ANTONIO TOZZI * – DIRETO DA REDAÇÃO
A semana que passou pode ser qualificada como a “semana dos micos”, tanto foram os fatos que agitaram os noticiários em todo o mundo.
Um dos micos foi garantido pelo governo iraniano. Depois de ter prendido três jovens americanos que praticam trilhas e acusá-los de espiões, prometeu libertar a moça. Entretanto, revogou a decisão e agora exige a quantia de US$ 500 mil para soltá-la, no melhor estilo sequestrador. Só por isto, dá para ver como é sério o governo comandado por Ahmadinejad. Aos jovens fica a lição de evitar caminhadas em áreas de conflito para não colocar em risco suas vidas e provocar complicações diplomáticas.
Fidel Castro foi o autor de outro mico. Depois de ter declarado enfaticamente a um jornalista americano e a uma tradutora que o atual sistema socialista “não serve mais nem mesmo para Cuba”, voltou atrás e recorreu ao velho artifício de jogar a culpa na imprensa. Neste caso, usou ainda o recurso de ter havido uma má tradução de suas palavras.
Isto até poderia ser verdade se um jornalista brasileiro, em visita à ilha caribenha recentemente, não tivesse ouvido do próprio Raúl Castro que já passou da hora de Cuba mudar seu sistema, porque, no pronunciamento de Castro, “estamos formando uma geração de vagabundos com esta política de querer prover tudo e nada cobrar da população”. Ou seja, o governo dá mesmo muito pouco, mas, em compensação, controla a vida das pessoas que, por sua vez, não se esforçam por não terem perspectivas de futuro numa sociedade onde toda liberdade e criatividade é castrada, sem trocadilho.
Por fim, nosso Brasil também colaborou com seu mico. Ou seriam micos, depois das denúncias contra os filhos da ministra Erenice Guerra de tráfico de influência no Palácio do Planalto?
Mas, vamos nos concentrar na Operação Mãos Limpas que prendeu Valdez de Góes, do PDT, atual ex-governador e candidato ao Senado pela coligação da situação para o estado do Amapá. O sujeito tem uma gravação do presidente Lula recomandando voto nele para o Senado Federal. Realmente é incrível! O cara é preso por prevaricação e continua com sua campanha para ser um de nossos representantes na Câmara Alta. Também o cara é apoiado por Lula e JoséSarney. Fazer o que?
Aqui nos Estados Unidos o mico ficou por conta do pastor Terry Jones, um obscuro evangelista que comanda uma congregação que não reúne mais de 50 membros no centro da Flórida. Ele teria continuado em sua obscuridade se não tivesse tido a estultície de inventar uma enorme fogueira neste sábado, 11 de setembro, alimentada por milhares de exemplares do alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Claro que esta maluquice foi condenada pela maioria da população americana, mas foi insuflada pelos radicais de direita que viram neste momvimento uma maneira de cutucar o governo Obama. Mas o tiro saiu pela culatra quando o general David Petraeus, comandante das forças militares do Afeganistão, alertou que uma insanidade desta colocaria em risco as vidas dos soldados que se encontram naquela região.
O colega Eliakim Araújo preparou um artigo especial sobre este caso. Vale a pena conferir neste site.
A semana que passou pode ser qualificada como a “semana dos micos”, tanto foram os fatos que agitaram os noticiários em todo o mundo.
Um dos micos foi garantido pelo governo iraniano. Depois de ter prendido três jovens americanos que praticam trilhas e acusá-los de espiões, prometeu libertar a moça. Entretanto, revogou a decisão e agora exige a quantia de US$ 500 mil para soltá-la, no melhor estilo sequestrador. Só por isto, dá para ver como é sério o governo comandado por Ahmadinejad. Aos jovens fica a lição de evitar caminhadas em áreas de conflito para não colocar em risco suas vidas e provocar complicações diplomáticas.
Fidel Castro foi o autor de outro mico. Depois de ter declarado enfaticamente a um jornalista americano e a uma tradutora que o atual sistema socialista “não serve mais nem mesmo para Cuba”, voltou atrás e recorreu ao velho artifício de jogar a culpa na imprensa. Neste caso, usou ainda o recurso de ter havido uma má tradução de suas palavras.
Isto até poderia ser verdade se um jornalista brasileiro, em visita à ilha caribenha recentemente, não tivesse ouvido do próprio Raúl Castro que já passou da hora de Cuba mudar seu sistema, porque, no pronunciamento de Castro, “estamos formando uma geração de vagabundos com esta política de querer prover tudo e nada cobrar da população”. Ou seja, o governo dá mesmo muito pouco, mas, em compensação, controla a vida das pessoas que, por sua vez, não se esforçam por não terem perspectivas de futuro numa sociedade onde toda liberdade e criatividade é castrada, sem trocadilho.
Por fim, nosso Brasil também colaborou com seu mico. Ou seriam micos, depois das denúncias contra os filhos da ministra Erenice Guerra de tráfico de influência no Palácio do Planalto?
Mas, vamos nos concentrar na Operação Mãos Limpas que prendeu Valdez de Góes, do PDT, atual ex-governador e candidato ao Senado pela coligação da situação para o estado do Amapá. O sujeito tem uma gravação do presidente Lula recomandando voto nele para o Senado Federal. Realmente é incrível! O cara é preso por prevaricação e continua com sua campanha para ser um de nossos representantes na Câmara Alta. Também o cara é apoiado por Lula e JoséSarney. Fazer o que?
Aqui nos Estados Unidos o mico ficou por conta do pastor Terry Jones, um obscuro evangelista que comanda uma congregação que não reúne mais de 50 membros no centro da Flórida. Ele teria continuado em sua obscuridade se não tivesse tido a estultície de inventar uma enorme fogueira neste sábado, 11 de setembro, alimentada por milhares de exemplares do alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Claro que esta maluquice foi condenada pela maioria da população americana, mas foi insuflada pelos radicais de direita que viram neste momvimento uma maneira de cutucar o governo Obama. Mas o tiro saiu pela culatra quando o general David Petraeus, comandante das forças militares do Afeganistão, alertou que uma insanidade desta colocaria em risco as vidas dos soldados que se encontram naquela região.
O colega Eliakim Araújo preparou um artigo especial sobre este caso. Vale a pena conferir neste site.
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* Foi repórter do Jornal da Tarde e do Estado de São Paulo. Vive nos Estados Unidos desde 1996, onde foi editor da CBS Telenotícias Brasil, do canal de esportes PSN, da revista Latin Trade e do jornal AcheiUSA.
LER ELIAKIM ARAÚJO - O pastor incendiário e a mídia
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