PATRÍCIA VIEGAS – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 18 setembro 2010
10,5 milhões vão hoje às urnas para escolher um novo Parlamento
Ninguém sabe quantos dos 2500 candidatos a deputados conseguirão ser eleitos para um dos 249 lugares disponíveis. Não é possível prever o número de ataques violentos que poderá haver por parte dos talibãs e quantos civis e militares, afegãos ou estrangeiros, perderão neles a vida. A única certeza que existe em relação às eleições legislativas afegãs de hoje, as segundas desde a invasão das tropas internacionais em 2001, é que serão marcadas pela fraude.
Isso mesmo garantiu desde logo o Presidente do Afeganistão. "É de esperar irregularidades, teremos problemas, acusações, mas nós devemos tentar fazer o nosso melhor e apesar das circunstâncias actuais devemos fazer destas eleições um sucesso", declarou ontem, em Cabul, Hamid Karzai, numa conferência de imprensa que foi citada pela AFP.
Karzai apelou aos afegãos, rebeldes talibãs incluídos, para que votem para escolher os deputados do novo Parlamento. "O escrutínio trará mais estabilidade ao país", acrescentou o chefe do Estado, lançando um apelo "aos talibãs, que são filhos do país".
10,5 milhões de eleitores - número equivalente à população residente em Portugal - são hoje chamados às urnas de voto. No boletim de voto encontram candidatos tão variados como deputados cessantes, ex-atletas, um cantor e um ex-talibã que esteve preso em Guantánamo.
Ao longo das últimas semanas, os talibãs têm ameaçado tanto eleitores como candidatos. E raptado mesmo alguns. As forças internacionais da NATO vão ter atenção redobrada e tentar ao máximo garantir a segurança.
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10,5 milhões vão hoje às urnas para escolher um novo Parlamento
Ninguém sabe quantos dos 2500 candidatos a deputados conseguirão ser eleitos para um dos 249 lugares disponíveis. Não é possível prever o número de ataques violentos que poderá haver por parte dos talibãs e quantos civis e militares, afegãos ou estrangeiros, perderão neles a vida. A única certeza que existe em relação às eleições legislativas afegãs de hoje, as segundas desde a invasão das tropas internacionais em 2001, é que serão marcadas pela fraude.
Isso mesmo garantiu desde logo o Presidente do Afeganistão. "É de esperar irregularidades, teremos problemas, acusações, mas nós devemos tentar fazer o nosso melhor e apesar das circunstâncias actuais devemos fazer destas eleições um sucesso", declarou ontem, em Cabul, Hamid Karzai, numa conferência de imprensa que foi citada pela AFP.
Karzai apelou aos afegãos, rebeldes talibãs incluídos, para que votem para escolher os deputados do novo Parlamento. "O escrutínio trará mais estabilidade ao país", acrescentou o chefe do Estado, lançando um apelo "aos talibãs, que são filhos do país".
10,5 milhões de eleitores - número equivalente à população residente em Portugal - são hoje chamados às urnas de voto. No boletim de voto encontram candidatos tão variados como deputados cessantes, ex-atletas, um cantor e um ex-talibã que esteve preso em Guantánamo.
Ao longo das últimas semanas, os talibãs têm ameaçado tanto eleitores como candidatos. E raptado mesmo alguns. As forças internacionais da NATO vão ter atenção redobrada e tentar ao máximo garantir a segurança.
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