PÚBLICO – 28 setembro 2010
Dilma Rousseff fechou ontem a campanha eleitoral às presidenciais brasileiras a pedir serenidade. Ao lado de Lula, apelou ao voto na “continuidade”. Prometeu erradicar a pobreza e falou à classe média. Hoje, uma sondagem aponta para a queda da candidata petista em todas as regiões. Aumentam as hipóteses de uma segunda volta.
A seis dias da primeira volta da eleição presidencial, no Brasil, a candidata do Partido Trabalhista (PT) encerrou a campanha no estado de São Paulo, na segunda-feira, a dirigir-se à classe média e a prometer derrotar o ódio que diz ter sido característica da campanha eleitoral.
Num apelo à serenidade, e rodeada de apoiantes paulistas, Dilma Rousseff apelou ao voto na continuidade das políticas do Presidente Lula da Silva, que subiu ao palanque do comício para ouvir a sua antiga chefe da Casa Civil dizer: “Queremos que o Brasil inteiro seja composto por classe média forte, pujante.”
Perante os milhares que lotaram o sambódromo onde decorreu o comício na capital económica brasileira, Dilma assumiu a “promessa de erradicar a miséria e de fazer deste país uma nação e um povo desenvolvidos.”
No discurso final, nenhum dos oradores fez referência aos casos de alegada corrupção que envolvem o Governo de Lula – a violação de sigilo da Receita Federal e a saída da sucessora de Dilma da Casa Civil, Erenice Guerra –, temas que entraram nas últimas semanas de campanha eleitoral.
Dilma perde vantagem sobre a soma de Serra e Marina
Já hoje, a mais recente sondagem revelada pelo diário "Folha de São Paulo" confirma a tendência de queda de Dilma desde a segunda semana de Setembro. A candidata petista recuou para os 51 por cento de votos válidos, quando, há cinco dias, estava na casa dos 54 por cento.
A candidata do PT regista assim uma queda de dois pontos sobre a vantagem que detém sobre a soma dos dois outros candidatos, José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira, e Marina Silva, dos Verdes.
A ida a uma segunda volta ou a consagração à primeira dependem da margem de erro, que se situa nos dois por cento – para mais ou para menos.
Isto significa que, considerando os votos válidos, se Dilma ficar nos 49 por cento, vai ser obrigada a disputar uma segunda volta com José Serra. Mas se alcançar os 53 por cento, dispensa nova votação.
Serra cresce positivamente, de 31% para 32%. E Marina Silva passa dos 14 para os 16 por cento.
A sondagem da Datafolha para o jornal de São Paulo mostra ainda que a candidata do PT oscila de forma negativa em todos os estratos da população e em todas as regiões do Brasil.
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Dilma Rousseff fechou ontem a campanha eleitoral às presidenciais brasileiras a pedir serenidade. Ao lado de Lula, apelou ao voto na “continuidade”. Prometeu erradicar a pobreza e falou à classe média. Hoje, uma sondagem aponta para a queda da candidata petista em todas as regiões. Aumentam as hipóteses de uma segunda volta.
A seis dias da primeira volta da eleição presidencial, no Brasil, a candidata do Partido Trabalhista (PT) encerrou a campanha no estado de São Paulo, na segunda-feira, a dirigir-se à classe média e a prometer derrotar o ódio que diz ter sido característica da campanha eleitoral.
Num apelo à serenidade, e rodeada de apoiantes paulistas, Dilma Rousseff apelou ao voto na continuidade das políticas do Presidente Lula da Silva, que subiu ao palanque do comício para ouvir a sua antiga chefe da Casa Civil dizer: “Queremos que o Brasil inteiro seja composto por classe média forte, pujante.”
Perante os milhares que lotaram o sambódromo onde decorreu o comício na capital económica brasileira, Dilma assumiu a “promessa de erradicar a miséria e de fazer deste país uma nação e um povo desenvolvidos.”
No discurso final, nenhum dos oradores fez referência aos casos de alegada corrupção que envolvem o Governo de Lula – a violação de sigilo da Receita Federal e a saída da sucessora de Dilma da Casa Civil, Erenice Guerra –, temas que entraram nas últimas semanas de campanha eleitoral.
Dilma perde vantagem sobre a soma de Serra e Marina
Já hoje, a mais recente sondagem revelada pelo diário "Folha de São Paulo" confirma a tendência de queda de Dilma desde a segunda semana de Setembro. A candidata petista recuou para os 51 por cento de votos válidos, quando, há cinco dias, estava na casa dos 54 por cento.
A candidata do PT regista assim uma queda de dois pontos sobre a vantagem que detém sobre a soma dos dois outros candidatos, José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira, e Marina Silva, dos Verdes.
A ida a uma segunda volta ou a consagração à primeira dependem da margem de erro, que se situa nos dois por cento – para mais ou para menos.
Isto significa que, considerando os votos válidos, se Dilma ficar nos 49 por cento, vai ser obrigada a disputar uma segunda volta com José Serra. Mas se alcançar os 53 por cento, dispensa nova votação.
Serra cresce positivamente, de 31% para 32%. E Marina Silva passa dos 14 para os 16 por cento.
A sondagem da Datafolha para o jornal de São Paulo mostra ainda que a candidata do PT oscila de forma negativa em todos os estratos da população e em todas as regiões do Brasil.
1 comentário:
falar à classe média!
Se estão roubando bilhões justamente da classe que mantém o pagamento dos elevadíssimos impostos. Nós, da classe média sustentamos a roubalheira do PT. Meu voto não.
Criem vergonha.
Que o Ministério Público Federal e tb. a Polícia Federal levem esses bandidos ao tribunal e que os bens usurpados do patrimônio público sejam confiscados.
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