
EMA TIMOR OAN
A QUEDA DE UM DOS TENTÁCULOS QUE SUSTENTA A CORRUPÇÃO DO GOVERNO BRASILEIRO: A MINISTRA DA CASA CIVIL.
Com grande estardalhaço, pelas 14horas de ontem, 16 de setembro, na constatação inequívoca de que Dilma Rousseff vencerá o pleito, eis que conta com 51% da intenção de votos dos brasileiros; noticia-se a exoneração da Ministra-Chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, ex-assessora, amiga, companheira, sócia e protegida da futura presidente do Brasil.
A Casa Civil, órgão essencial da Presidência da República porque presta assessoria direta e imediata ao Chefe de Estado e Governo, já teve dias tumultuados por envolvimento em vários escândalos e denúncias de corrupção. No Governo Lula, um de seus principais expoentes foi o ex-ministro José Dirceu afastado do cargo por pressão da imprensa e da Ordem dos Advogados do Brasil. O corrupto ex-ministro continua impune e, nos bastidores, orienta e trabalha para a manutenção no poder dos seus amigos Lula e Dilma.
Erenice Guerra, a sucessora da candidata à presidência do Brasil na chefia da Casa Civil, não deixou por menos: caminhou lado a lado e com igual intensidade de desígnios para enriquecer ilicitamente ao seu predecessor Zé Dirceu, ao tentar subornar e extorquir dinheiro de empresários quer para sua própria família; quer para a campanha de Dilma Rousseff.
Face às graves denúncias de corrupção e tráfico de influência na Casa Civil, notícia encabeçada pela Revista Veja; novamente a Ordem dos Advogados do Brasil, poderosa instituição que defende os direitos dos cidadãos, exigiu do governo a saída imediata da Ministra. Não deu outra. Pressionado, Lula, nesta tarde, foi obrigado a exonerar a sua principal assessora.
É de se perguntar quem seja essa mulher que, a poucos dias das eleições tenha jogado lama no Gabinete da Presidência e colocado sob suspeita a integridade moral da candidata Dilma Rousseff.
Tem-se que a ilustre desconhecida Erenice Guerra fazia parte da liderança do PT na Câmara antes de ser Ministra. Naquela época, usando de influência e das qualidades inerentes à uma boa espiã, fabricava dossiês contra os adversários políticos do seu partido, incluindo dentre os espionados o presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth. Sem escrúpulo e galgando vários degraus ao mesmo tempo, rapidamente, chegou ao Palácio do Planalto assessorando a Ministra-Chefe: a atual candidata à presidência do Brasil.
Com o afastamento de Dilma para concorrer às eleições sua amiga e parceira Erenice assume a chefia desse importante Órgão da Presidência. Sua queda, entretanto, foi tão vertiginosa quando a sua ascensão. É o que se constata.
Há de se esclarecer, mesmo que superficialmente face a exiguidade de tempo, o porquê de Erenice ter sido obrigada a devolver o cargo neste fatídico dia. O motivo mais recente, dentre outros, é que ela, antes de ser Ministra, teria montado uma “empresa de consultoria” em nome de um de seus filhos, com o objetivo de angariar clientela através do órgão do governo no qual trabalhava. Prevendo e conhecendo o sistema caro, emperrado e burocrático do andamento dos processos de interesse dos empresários; essa firma seria uma mina de ouro que garantiria a sobrevivência e o enriquecimento do seu clã, mormente estando ela vinculada diretamente aos assuntos da Presidência.
Foi o que fez. Nesse momento, começou a entabular contatos através da Casa Civil e da empresa do filho, de nome fantasia “Capital”; orientando a elaboração de contratos bilionários a quem pagasse propina pelo tráfico de influência e informações.
Em novembro do ano passado, sendo membro da equipe de Dilma Rousseff, a qual era a Ministra-Chefe daquele órgão; com a interveniência de seu filho Israel reuniu na Casa Civil dois empresários paulista, proprietários da EDRB, os quais necessitavam de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), empresa estatal. No ato, exigiu-se dos empresários e representantes da EDRB a quantia de R$240 mil reais, mais 5% sobre o montante do empréstimo a ser concedido pelo Banco Estatal, que era valorado em 9 bilhões de reais.
Não tendo os empresários aceite tal proposta de extorsão, foi oferecido uma contra-proposta através de Marco Antônio Oliveira, ex-diretor dos Correios, nos seguintes termos:
“A EDRB receberia da Empresa Estatal BNDES o financiamento pretendido, se pagasse 5 milhões de reais de “doação “para a campanha eleitoral da Ministra Dilma Rousseff”.
Sabe-se que outros funcionários da Casa Civil, dentre eles Vinícius Castro, exonerado desde a segunda-feira passada, também faziam parte da quadrilha. Entretanto, mesmo frente às evidências Erenice nega tais acusações. Por outro lado, farta prova documental e testemunhal foi ontem apresentada pelo jornal Folha de São Paulo ratificando a matéria publicada na Revista Veja: são documentos irrefutáveis.
Lula não teve outra alternativa a não ser banir Erenice Guerra da Casa Civil. Com isso, mantém acelerada a campanha de Dilma e o sistema que implantou quando assumiu pela primeira vez a presidência.
Certo é que tanto a imprensa, quanto a OAB, levantaram uma das pontas do véu que encobre a corrupção desenfreada que se instalou no Estado brasileiro com a assunção do PT. Mais certo ainda é que nada mudará com as próximas eleições. O povo parece anestesiado e julga sem importância o descalabro no trato com a coisa pública por parte do Presidente: o operário de 4 dedos, pobre, nordestino, líder sindical na época da ditadura militar que, trabalhando duramente na metalúrgica e num golpe de sorte, chegou ao cargo mais almejado por qualquer cidadãos brasileiro.
E assim, enquanto o Brasil arde em chamas quer da corrupção, quer por causa das queimadas provocadas pela tórrida seca que avassala todo território nacional; a oposição, que deveria ser feita por Serra e CIA, se mantém apática, gelada e cede espaço para que a camarilha do PT continue a surripiar o patrimônio público.
Nada mais resta a não ser concordar, depois de décadas, com a célebre frase atribuída ao Rei Pelé e proferida ainda na época em que não se conhecia a palavra democracia: “O BRASILEIRO NÃO ESTÁ PREPARADO PARA VOTAR”.
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A QUEDA DE UM DOS TENTÁCULOS QUE SUSTENTA A CORRUPÇÃO DO GOVERNO BRASILEIRO: A MINISTRA DA CASA CIVIL.
Com grande estardalhaço, pelas 14horas de ontem, 16 de setembro, na constatação inequívoca de que Dilma Rousseff vencerá o pleito, eis que conta com 51% da intenção de votos dos brasileiros; noticia-se a exoneração da Ministra-Chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, ex-assessora, amiga, companheira, sócia e protegida da futura presidente do Brasil.
A Casa Civil, órgão essencial da Presidência da República porque presta assessoria direta e imediata ao Chefe de Estado e Governo, já teve dias tumultuados por envolvimento em vários escândalos e denúncias de corrupção. No Governo Lula, um de seus principais expoentes foi o ex-ministro José Dirceu afastado do cargo por pressão da imprensa e da Ordem dos Advogados do Brasil. O corrupto ex-ministro continua impune e, nos bastidores, orienta e trabalha para a manutenção no poder dos seus amigos Lula e Dilma.
Erenice Guerra, a sucessora da candidata à presidência do Brasil na chefia da Casa Civil, não deixou por menos: caminhou lado a lado e com igual intensidade de desígnios para enriquecer ilicitamente ao seu predecessor Zé Dirceu, ao tentar subornar e extorquir dinheiro de empresários quer para sua própria família; quer para a campanha de Dilma Rousseff.
Face às graves denúncias de corrupção e tráfico de influência na Casa Civil, notícia encabeçada pela Revista Veja; novamente a Ordem dos Advogados do Brasil, poderosa instituição que defende os direitos dos cidadãos, exigiu do governo a saída imediata da Ministra. Não deu outra. Pressionado, Lula, nesta tarde, foi obrigado a exonerar a sua principal assessora.
É de se perguntar quem seja essa mulher que, a poucos dias das eleições tenha jogado lama no Gabinete da Presidência e colocado sob suspeita a integridade moral da candidata Dilma Rousseff.
Tem-se que a ilustre desconhecida Erenice Guerra fazia parte da liderança do PT na Câmara antes de ser Ministra. Naquela época, usando de influência e das qualidades inerentes à uma boa espiã, fabricava dossiês contra os adversários políticos do seu partido, incluindo dentre os espionados o presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth. Sem escrúpulo e galgando vários degraus ao mesmo tempo, rapidamente, chegou ao Palácio do Planalto assessorando a Ministra-Chefe: a atual candidata à presidência do Brasil.
Com o afastamento de Dilma para concorrer às eleições sua amiga e parceira Erenice assume a chefia desse importante Órgão da Presidência. Sua queda, entretanto, foi tão vertiginosa quando a sua ascensão. É o que se constata.
Há de se esclarecer, mesmo que superficialmente face a exiguidade de tempo, o porquê de Erenice ter sido obrigada a devolver o cargo neste fatídico dia. O motivo mais recente, dentre outros, é que ela, antes de ser Ministra, teria montado uma “empresa de consultoria” em nome de um de seus filhos, com o objetivo de angariar clientela através do órgão do governo no qual trabalhava. Prevendo e conhecendo o sistema caro, emperrado e burocrático do andamento dos processos de interesse dos empresários; essa firma seria uma mina de ouro que garantiria a sobrevivência e o enriquecimento do seu clã, mormente estando ela vinculada diretamente aos assuntos da Presidência.
Foi o que fez. Nesse momento, começou a entabular contatos através da Casa Civil e da empresa do filho, de nome fantasia “Capital”; orientando a elaboração de contratos bilionários a quem pagasse propina pelo tráfico de influência e informações.
Em novembro do ano passado, sendo membro da equipe de Dilma Rousseff, a qual era a Ministra-Chefe daquele órgão; com a interveniência de seu filho Israel reuniu na Casa Civil dois empresários paulista, proprietários da EDRB, os quais necessitavam de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), empresa estatal. No ato, exigiu-se dos empresários e representantes da EDRB a quantia de R$240 mil reais, mais 5% sobre o montante do empréstimo a ser concedido pelo Banco Estatal, que era valorado em 9 bilhões de reais.
Não tendo os empresários aceite tal proposta de extorsão, foi oferecido uma contra-proposta através de Marco Antônio Oliveira, ex-diretor dos Correios, nos seguintes termos:
“A EDRB receberia da Empresa Estatal BNDES o financiamento pretendido, se pagasse 5 milhões de reais de “doação “para a campanha eleitoral da Ministra Dilma Rousseff”.
Sabe-se que outros funcionários da Casa Civil, dentre eles Vinícius Castro, exonerado desde a segunda-feira passada, também faziam parte da quadrilha. Entretanto, mesmo frente às evidências Erenice nega tais acusações. Por outro lado, farta prova documental e testemunhal foi ontem apresentada pelo jornal Folha de São Paulo ratificando a matéria publicada na Revista Veja: são documentos irrefutáveis.
Lula não teve outra alternativa a não ser banir Erenice Guerra da Casa Civil. Com isso, mantém acelerada a campanha de Dilma e o sistema que implantou quando assumiu pela primeira vez a presidência.
Certo é que tanto a imprensa, quanto a OAB, levantaram uma das pontas do véu que encobre a corrupção desenfreada que se instalou no Estado brasileiro com a assunção do PT. Mais certo ainda é que nada mudará com as próximas eleições. O povo parece anestesiado e julga sem importância o descalabro no trato com a coisa pública por parte do Presidente: o operário de 4 dedos, pobre, nordestino, líder sindical na época da ditadura militar que, trabalhando duramente na metalúrgica e num golpe de sorte, chegou ao cargo mais almejado por qualquer cidadãos brasileiro.
E assim, enquanto o Brasil arde em chamas quer da corrupção, quer por causa das queimadas provocadas pela tórrida seca que avassala todo território nacional; a oposição, que deveria ser feita por Serra e CIA, se mantém apática, gelada e cede espaço para que a camarilha do PT continue a surripiar o patrimônio público.
Nada mais resta a não ser concordar, depois de décadas, com a célebre frase atribuída ao Rei Pelé e proferida ainda na época em que não se conhecia a palavra democracia: “O BRASILEIRO NÃO ESTÁ PREPARADO PARA VOTAR”.
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