Coligação "está perto de perder guerra contra talibãs" no Afeganistão - PR Paquistão
SCA – LUSA
Paris, 03 ago (Lusa) - A comunidade internacional, "à qual pertence o Paquistão", está "perto de perder a guerra contra os talibãs" no Afeganistão, afirmou o Presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, numa entrevista hoje publicada no jornal francês Le Monde.
"Considero que a comunidade internacional, à qual pertence o Paquistão, está perto de perder a guerra contra os talibãs. Isto porque, acima de tudo, perdemos a batalha para conquistar os seus corações e mentes", referiu o chefe de Estado paquistanês, que hoje termina uma visita oficial a Paris, deslocando-se depois a Londres.
Questionado pelo jornal francês sobre o eventual interesse do Paquistão em ter relações com os talibãs, que poderão estar a preparar um regresso à liderança do Afeganistão, Zaradari qualificou esta acusação de "absurda".
"Não existem bons talibãs com quem possamos conversar e os outros, os maus, que devem estar a combater. O Paquistão e a sua população são vítimas dos terroristas. Não fazemos mais que defender as nossas fronteiras, lutamos contra o terror e contra quem o promove", acrescentou o líder paquistanês.
Sobre as críticas do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que acusou o Paquistão de jogo duplo, Zardari disse que irá dizer em Londres "que a guerra contra o terrorismo deve unir (os países) e não afastar".
"Vou explicar (a David Cameron) que o meu país paga o preço mais elevado desta guerra com vidas humanas", concluiu.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
SCA – LUSA
Paris, 03 ago (Lusa) - A comunidade internacional, "à qual pertence o Paquistão", está "perto de perder a guerra contra os talibãs" no Afeganistão, afirmou o Presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, numa entrevista hoje publicada no jornal francês Le Monde.
"Considero que a comunidade internacional, à qual pertence o Paquistão, está perto de perder a guerra contra os talibãs. Isto porque, acima de tudo, perdemos a batalha para conquistar os seus corações e mentes", referiu o chefe de Estado paquistanês, que hoje termina uma visita oficial a Paris, deslocando-se depois a Londres.
Questionado pelo jornal francês sobre o eventual interesse do Paquistão em ter relações com os talibãs, que poderão estar a preparar um regresso à liderança do Afeganistão, Zaradari qualificou esta acusação de "absurda".
"Não existem bons talibãs com quem possamos conversar e os outros, os maus, que devem estar a combater. O Paquistão e a sua população são vítimas dos terroristas. Não fazemos mais que defender as nossas fronteiras, lutamos contra o terror e contra quem o promove", acrescentou o líder paquistanês.
Sobre as críticas do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que acusou o Paquistão de jogo duplo, Zardari disse que irá dizer em Londres "que a guerra contra o terrorismo deve unir (os países) e não afastar".
"Vou explicar (a David Cameron) que o meu país paga o preço mais elevado desta guerra com vidas humanas", concluiu.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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