Aviões e helicópteros sobrevoam o Cairo
TSF
Hoje às 14:20
As autoridades estão a reforçar a resposta às manifestações anti-regime que duram deste terça-feira. Entretanto, ElBaradei foi encarregue pela oposição de "negociar" com o presidente.
Aviões e helicópteros egípcios começaram, este domingo à tarde, a sobrevoar a baixa altitude a cidade do Cairo, onde manifestantes contra o regime exigem a saída do presidente no poder há 30 anos.
As autoridades também reforçaram as viaturas pesadas militares, na tentativa de obrigar os manifestantes a parar.
Esta reforço surge depois de Hosni Mubarak ter visitado o centro operacional do exército e reunido com o vice-presidente e o ministro da Defesa.
Entretanto, os Irmãos Muçulmanos e outros movimentos da oposição egípcios encarregaram Mohamed ElBaradei de «negociar» com o regime de Hosni Mubarak, disse o líder da confraria.
Israelitas temem saída de Mubarak
Hoje às 13:52
Os israelitas temem que as manifestações no Egipto a pedir a saída de Hosni Mubarak culminem com a subida de fundamentalistas ao poder, o que afastaria o país de Israel.
Os israelistas temem que a saída do presidente egípcio, no poder há 30 anos, faça com o que o executivo seja tomado por fundamentalistas da Irmandade Muçulmana, abertamente anti-Israel.
Caso isso aconteça, o acordo de paz entre Israel e Egipto, datado de 1979, pode virar história.
Israel já perdeu um aliado na região, a Turquia, depois da ofensiva contra a Faixa de Gaza há dois anos e contra o ataque a um navio turco há seis meses.
Caso os protestos cheguem à Jordânia, Israel pode ficar sem outro aliado importante, acentuando o isolamento do país na região e em todo o mundo.
Esta postura justifica a contenção nas palavras do primeiro-ministro israelita, que comentou, este domingo, pela primeira vez, a situação no Egipto, dizendo que é preciso responsabilidade e moderação.
A maior preocupação de Israel é a preservação de mais de 30 anos de estabilidade e de relações pacíficas com o Cairo, disse.
Numa curta declaração, o governante frisou que tem acompanhado os eventos em toda a região e pediu aos seus ministros para evitarem fazer declarações sobre o assunto.
Mubarak visita centro de operações do exército
Hoje às 13:20
O presidente egípcio, contestado pela população, visitou este domingo o centro de operações do exército. Entretanto, a Al Jazeera deixou de transmitir imagens a partir do país.
«O presidente Mubarak está de visita ao centro de operações militares para acompanhar o controlo da segurança», indica a televisão egípcia.
A polícia e o exército foram colocados em pontos estratégicos da capital, nomeadamente na Praça da Libertação (Tahir), na tentativa de retirar os manifestantes das ruas do Cairo que desde terça-feira protestam contra o regime de Hosni Mubarak.
Os protestos já provocaram pelo menos 111 mortos e mais de dois mil feridos, noticia a agência AFP com base em fontes dos serviços médicos e de segurança.
Entretanto, a Al Jazeera, a mais famosa televisão por cabo árabe, deixou de transmitir imagens a partir do país, depois de o executivo egipcío ter proibido o trabalho da estação no país.
O repórter Evan Hill, da Al Jazeera, denunciou, através de uma gravação telefónica enviada para o Facebook, que todos os funcionários foram proibidos de fazer reportagens em directo.
Segundo o mesmo jornalista, pouco depois do corte do sinal, os militares pró-regime tomaram conta das instalações e identificaram todos os funcionários.
*Horas mencionadas referentes a Portugal Continental
.
TSF
Hoje às 14:20
As autoridades estão a reforçar a resposta às manifestações anti-regime que duram deste terça-feira. Entretanto, ElBaradei foi encarregue pela oposição de "negociar" com o presidente.
Aviões e helicópteros egípcios começaram, este domingo à tarde, a sobrevoar a baixa altitude a cidade do Cairo, onde manifestantes contra o regime exigem a saída do presidente no poder há 30 anos.
As autoridades também reforçaram as viaturas pesadas militares, na tentativa de obrigar os manifestantes a parar.
Esta reforço surge depois de Hosni Mubarak ter visitado o centro operacional do exército e reunido com o vice-presidente e o ministro da Defesa.
Entretanto, os Irmãos Muçulmanos e outros movimentos da oposição egípcios encarregaram Mohamed ElBaradei de «negociar» com o regime de Hosni Mubarak, disse o líder da confraria.
Israelitas temem saída de Mubarak
Hoje às 13:52
Os israelitas temem que as manifestações no Egipto a pedir a saída de Hosni Mubarak culminem com a subida de fundamentalistas ao poder, o que afastaria o país de Israel.
Os israelistas temem que a saída do presidente egípcio, no poder há 30 anos, faça com o que o executivo seja tomado por fundamentalistas da Irmandade Muçulmana, abertamente anti-Israel.
Caso isso aconteça, o acordo de paz entre Israel e Egipto, datado de 1979, pode virar história.
Israel já perdeu um aliado na região, a Turquia, depois da ofensiva contra a Faixa de Gaza há dois anos e contra o ataque a um navio turco há seis meses.
Caso os protestos cheguem à Jordânia, Israel pode ficar sem outro aliado importante, acentuando o isolamento do país na região e em todo o mundo.
Esta postura justifica a contenção nas palavras do primeiro-ministro israelita, que comentou, este domingo, pela primeira vez, a situação no Egipto, dizendo que é preciso responsabilidade e moderação.
A maior preocupação de Israel é a preservação de mais de 30 anos de estabilidade e de relações pacíficas com o Cairo, disse.
Numa curta declaração, o governante frisou que tem acompanhado os eventos em toda a região e pediu aos seus ministros para evitarem fazer declarações sobre o assunto.
Mubarak visita centro de operações do exército
Hoje às 13:20
O presidente egípcio, contestado pela população, visitou este domingo o centro de operações do exército. Entretanto, a Al Jazeera deixou de transmitir imagens a partir do país.
«O presidente Mubarak está de visita ao centro de operações militares para acompanhar o controlo da segurança», indica a televisão egípcia.
A polícia e o exército foram colocados em pontos estratégicos da capital, nomeadamente na Praça da Libertação (Tahir), na tentativa de retirar os manifestantes das ruas do Cairo que desde terça-feira protestam contra o regime de Hosni Mubarak.
Os protestos já provocaram pelo menos 111 mortos e mais de dois mil feridos, noticia a agência AFP com base em fontes dos serviços médicos e de segurança.
Entretanto, a Al Jazeera, a mais famosa televisão por cabo árabe, deixou de transmitir imagens a partir do país, depois de o executivo egipcío ter proibido o trabalho da estação no país.
O repórter Evan Hill, da Al Jazeera, denunciou, através de uma gravação telefónica enviada para o Facebook, que todos os funcionários foram proibidos de fazer reportagens em directo.
Segundo o mesmo jornalista, pouco depois do corte do sinal, os militares pró-regime tomaram conta das instalações e identificaram todos os funcionários.
*Horas mencionadas referentes a Portugal Continental
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