveis pela tentativa de golpe de Estado" contra o Presidente equatoriano Rafael Correa.
Os presidentes "expressam a necessidade de ver os responsáveis pela tentativa de golpe de Estado julgados e condenados e reafirmam o seu apoio ao governo constitucional" do Equador, segundo o texto lido pelo chefe da diplomacia argentina, Hector Timerman.
Os presidentes sul-americanos, que decidiram reunir-se em cimeira de urgência para auxiliar Rafael Correa, tomaram a decisão de enviar de imediato, para Quito, os seus ministros dos Negócios Estrangeiros.
Os Presidentes Alan Garcia (Peru), Hugo Chavez (Venezuela), Sebastian Pinera (Chile), Evo Morales (Bolívia), Juan Manuel Santos (Colômbia) e José Mujica (Uruguai) encontravam-se junto do antigo chefe de Estado Nestor Kichner, secretário geral da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).
Os chefes de Estado "condenam energicamente" a rebelião de polícias e militares e o sequestro de Rafael Correa, e afirmam-se determinados a "não tolerar qualquer nova tentativa contra a autoridade institucional", adianta a nota.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário