Luena – O Executivo Angolano está a implementar programas para um exercício mais abrangente da cidadania e, consequentemente, da dignificação do homem Angolano, garantiu hoje, segunda-feira, na cidade do Luena, o ministro da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussúmua, quando discursava no acto central do dia da Paz e Reconciliação Nacional, em representação do Chefe do Executivo, José Eduardo dos Santos.
O ministro disse ser neste contexto que se enquadra, por exemplo, as iniciativas do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, para o desenvolvimento das comunidades com um papel cada vez mais relevante e directo das autoridades municipais e locais, os projectos de construção de novas habitações e novas centralidades consentâneos com as necessidades e expectativas das famílias angolanas e os padrões internacionais de habitabilidade e inclusão social.
Segundo o governante, que falava para uma plateia de milhares de populares que representaram os nove municípios e as 21 comunas da província do Moxico, ao longo dos nove anos de paz o Executivo conseguiu dar início a melhoria das condições de vida dos cidadãos, em particular, em sectores chaves como a saúde, energia e águas, educação, agricultura, transportes e comunicações.
“Hoje, praticamente todas as capitais de província estão ligadas à Luanda e mesmo entre si por estradas asfaltadas, aumentou-se o número de escolas e hospitais, recuperaram-se pontes em diversas localidades, grandes extensões de terreno foram desminadas, contribuindo assim para uma maior mobilidade de desenvolvimento económico e social e um sentimento renovado de segurança e de confiança no futuro”, frisou.
No seu discurso, o ministro da Assistência e Reinserção Social fez notar que a paz e a reconciliação nacional representam o binómio em que assentam as realizações do povo angolano no presente e a confiança num futuro de maior progresso e equidade social para os filhos angolanos e as futuras gerações.
“Mais do que um dia de celebração, o 4 de Abril convida-nos a reflectir sobre a dinâmica da estabilização política, o valor da justiça social e a força da concórdia e da tolerância fraternas na diversidade de opiniões e de credos em que vivemos”, notou João Baptista Kussúmua.
Neste contexto precisou que Angola conseguiu alcançar este compromisso político-histórico “graças à coragem e sentido de missão do povo angolano, em especial do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que souberam transformar as fraquezas das divisões decorrentes de uma guerra entre irmãos, na qual o povo angolano esteve mergulhado praticamente, desde os primeiros anos de luta de libertação nacional contra o colonialismo português, no fortalecimento de uma relação de cumplicidade nacional reencontrada na tolerância e no respeito de todos os filhos de Angola”.
Com efeito, disse que todos os dias aumentam as responsabilidades de Angola, “pois a nossa postura de tolerância fraterna e de inclusão política e social estão a servir de referência na resolução de conflitos em África, ajudando a traçar caminhos para soluções sustentáveis que promovam a estabilidade e o desenvolvimento do continente berço da humanidade”.
Para si, esta crescente liderança que Angola assume, por mérito próprio, no concerto das nações, “é reflexo do nosso engajamento e respeito de princípios inalienáveis e das responsabilidades assumidas quer na defesa do bem comum entre os angolanos, quer perante a comunidade internacional”.
Presenciaram o acto central, decorrido no Largo Primeiro de Maio adjacente a estação do CFB (Caminhos de Ferro de Benguela), membros do Executivo Central, representantes dos órgãos de Defesa e Segurança Interna, dos consulados de Zâmbia e República Democrática do Congo (RDC), entidades eclesiásticas, autoridades tradicionais, entre outros convidados.
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