Cavaco Silva afirma que não fala porque "existem palavras a mais na vida pública", foi surpreendente esta "tirada". O monge saca dos hábitos ultra conservadores e mostra-se uma vez mais adepto da Lei da Rolha, qual salazarinho das bandas das passas e dos figos que rebentam com a boca a quem os comer em demasia. Provavelmente para não falarem demais.
Portugal está falido e as responsabilidades vão direitinhas para estes políticos incapazes que há décadas esbanjam os recursos nacionais em políticas de sustentação das suas bases de apoio e dos seus pares que auferem mordomias e ordenados exorbitantes sem que o mereçam. Há mais de duas décadas, pelo menos, que assim acontece de um modo incomportável e Cavaco Silva, o denunciado salazarinho, também tem responsabilidades na qualidade de primeiro ministro do passado. Aliás, a última vez que manifestantes foram baleados por repressões policiais foi na vigência do "sultanato" de Cavaco Silva. Ainda hoje no Pragal, à beira da Ponte Sobre o Tejo, a 25 de Abril, está o resultado de uma vítima dessas acções repressivas, agarrado a uma cadeira de rodas por lhe terem afetado a coluna vertebral com uma bala. Triste passado que a memória curta da populaça trai e permite que gente deste jaez regresse à ribalta política.
Então, pela opinião deste PR, o melhor é não falarmos. Os ministros não devem de procurar esclarecer as dúvidas e questões postas pelos jornalistas ou outros interlocutores que depois possam informar. Cavaco quer o tabu completo. Quer o silêncio que é seu apanágio, dito na sua voz de falsete: "Não é o momento indicado para se falar nisso". O tempo está a voltar para trás. É o que se vê e mais ainda se pressente. A encarnação de Salazar mora em Belém. Um Salazar moderno, pseudo democrata, porque por enquanto em Portugal ainda há liberdade de expressão. Falta pouco para tudo voltar quase ao mesmo. Os sintomas, já a seguir. (Redação)
Presidente da República diz que "existem palavras a mais na vida pública" e não comenta eventual recurso a apoio europeu
VAM - LUSA
Lisboa, 15 nov (Lusa) - O Presidente da República escusou-se hoje a comentar as declarações do ministro das Finanças sobre o risco "elevado" de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia, alegando que "já existem palavras a mais na vida pública".
"Já existem palavras a mais na vida pública portuguesa e eu não vou acrescentar mais nenhuma", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas, à entrada do jantar dos Prémios Gazeta, do Clube de Jornalistas, quando questionado sobre as declarações do ministro das Finanças.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o risco de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia "é elevado", por se tratar de um desafio à estabilidade da Zona Euro.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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Portugal está falido e as responsabilidades vão direitinhas para estes políticos incapazes que há décadas esbanjam os recursos nacionais em políticas de sustentação das suas bases de apoio e dos seus pares que auferem mordomias e ordenados exorbitantes sem que o mereçam. Há mais de duas décadas, pelo menos, que assim acontece de um modo incomportável e Cavaco Silva, o denunciado salazarinho, também tem responsabilidades na qualidade de primeiro ministro do passado. Aliás, a última vez que manifestantes foram baleados por repressões policiais foi na vigência do "sultanato" de Cavaco Silva. Ainda hoje no Pragal, à beira da Ponte Sobre o Tejo, a 25 de Abril, está o resultado de uma vítima dessas acções repressivas, agarrado a uma cadeira de rodas por lhe terem afetado a coluna vertebral com uma bala. Triste passado que a memória curta da populaça trai e permite que gente deste jaez regresse à ribalta política.
Então, pela opinião deste PR, o melhor é não falarmos. Os ministros não devem de procurar esclarecer as dúvidas e questões postas pelos jornalistas ou outros interlocutores que depois possam informar. Cavaco quer o tabu completo. Quer o silêncio que é seu apanágio, dito na sua voz de falsete: "Não é o momento indicado para se falar nisso". O tempo está a voltar para trás. É o que se vê e mais ainda se pressente. A encarnação de Salazar mora em Belém. Um Salazar moderno, pseudo democrata, porque por enquanto em Portugal ainda há liberdade de expressão. Falta pouco para tudo voltar quase ao mesmo. Os sintomas, já a seguir. (Redação)
Presidente da República diz que "existem palavras a mais na vida pública" e não comenta eventual recurso a apoio europeu
VAM - LUSA
Lisboa, 15 nov (Lusa) - O Presidente da República escusou-se hoje a comentar as declarações do ministro das Finanças sobre o risco "elevado" de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia, alegando que "já existem palavras a mais na vida pública".
"Já existem palavras a mais na vida pública portuguesa e eu não vou acrescentar mais nenhuma", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas, à entrada do jantar dos Prémios Gazeta, do Clube de Jornalistas, quando questionado sobre as declarações do ministro das Finanças.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o risco de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia "é elevado", por se tratar de um desafio à estabilidade da Zona Euro.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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