ORLANDO CASTRO - NOTÍCIAS LUSOFONAS
Está em preparação nova acção militar e policial para arrasar a resistência, bem como o bloqueio do acesso à internet e uso de telemóveis
Aumentam as ameaças do regime de Angola a todos quantos falam da situação de Cabinda. Em vários países, nomeadamente em Portugal, os serviços do MPLA estão a apertar o cerco aos jornalistas, seja por ameças físicas ou pelas tentativas de suborno. Enquanto isso, na sua colónia de Cabinda, continua a prender cidadãos inocentes a quem acusa de actos contra a segurança do Estado.
De facto, tanto em Angola como em Cabinda, o regime continua a recorrer a medidas que são claramente ilegais, e muitas vezes brutais, para silenciar os seus adversários. A situação não é nova mas, desta vez, parece indiciar um esmagador ataque contra todos os que, em Cabinda ou no mundo, o regime considera inimigos.
No entanto, Luanda só o quer fazer quando tiver a certeza (tanto quanto possível) que as informações sobre o que se passar na colónia não chegarão ao exterior.
E para isso urge não só calar os jornalistas que mais atentos estão à questão, como evitar que de Cabinda saiam informações sobre as acções militares e policias que já estão agendadas e que podem ser desencadeadas a todo o momento. Para esse efeito, com a ajuda de técnicos brasileiros e chineses, será bloqueado por tempo indeterminado o acesso à Internet, bem como as comunicações através de telemóveis.
Vários jornalistas que trabalham fora de Angola foram e estão a ser contactados por mandatários do regime angolano, sendo-lhe transmitidas duas soluções: "Quanto querem para deixar de falar de Cabinda" e "Ou deixam de falar de Cabinda ou a vossa integridade física corre sérios riscos".
Acrescentam os arautos do regime de José Eduardo dos Santos que "dinheiro não é problema", embora acrescentem que "também o resto não é problema".
A força expedicionária do regime, baseada nas diferentes embaixadas, está agora mais virada para os trabalhos jornalísticos que vão sendo publicados em blogues ou em sites informativos não vinculados a empresas de comunicação.
Isto acontece porque nos meios tradicionais (jornais, rádios e televisões) o regime de Luanda tem a situação controlada, muitas vezes através dos seus agente económicos a operar nos diferentes países. Mais difícil está a missão de controlar o que se escreve na Internet.
E se em tempos a consulta da Internet foi considerada crime contra a segurança do Estado, levando mesmo que com base nesse "crime" alguns dos cabindas fossem detidos, agora essa lacuna será mesmo colmatada.
Segundo fontes angolanas, os técnicos brasileiros e chineses garantem que só esperam indicação de Luanda para bloquear o acesso à Internet e limitar ou mesmo anular as chamadas por telefone fixo ou móvel.
Luanda não vai permitir que as informações sobre o que se passa na sua colónia cheguem rapidamente ao exterior, como aconteceu recentemente com os ataques da FLEC (censurados na Imprensa tradicional), com a prisão e condenação de professores ou ainda com a detenção por algumas horas do padre Jorge Congo.
Está em preparação nova acção militar e policial para arrasar a resistência, bem como o bloqueio do acesso à internet e uso de telemóveis
Aumentam as ameaças do regime de Angola a todos quantos falam da situação de Cabinda. Em vários países, nomeadamente em Portugal, os serviços do MPLA estão a apertar o cerco aos jornalistas, seja por ameças físicas ou pelas tentativas de suborno. Enquanto isso, na sua colónia de Cabinda, continua a prender cidadãos inocentes a quem acusa de actos contra a segurança do Estado.
De facto, tanto em Angola como em Cabinda, o regime continua a recorrer a medidas que são claramente ilegais, e muitas vezes brutais, para silenciar os seus adversários. A situação não é nova mas, desta vez, parece indiciar um esmagador ataque contra todos os que, em Cabinda ou no mundo, o regime considera inimigos.
No entanto, Luanda só o quer fazer quando tiver a certeza (tanto quanto possível) que as informações sobre o que se passar na colónia não chegarão ao exterior.
E para isso urge não só calar os jornalistas que mais atentos estão à questão, como evitar que de Cabinda saiam informações sobre as acções militares e policias que já estão agendadas e que podem ser desencadeadas a todo o momento. Para esse efeito, com a ajuda de técnicos brasileiros e chineses, será bloqueado por tempo indeterminado o acesso à Internet, bem como as comunicações através de telemóveis.
Vários jornalistas que trabalham fora de Angola foram e estão a ser contactados por mandatários do regime angolano, sendo-lhe transmitidas duas soluções: "Quanto querem para deixar de falar de Cabinda" e "Ou deixam de falar de Cabinda ou a vossa integridade física corre sérios riscos".
Acrescentam os arautos do regime de José Eduardo dos Santos que "dinheiro não é problema", embora acrescentem que "também o resto não é problema".
A força expedicionária do regime, baseada nas diferentes embaixadas, está agora mais virada para os trabalhos jornalísticos que vão sendo publicados em blogues ou em sites informativos não vinculados a empresas de comunicação.
Isto acontece porque nos meios tradicionais (jornais, rádios e televisões) o regime de Luanda tem a situação controlada, muitas vezes através dos seus agente económicos a operar nos diferentes países. Mais difícil está a missão de controlar o que se escreve na Internet.
E se em tempos a consulta da Internet foi considerada crime contra a segurança do Estado, levando mesmo que com base nesse "crime" alguns dos cabindas fossem detidos, agora essa lacuna será mesmo colmatada.
Segundo fontes angolanas, os técnicos brasileiros e chineses garantem que só esperam indicação de Luanda para bloquear o acesso à Internet e limitar ou mesmo anular as chamadas por telefone fixo ou móvel.
Luanda não vai permitir que as informações sobre o que se passa na sua colónia cheguem rapidamente ao exterior, como aconteceu recentemente com os ataques da FLEC (censurados na Imprensa tradicional), com a prisão e condenação de professores ou ainda com a detenção por algumas horas do padre Jorge Congo.
Do ponto de vista militar o regime prepara uma acção de terra queimada que, desde logo, visa acabar com os focos de resistência mas, ainda, com tudo o que possa vir a ser um foco de resistência. Em matéria policial a estratégia é calar todos aqueles que, por não serem militares, possam significar, ou estimular, a luta contra a opressão colonialista de Angola.
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