segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Brasil - INTELECTUAIS MOBILIZAM-SE A FAVOR DE DILMA ROUSSEFF

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VANESSA RODRIGUES, em São Paulo - DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 18 outubro 2010

Chico Buarque, Oscar Niemeyer, o teólogo Leonardo Boff e o cineasta Walter Carvalho assinam manifesto de apoio à candidata do PT.

Um grupo de intelectuais brasileiros entregou ontem à noite, à candidata Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, um manifesto de apoio no Teatro Casagrande no Rio de Janeiro, palco de várias acções de protesto no tempo da ditadura militar (1964-85).

O documento, que convoca os artistas e intelectuais a "somarem forças para garantir os avanços" do governo Lula, é liderado por Chico Buarque, pelo teólogo Leonardo Boff, pelo escritor Eric Nepumuceno e pelo sociólogo Emir Sader, um dos organizadores do Fórum Social Mundial. "A ideia foi do Eric e do Chico para contrabalançar muitas difamações e mentiras que estão sendo divulgadas na Internet. Têm o meu apoio e o do Frei Betto também", disse Boff.

Frei Betto é um importante intelectual brasileiro, conhece bem Dilma e é autor do livro Batismo de Sangue (1983), que fala sobre um grupo de resistentes dominicanos contra a ditadura. Na lista das mais de quatro mil assinaturas do manifesto que circula na Internet estão as do arquitecto Oscar Niemeyer, do cineasta Walter Carvalho e da economista portuguesa, naturalizada brasileira, Maria Conceição Tavares. O acto é, sobretudo, uma declaração contra os sociais-democratas. "Antevendo um desastre eleitoral, sectores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff", lê-se. Avança-se para desqualificar a intriga da oposição: "Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o golpe de 1964." Para os apoiantes de Dilma, a oposição é conservadora, inveja a popularidade de Lula, e quer "suprimir a liberdade de imprensa", porque não aceita críticas. Defende-se que os meios de comunicação não tiveram restrições em oito anos de governo, "mesmo quando acusaram sem provas" ou "invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República". Para os signatários, a oposição está "inconformada" com o governo de Lula que "retomou o crescimento"; "distribuiu renda", combinando "estabilidade macroeconómica" e expandindo a "democracia e com uma presença soberana no mundo".
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1 comentário:

Anónimo disse...

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