RICARDO AMORIM – PERSPECTIVA LUSÓFONA
Tem sido notório o embaraço que o caso BPN tem suscitado ao actual Presidente da República durante esta campanha eleitoral. É perfeitamente compreensível, trata-se de um embaraço, de 5 Mil Milhões de Euros provocado por ex-colaboradores seus do período em que foi primeiro-ministro de Portugal, mas o mais constrangedor, é o facto, desta brutal factura ter que ser paga por todos os portugueses, num momento, em que se pedem cada vez mais sacrifícios para afrontar a crise, a situação resulta, absolutamente imoral.
O assunto gera um natural desconforto, ao ponto, do actual Presidente da República ter feito uma comparação abusiva entre a situação do BPN com a situação dos Bancos Ingleses. O Presidente estranhou, e com razão, a demora na resolução do problema BPN, referindo, que houve Bancos Ingleses com buracos financeiros maiores e que já tinham conhecido recuperações espectaculares, apontando, o dedo à actual administração do BPN.
A questão é que os Bancos Ingleses foram vítimas de um excessivo alavancamento combinado com activos tóxicos do subprime enquanto o BPN foi vítima de uma gestão criminosa, neste ponto, reside uma substancial diferença entre as duas situações. Aliás, se o caso BPN tivesse ocorrido aqui na Inglaterra, os responsáveis do Banco já teriam sido julgados e estariam a cumprir pena na cadeia. Por falar em penas, foi uma pena o Dr. Cavaco Silva não ter referido este pequeno detalhe no seu comentário. Mas consigo entender a omissão porque existe uma necessidade imperiosa de demarcar-se da lamentável situação que o BPN expôs a nu, nomeadamente, a promiscuidade político-económica e a falência técnica do sistema judiciário português.
Tem sido notório o embaraço que o caso BPN tem suscitado ao actual Presidente da República durante esta campanha eleitoral. É perfeitamente compreensível, trata-se de um embaraço, de 5 Mil Milhões de Euros provocado por ex-colaboradores seus do período em que foi primeiro-ministro de Portugal, mas o mais constrangedor, é o facto, desta brutal factura ter que ser paga por todos os portugueses, num momento, em que se pedem cada vez mais sacrifícios para afrontar a crise, a situação resulta, absolutamente imoral.
O assunto gera um natural desconforto, ao ponto, do actual Presidente da República ter feito uma comparação abusiva entre a situação do BPN com a situação dos Bancos Ingleses. O Presidente estranhou, e com razão, a demora na resolução do problema BPN, referindo, que houve Bancos Ingleses com buracos financeiros maiores e que já tinham conhecido recuperações espectaculares, apontando, o dedo à actual administração do BPN.
A questão é que os Bancos Ingleses foram vítimas de um excessivo alavancamento combinado com activos tóxicos do subprime enquanto o BPN foi vítima de uma gestão criminosa, neste ponto, reside uma substancial diferença entre as duas situações. Aliás, se o caso BPN tivesse ocorrido aqui na Inglaterra, os responsáveis do Banco já teriam sido julgados e estariam a cumprir pena na cadeia. Por falar em penas, foi uma pena o Dr. Cavaco Silva não ter referido este pequeno detalhe no seu comentário. Mas consigo entender a omissão porque existe uma necessidade imperiosa de demarcar-se da lamentável situação que o BPN expôs a nu, nomeadamente, a promiscuidade político-económica e a falência técnica do sistema judiciário português.
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1 comentário:
quello che stavo cercando, grazie
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