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Berlim, 07 out (Lusa) - O ministro da economia alemão, Rainer Bruederle, defendeu hoje aumentos substanciais de salários na maior economia europeia, como reflexo do crescimento económico, que, de acordo com várias previsões, deverá rondar os três por cento em 2010.
"Se a economia está a crescer aceleradamente, também são possíveis aumentos de salários substanciais", disse o político liberal em entrevista ao matutino Hamburger Abendblatt.
Bruederle deixou claro que cabe apenas aos parceiros sociais negociar a dimensão dos aumentos de salários, e que a política não deve ingerir-se.
Apontou, no entanto, o exemplo da indústria metalúrgica no norte e no oeste do país, que, na semana passada, celebrou um acordo para aumentos salariais de 3,6 por cento para os 85 mil trabalhadores.
"O acordo na indústria metalúrgica mostrou que é possível fazer aumentos justos, que talvez possam servir de orientação para outros ramos de actividade", disse o ministro.
Bruederle lembrou ainda que, "felizmente", o crescimento económico em 2010 "será bem mais forte e sustentável" do que os 1,4 por cento previstos no início do ano.
O governo aponta agora para um crescimento bem acima dos dois por cento e, na quarta feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu um crescimento de 3,3 por cento para a economia alemã, em linha com vários institutos de pesquisa e organizações internacionais.
"Somos a locomotiva económica da Europa", sublinhou Bruederle.
Quanto ao desemprego, o ministro da economia disse ser possível que, ainda este ano, desça abaixo da barreira dos três milhões, o que significa uma taxa a rondar os sete por cento.
Bruederle afirmou ainda esperar que, devido à boa conjuntura, haja reduções de impostos, como está previsto no acordo de coligação entre democratas cristãos e liberais.
Os benefícios fiscais dependerão, no entanto, não só do desenvolvimento da economia, mas também dos progressos da consolidação orçamental, acrescentou.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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Berlim, 07 out (Lusa) - O ministro da economia alemão, Rainer Bruederle, defendeu hoje aumentos substanciais de salários na maior economia europeia, como reflexo do crescimento económico, que, de acordo com várias previsões, deverá rondar os três por cento em 2010.
"Se a economia está a crescer aceleradamente, também são possíveis aumentos de salários substanciais", disse o político liberal em entrevista ao matutino Hamburger Abendblatt.
Bruederle deixou claro que cabe apenas aos parceiros sociais negociar a dimensão dos aumentos de salários, e que a política não deve ingerir-se.
Apontou, no entanto, o exemplo da indústria metalúrgica no norte e no oeste do país, que, na semana passada, celebrou um acordo para aumentos salariais de 3,6 por cento para os 85 mil trabalhadores.
"O acordo na indústria metalúrgica mostrou que é possível fazer aumentos justos, que talvez possam servir de orientação para outros ramos de actividade", disse o ministro.
Bruederle lembrou ainda que, "felizmente", o crescimento económico em 2010 "será bem mais forte e sustentável" do que os 1,4 por cento previstos no início do ano.
O governo aponta agora para um crescimento bem acima dos dois por cento e, na quarta feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu um crescimento de 3,3 por cento para a economia alemã, em linha com vários institutos de pesquisa e organizações internacionais.
"Somos a locomotiva económica da Europa", sublinhou Bruederle.
Quanto ao desemprego, o ministro da economia disse ser possível que, ainda este ano, desça abaixo da barreira dos três milhões, o que significa uma taxa a rondar os sete por cento.
Bruederle afirmou ainda esperar que, devido à boa conjuntura, haja reduções de impostos, como está previsto no acordo de coligação entre democratas cristãos e liberais.
Os benefícios fiscais dependerão, no entanto, não só do desenvolvimento da economia, mas também dos progressos da consolidação orçamental, acrescentou.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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