domingo, 5 de dezembro de 2010

ERA UMA VEZ UMA AMÉRICA...

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PÁGINA LUSÓFONA

Temos lido e tomado conhecimento de que os EUA estão numa fase denodada de ocupção do globo terrestre e das nações; dos povos, dos recursos naturais de cada país, do domínio total que lhes é permitido pela hegemonia conseguida após a queda do regime soviético. Está provado que não será a China de agora nem de umas décadas adiante que conseguirá travar a ambição desmedida dos EUA e os seus planos de ocupação quase total do mundo.

Pelas suas atitudes perniciosas, avaras, ilegais, desumanas, violentas, assassinas... é que tem granjeado ódios de imensos povos e nações. Dos que têm coragem para lhes fazer perceber isso mesmo e dos muitos mais que fazendo-se aliados guardam secretamente um ódio de estimação pelos EUA. Quase todos os povos abominam os EUA, razões não faltam.

Não será Barack Obama que vai mudar o modo de sentirmos o sufoco que os EUA proporcionam a todo o mundo. O facto de ser portador de uma imagem ultrarebuscada, aliado ao facto ser descendente da negritude, já perdeu o peso positivo de que talvez terá desfrutado nos primeiros 100 dias do seu mandato. Obama, que injustificadamente recebeu o galardão de Nobel da Paz - uma evidente operação de reforço de imagem de um presidente tão ou mais guerreiro e cúmplice dos que o rodeiam nas altas esferas criminosas que pululam e detém os poderes nos EUA. Barack Obama já demonstrou que só lhe resta prosseguir a sanha assassina e ilegal de ir ocupando completamente os países e até as nossas casas se considerarem preciso.

O "escândalo" Wikileaks teve muito pouco de relevante - para além de mostrar a fecunda hipocrisia e mentalidade assassina de certos lideres mundiais - mas terá sido o pretexto oportuno dos EUA para justificar a imposição de censura à liberdade de expressão e de transmissão de conhecimentos, de denúncias na Internet por parte dos que até agora tiveram a possibilidade de o fazer e mostrar alguns dos crimes praticados pelas forças armadas norte americanas, seus políticos de topo e suas corporações financeiras multi nacionais que dominam o tão apregoado "mercado" ditador que está a empalar os trabalhadores e povos em todo o mundo. As leis que nos imporão a censura, em nome do respeito pela privacidade, já estão em fase adiantada de elaboração nos EUA e terá abrangência global. Tecnologicamente é possível. Tanto quanto os governos pró EUA nos têm imposto medidas de controlarem-nos e violarem os nossos direitos de cidadãos sob o pretexto do terrorismo.

Compete ao povo norte americano fazer com que as politicas do seu país sejam mudadas radicalmente. Até porque é esse mesmo povo manipulado e integrado num exército criminoso que é usado para subjugar outros povos. É esse mesmo povo que morre feito em pedaços no Iraque, no Afeganistão e noutras partes do mundo a mando das matilhas de políticos, a mando da alta finança cuja pátria é o cifrão e a sórdida ganância. Principalmente, é aos norte americanos que compete pôr cobro aos carrascos deste mundo e dos próprios EUA. Os da alta finança, na Casa Branca, no Congresso, nas forças armadas, na CIA e em toda a sua panóplia de agências que nos coartam as liberdades e nos roubam as próprias vidas. Negando o mais possível, com a maior das canduras, os crimes praticados, como no caso dos cidadãos de todo o mundo que sob o pretexto de serem terroristas foram raptados dos seus países sem que até hoje, a esses agentes e altos responsáveis, lhes seja retirada a impunidade. Não sendo novidade, em cada dia que passa mais vimos sabendo quanto criminoso é George W. Bush.

Talvez seja este o momento adequado para questionar: Os norte americanos querem e estão em condições de reverter todo o perigoso processo em curso das acões perniciosas e criminosas praticadas pelo seu país no mundo? Podemos perguntar. Mas também devemos saber responder com um rotundo Não!

Os norte americanos estão completamente alienados. Obesos física e mentalmente. Incapazes de ver a realidade. Volúveis às grandes campanhas publicitarias. Não faltará muito para que tanto se lhes dê eleger um Obama qualquer para a Casa Branca como a pasta dentifrica Colgate! Tal é o grau de alienação a que foram levados. Tal foi a indiferença com que reagiram na trapaça para a primeira eleição de George W. Bush. Ele não foi posto lá por acaso, nem assistimos a uma eleição de trama por acaso. Tal foi a indiferença com que deixaram passar os aviões de Bin Laden direitinhos ao World Trade Center e outros objetivos. Vitimando inocentes. Tal é a alienação e o convencimento de que são os maiores e os melhores do mundo! O povo norte americano está a ser a maior doença social da humanidade. Como o foram os milhões de alemães de Hitler. Atualmente o perigo global reside maioritariamente nos EUA. Devemos de desejar intensamente que o povo norte americano acorde e não permita que o mundo continue a caminhar para o descalabro a que estamos a assistir por condução malévola dos seus líderes.

Nunca existiram impérios eternos. Nem vão existir. Recentemente vimos o império soviético cair estrondosamente. Outros vimos e sabemos pela história que é assim mesmo. Os EUA não são uma excepção. Compete aos norte americanos e a todos nós, cidadãos do mundo, o mais pacificamente possível entravar e destruir as malévolas intenções gananciosas do grande capital e dos seus servidores políticos. Só assim poderemos evitar a hecatombe da humanidade. Para lá caminhamos e em menos de um século será onde estaremos. Amanhã mais perto que hoje desse destino. Temos de agir enquanto é tempo e para isso é importante que todos acordemos e afirmemos a paz na recusa de nos deixarmos ser manipulados pelas devoradoras máquinas que nos levam a pensar que pensamos, sem pensarmos que fazemos o que não queremos nem devemos fazer: ser contra a vida, a liberdade, a natureza, os direitos democráticos, a diversidade, a cidadania, a paz, etc.

Os EUA, e talvez mais meia-dúzia de seus seguidores, caminham denodadamente contra a nossa própria espécie e contra todas as outras espécies. Contra a natureza, contra este planeta e aquilo que naturalmente ele contém de mais precioso...

A América da liberdade e da democracia é um falso ícone. Se alguma vez existiu já não existe. Era uma vez uma América dos sonhos...
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