JS – LUSA
Paris, 16 out (Lusa) - A mobilização contra a reforma das pensões em França reuniu hoje de 825 mil a três milhões de manifestantes, consoante as fontes, e a greve nas refinarias levou a uma rápida falta de combustíveis nos aeroportos parisienses.
Pela quinta vez, os franceses manifestaram-se contra esta reforma impopular que visa aumentar a idade mínima da reforma dos 60 para os 62 anos.
De acordo com o Ministério do Interior francês, cerca de 825.000 pessoas marcharam (50.000 em Paris) em todo o país, sendo o nível mais «baixo de participação», desde o início dos protestos em setembro.
Por sua vez, a CGT, um dos principais sindicatos franceses, contabilizou «cerca de três milhões de pessoas» nas ruas (310.000 na capital), o que denota «uma firme determinação» dos manifestantes, sublinhou.
Referindo-se a uma redução "significativa", o ministro do Trabalho francês, Eric Woerth, reconheceu que ainda há "muitos manifestantes" contra a sua reforma.
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, já afirmou que irá "até o fim" com esta reforma, o que levou os sindicatos a anunciarem que vão manter a pressão. Na terça-feira, entre 1,2 a 3,5 milhões de pessoas sairam à rua para protestar, num novo recorde de mobilização, segundo as fontes.
Já está convocado um novo dia de greves e manifestações para a próxima terça-feira, na véspera da votação do diploma no Senado francês, o qual já foi aprovado pela Assembleia Nacional.
Os camionistas e os automobilistas já foram convocados pelos sindicatos para intensificar as ações de luta.
Esta decisão foi tomada uma vez que há a perceção de que a greve no setor energético começará a perder força.
No entanto, hoje, o conjunto das 12 refinarias francesas estiveram em greve e dez deverão parar proximamente, indicou a União das Indústrias Petrolíferas francesas(Ufip).
A ministra da Economia, Christine Lagarde, pediu aos franceses para não entrarem em pânico.
A França sofre com a "falta" de combustíveis, mas tem "stoks suficientes" para várias semanas, concluiu.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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Paris, 16 out (Lusa) - A mobilização contra a reforma das pensões em França reuniu hoje de 825 mil a três milhões de manifestantes, consoante as fontes, e a greve nas refinarias levou a uma rápida falta de combustíveis nos aeroportos parisienses.
Pela quinta vez, os franceses manifestaram-se contra esta reforma impopular que visa aumentar a idade mínima da reforma dos 60 para os 62 anos.
De acordo com o Ministério do Interior francês, cerca de 825.000 pessoas marcharam (50.000 em Paris) em todo o país, sendo o nível mais «baixo de participação», desde o início dos protestos em setembro.
Por sua vez, a CGT, um dos principais sindicatos franceses, contabilizou «cerca de três milhões de pessoas» nas ruas (310.000 na capital), o que denota «uma firme determinação» dos manifestantes, sublinhou.
Referindo-se a uma redução "significativa", o ministro do Trabalho francês, Eric Woerth, reconheceu que ainda há "muitos manifestantes" contra a sua reforma.
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, já afirmou que irá "até o fim" com esta reforma, o que levou os sindicatos a anunciarem que vão manter a pressão. Na terça-feira, entre 1,2 a 3,5 milhões de pessoas sairam à rua para protestar, num novo recorde de mobilização, segundo as fontes.
Já está convocado um novo dia de greves e manifestações para a próxima terça-feira, na véspera da votação do diploma no Senado francês, o qual já foi aprovado pela Assembleia Nacional.
Os camionistas e os automobilistas já foram convocados pelos sindicatos para intensificar as ações de luta.
Esta decisão foi tomada uma vez que há a perceção de que a greve no setor energético começará a perder força.
No entanto, hoje, o conjunto das 12 refinarias francesas estiveram em greve e dez deverão parar proximamente, indicou a União das Indústrias Petrolíferas francesas(Ufip).
A ministra da Economia, Christine Lagarde, pediu aos franceses para não entrarem em pânico.
A França sofre com a "falta" de combustíveis, mas tem "stoks suficientes" para várias semanas, concluiu.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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