ESQUERDA NET – CARTA MAIOR
A Grécia esteve paralisada nesta quarta feira, pela oitava greve geral realizada este ano pelos trabalhadores gregos. O protesto integra-se na Jornada de Ação Europeia convocada pela Confederação Européia dos Sindicatos (CES). No final de manifestação em Atenas, a polícia investiu violentamente sobre manifestantes. Além da Greve Geral na Grécia, nesta quarta feira realizaram-se também concentrações de protesto contra as medidas de austeridade na França, Bélgica, Luxemburgo e Espanha
A greve geral de 24 horas convocada para esta quarta feira paralisou a Grécia, com grande impacto nos transportes aéreos, marítimos e ferroviários. Esta foi a oitava greve geral de 2010 e teve como objetivo protestar contra o pacote de austeridade e contra duas novas alterações à legislação do trabalho aprovadas na noite de terça feira, num debate de urgência pelo parlamento grego.
Estas duas medidas foram impostas pelo FMI e pela União Europeia. Uma prevê um corte salarial de 10 a 25% nas empresas públicas deficitárias, nomeadamente caminhos de ferro, transportes públicos e televisão pública. A outra desvaloriza a contratação coletiva e dá prioridade aos acordos de empresa, abrindo a possibilidade de assim alterar tabelas salariais, autorizando baixas de salários até ao nível do salário mínimo.
Além dos transportes públicos, a greve teve elevados níveis de adesão nas escolas, hospitais e restante sector da saúde, tribunais, bancos, correios e sector da electricidade. A greve foi também convocada por farmacêuticos e engenheiros civis. A Grécia está também sem informação, devido à adesão dos jornalistas à Greve Geral, que foi antecedida de diversas paralisações de curta duração nos transportes, nos últimos dois dias.
Antes da paralisação, Ilias Iliopoulos, secretário geral da central sindical dos funcionários públicos, ADEDY, advertiu o Governo que irão haver novas mobilizações durante o Natal e declarou: “Necessitamos enviar ao Governo a mensagem de que não aceitaremos medidas que só nos levam à pobreza e ao desemprego. Não nos renderemos!”
Em Atenas uma manifestação juntou milhares de pessoas. No final do protesto, junto ao parlamento grego, um grupo de manifestantes insultou, com gritos de “ladrões”, e agrediu o ex-ministro dos transportes do governo de direita e ex-comissário europeu Costis Hatzidakis, quando se cruzou com ele numa das ruas do centro de Atenas. A polícia interveio violentamente e usou gás lacrimogêneo para dispersar as pessoas que estavam concentradas junto ao parlamento. Grupos de jovens enfrentaram a polícia e lançaram cocktails molotov, incendiando um piso do ministério das Finanças, automóveis e motos.
Além da Greve Geral na Grécia, nesta quarta feira realizaram-se também concentrações de protesto contra as medidas de austeridade em França, Bélgica, Luxemburgo e Espanha integradas na Jornada de Ação convocada pela Confederação Europeia dos Sindicatos (CES), para exigir aos governos que não desmantelem mais a Europa Social.
Fotos: http://www.esquerda.net
A Grécia esteve paralisada nesta quarta feira, pela oitava greve geral realizada este ano pelos trabalhadores gregos. O protesto integra-se na Jornada de Ação Europeia convocada pela Confederação Européia dos Sindicatos (CES). No final de manifestação em Atenas, a polícia investiu violentamente sobre manifestantes. Além da Greve Geral na Grécia, nesta quarta feira realizaram-se também concentrações de protesto contra as medidas de austeridade na França, Bélgica, Luxemburgo e Espanha
A greve geral de 24 horas convocada para esta quarta feira paralisou a Grécia, com grande impacto nos transportes aéreos, marítimos e ferroviários. Esta foi a oitava greve geral de 2010 e teve como objetivo protestar contra o pacote de austeridade e contra duas novas alterações à legislação do trabalho aprovadas na noite de terça feira, num debate de urgência pelo parlamento grego.
Estas duas medidas foram impostas pelo FMI e pela União Europeia. Uma prevê um corte salarial de 10 a 25% nas empresas públicas deficitárias, nomeadamente caminhos de ferro, transportes públicos e televisão pública. A outra desvaloriza a contratação coletiva e dá prioridade aos acordos de empresa, abrindo a possibilidade de assim alterar tabelas salariais, autorizando baixas de salários até ao nível do salário mínimo.
Além dos transportes públicos, a greve teve elevados níveis de adesão nas escolas, hospitais e restante sector da saúde, tribunais, bancos, correios e sector da electricidade. A greve foi também convocada por farmacêuticos e engenheiros civis. A Grécia está também sem informação, devido à adesão dos jornalistas à Greve Geral, que foi antecedida de diversas paralisações de curta duração nos transportes, nos últimos dois dias.
Antes da paralisação, Ilias Iliopoulos, secretário geral da central sindical dos funcionários públicos, ADEDY, advertiu o Governo que irão haver novas mobilizações durante o Natal e declarou: “Necessitamos enviar ao Governo a mensagem de que não aceitaremos medidas que só nos levam à pobreza e ao desemprego. Não nos renderemos!”
Em Atenas uma manifestação juntou milhares de pessoas. No final do protesto, junto ao parlamento grego, um grupo de manifestantes insultou, com gritos de “ladrões”, e agrediu o ex-ministro dos transportes do governo de direita e ex-comissário europeu Costis Hatzidakis, quando se cruzou com ele numa das ruas do centro de Atenas. A polícia interveio violentamente e usou gás lacrimogêneo para dispersar as pessoas que estavam concentradas junto ao parlamento. Grupos de jovens enfrentaram a polícia e lançaram cocktails molotov, incendiando um piso do ministério das Finanças, automóveis e motos.
Além da Greve Geral na Grécia, nesta quarta feira realizaram-se também concentrações de protesto contra as medidas de austeridade em França, Bélgica, Luxemburgo e Espanha integradas na Jornada de Ação convocada pela Confederação Europeia dos Sindicatos (CES), para exigir aos governos que não desmantelem mais a Europa Social.
Fotos: http://www.esquerda.net
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