… repetindo os horrores da Guerra do Vietnam
BRIAN BEKER – TRIBUNAL IRAQUE
Inspirado no seu glorioso feito “de pacificação” do Vietname do Sul, onde aldeias de camponeses foram bombardeadas de napalm e completamente incendiadas a fim de “serem salvas dos comunistas”, a acção no Afeganistão ordenada por Obama, tem sido secretamente, a de fazer explodir milhares de casas e arrasar grande parte dos campos afegãos.
Quando dezenas de milhares de soldados norte-americanos se lançaram no sul do Afeganistão, os aldeãos fugiram. Então as forças invasoras lideradas por Petraeus definiram quais as casas que seriam destruídas.
Em 16 de Novembro de 2010, o New York Times relatava que “No distrito de Arghandab, por exemplo, todas as 40 casas da aldeia de Khosrow foram arrasadas por uma rajada de 25 misseis, segundo o governador do distrito, Shah Muhammed Ahmadi, que fazia um cálculo de que 120 a 130 casas foram demolidas em todo o distrito “.
O Pentágono afirma que tinham de destruir as casas porque algumas delas poderiam guardar equipamento explosivo.
O comportamento de violência assassina e a campanha de terror do Pentágono de há 40 anos atrás contra as aldeias do Vietname do Sul, em áreas consideradas solidárias com as forças de resistência, empregou muito o mesmo argumento. De facto, o New York Times numa retrospectiva ao Vietname, cita o Governador do Distrito de Argandab que trabalha para as forças de ocupação: “Nós tínhamos que as destruir para as salvar”.
Que esta táctica faz parte duma sofisticada campanha de terror contra as aldeias afegãs e contra o povo que as habita é evidente, mesmo pelas descrições e opiniões das agências de informação ocidentais que apoiam a guerra.
Novamente, do New York Times de 16 de Novembro de 2010 que confunde armas com instrumentos:
“As tropas norte-americanas estão a utilizar um impressionante arsenal de ferramentas não só para demolir casas mas também para eliminar campos arborizados onde os insurgentes se possam esconder, fazer explodir edifícios, arrasar quintais agrícolas, e abrir novas ‘estradas militares’, porque as que existem agora estão fortemente minadas, segundo jornalistas que fizeram reportagens naquela região recentemente”.
“Uma das mais temíveis destas ferramentas é o MICLIC, o M58 Mine-Clearing Line Charge, uma corrente de explosivos ligados a um rocket, que após o impacto destrói tudo numa faixa de 30 pés de largura por 325 de comprimento. O sistema de mísseis Himars, um contentor de foguetes de 13 pés que transporta 90 quilos de ogivas, tem sido também utilizado nos trabalhos de demolições.
BRIAN BEKER – TRIBUNAL IRAQUE
Inspirado no seu glorioso feito “de pacificação” do Vietname do Sul, onde aldeias de camponeses foram bombardeadas de napalm e completamente incendiadas a fim de “serem salvas dos comunistas”, a acção no Afeganistão ordenada por Obama, tem sido secretamente, a de fazer explodir milhares de casas e arrasar grande parte dos campos afegãos.
Quando dezenas de milhares de soldados norte-americanos se lançaram no sul do Afeganistão, os aldeãos fugiram. Então as forças invasoras lideradas por Petraeus definiram quais as casas que seriam destruídas.
Em 16 de Novembro de 2010, o New York Times relatava que “No distrito de Arghandab, por exemplo, todas as 40 casas da aldeia de Khosrow foram arrasadas por uma rajada de 25 misseis, segundo o governador do distrito, Shah Muhammed Ahmadi, que fazia um cálculo de que 120 a 130 casas foram demolidas em todo o distrito “.
O Pentágono afirma que tinham de destruir as casas porque algumas delas poderiam guardar equipamento explosivo.
O comportamento de violência assassina e a campanha de terror do Pentágono de há 40 anos atrás contra as aldeias do Vietname do Sul, em áreas consideradas solidárias com as forças de resistência, empregou muito o mesmo argumento. De facto, o New York Times numa retrospectiva ao Vietname, cita o Governador do Distrito de Argandab que trabalha para as forças de ocupação: “Nós tínhamos que as destruir para as salvar”.
Que esta táctica faz parte duma sofisticada campanha de terror contra as aldeias afegãs e contra o povo que as habita é evidente, mesmo pelas descrições e opiniões das agências de informação ocidentais que apoiam a guerra.
Novamente, do New York Times de 16 de Novembro de 2010 que confunde armas com instrumentos:
“As tropas norte-americanas estão a utilizar um impressionante arsenal de ferramentas não só para demolir casas mas também para eliminar campos arborizados onde os insurgentes se possam esconder, fazer explodir edifícios, arrasar quintais agrícolas, e abrir novas ‘estradas militares’, porque as que existem agora estão fortemente minadas, segundo jornalistas que fizeram reportagens naquela região recentemente”.
“Uma das mais temíveis destas ferramentas é o MICLIC, o M58 Mine-Clearing Line Charge, uma corrente de explosivos ligados a um rocket, que após o impacto destrói tudo numa faixa de 30 pés de largura por 325 de comprimento. O sistema de mísseis Himars, um contentor de foguetes de 13 pés que transporta 90 quilos de ogivas, tem sido também utilizado nos trabalhos de demolições.
“Muitas vezes as novas estradas militares passam por quintas e fábricas, abrindo um caminho que vai proteger os soldados de bombas colocadas nas margens. Só no Distrito de Zhare a 101ª Brigada Aerotransportada perdeu 30 soldados desde Junho passado, a maioria devido a estas bombas”.
Activistas da organização Afghanistan Rights Monitor descreveram assim as casas demolidas, “São todas casas de adobe, casas extremamente humildes”.
Quando o Gen. David Petraeus descreve a sua estratégia de contra ataque à resistência, emprega sempre um discurso diplomático sobre a necessidade de as tropas invasoras ganharem a confiança dos “corações e almas” das pessoas nas aldeias do Afeganistão assoladas pela pobreza. Essa é, apenas para consumo público, uma mensagem repetida à exaustão pelos media corporativos cúmplices e pelos políticos de ambos os Partidos, que serve de máscara para a campanha do Pentágono de sistemático terror utilizado para subjugar um povo ocupado
No dia 16 de Dezembro de 2010, os veteranos antiguerra e pessoas de boa-fé vão manifestar-se numa acção especial em oposição à campanha de terror travada pela Casa Branca e pelo Pentágono. Junta-te a nós em Washington, DC, em 16 de Dezembro e participa neste evento.
Fonte: ANSWER Tradução de F.Macias
ANSWER (Act Now to Stop War and End Racism)
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