ORLANDO CASTRO, jornalista – NOTÍCIAS LUSÓFONAS
O caso nem é novo, como não é novo todo o sistema político-partidário português onde se rouba à grande. Recorde-se, tantas vezes quantas for necessário, que Manuel Alegre, ilustre militante socialista e candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, foi reformado em Julho de 2006 com 3.219,95 euros mensais por ter desempenhado, segundo o próprio, durante “pouco tempo”, funções de “coordenador de programas de texto” da RDP (Rádio Difusão de Portugal). É obra!
Na altura o Correio da Manhã revelou que, segundo a lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), o agora candidato socialistas e bloquista, trabalhou apenas três meses como director dos Serviços Criativo e Culturais da RDP.
E por três meses de trabalho ter direito a uma reforma de 3.219,95 euros é obra digna de qualquer república das bananas, o que aliás é o caso de Portugal. Mesmo numa altura que as bananas começam a faltar na mesa da maioria dos portugueses, se verifica que há macacos de primeira e de segunda.
Manuel Alegre garantiu ao Correio da Manhã que sempre descontou por esse cargo na RDP, confessando que “se não fossem a CGA a escrever” uma carta a informá-lo da reforma “nem teria dado por isso”. Pois é. Não trabalhou mas descontou. Só mesmo nas ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos.
Manuel Alegre entrou para a RDP logo depois de ter regressado do exílio em Argel onde – recorde-se também - revelou a sua completa alergia aos brancos de África, pouco depois do 25 de Abril. Foi eleito deputado do PS, nas primeiras eleições democráticas para a Assembleia Constituinte, em Abril de 1975, nunca mais desempenhou trabalho efectivo no cargo para o qual fora designado.
E como grão a grão enche a galinha socialista o papo, nada como trabalhar três meses e receber uma reforma 3.219,95 euros. Nem José Sócrates faria melhor.
Quando questionado, na altura, pelo Correio da Manhã sobre o tempo de trabalho efectivo na RDP e o valor da reforma, Manuel Alegre fez questão de sublinhar que tudo “é legal”. Claro que é legal, ou não fosse uma característica do PS transformar o ilegal em legal para dar de mamar aos seus acólitos.
Sobre o facto de este cargo não ser referido na sua biografia do Parlamento, o deputado do PS confessa que houve “uma lacuna” que não é da sua responsabilidade.
Uma lacuna de 3.219,95 euros. Sorriam os portugueses. Continuam a ser roubados e, mesmo assim, continuam calmos e serenos tentando aprender a viver sem comer.
Paz à sua alma!
23.10.2010 - orlando.s.castro@gmail.com
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O caso nem é novo, como não é novo todo o sistema político-partidário português onde se rouba à grande. Recorde-se, tantas vezes quantas for necessário, que Manuel Alegre, ilustre militante socialista e candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, foi reformado em Julho de 2006 com 3.219,95 euros mensais por ter desempenhado, segundo o próprio, durante “pouco tempo”, funções de “coordenador de programas de texto” da RDP (Rádio Difusão de Portugal). É obra!
Na altura o Correio da Manhã revelou que, segundo a lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), o agora candidato socialistas e bloquista, trabalhou apenas três meses como director dos Serviços Criativo e Culturais da RDP.
E por três meses de trabalho ter direito a uma reforma de 3.219,95 euros é obra digna de qualquer república das bananas, o que aliás é o caso de Portugal. Mesmo numa altura que as bananas começam a faltar na mesa da maioria dos portugueses, se verifica que há macacos de primeira e de segunda.
Manuel Alegre garantiu ao Correio da Manhã que sempre descontou por esse cargo na RDP, confessando que “se não fossem a CGA a escrever” uma carta a informá-lo da reforma “nem teria dado por isso”. Pois é. Não trabalhou mas descontou. Só mesmo nas ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos.
Manuel Alegre entrou para a RDP logo depois de ter regressado do exílio em Argel onde – recorde-se também - revelou a sua completa alergia aos brancos de África, pouco depois do 25 de Abril. Foi eleito deputado do PS, nas primeiras eleições democráticas para a Assembleia Constituinte, em Abril de 1975, nunca mais desempenhou trabalho efectivo no cargo para o qual fora designado.
E como grão a grão enche a galinha socialista o papo, nada como trabalhar três meses e receber uma reforma 3.219,95 euros. Nem José Sócrates faria melhor.
Quando questionado, na altura, pelo Correio da Manhã sobre o tempo de trabalho efectivo na RDP e o valor da reforma, Manuel Alegre fez questão de sublinhar que tudo “é legal”. Claro que é legal, ou não fosse uma característica do PS transformar o ilegal em legal para dar de mamar aos seus acólitos.
Sobre o facto de este cargo não ser referido na sua biografia do Parlamento, o deputado do PS confessa que houve “uma lacuna” que não é da sua responsabilidade.
Uma lacuna de 3.219,95 euros. Sorriam os portugueses. Continuam a ser roubados e, mesmo assim, continuam calmos e serenos tentando aprender a viver sem comer.
Paz à sua alma!
23.10.2010 - orlando.s.castro@gmail.com
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1 comentário:
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