RENATO RABELO * – PCB
Neste artigo, o presidente do Partido Comunista do Brasil faz um veemente apelo à militância comunista, de toda a esquerda e dos movimentos populares a unir forças, ampliar a luta e realizar uma mobilização total para assegurar a vitória de Dilma Rousseff no dia 31 de outubro.
Não estamos diante de uma batalha qualquer, mas sim de uma batalha de caráter estratégico para o país. Se a vencermos, poderemos seguir adiante no grande objetivo de fazer deste um país mais forte, justo e solidário. Caso percamos essa batalha, será barrado o processo de transformação pelo qual o Brasil passa e ficará mais longe o rumo socialista.
Quem pensa que essa guerra está ganha, está sendo ingênuo ou oportunista. Nosso inimigo não está brincando e o cenário atual exige de cada um de nós grande capacidade de luta, essa gente não está aí para fazer campanha de alto nível, para fazer debate programático. Isso não existe para eles. O que eles fazem é baixar o nível, fazer o jogo rasteiro.
Investem na baixaria, explorando aspectos morais para jogar o povo contra a candidata. Tentam esconder a face real de Dilma: uma mulher respeitada, capacitada, com uma belíssima biografia e figura essencial no governo Lula. Trata-se de uma campanha mórbida, atrasada. Está em curso a construção de uma grande nação; a auto-estima e a esperança do povo elevou-se, melhorou o nível de vida e de renda da população. E o que a oposição busca é dividir o país, estimular o ódio entre as pessoas.
Dilma deve deixar claro que tudo o que tem sido dito é mentira, deve mostrar o jogo sujo que tem sido feito e cujo objetivo é desviar o debate programático, que é o que realmente interessa.
É preciso uma ampla mobilização popular porque precisamos conquistar os votos da maioria. Daí a necessidade de se investir em comitês amplos e representativos, reunindo religiosos, acadêmicos, intelectuais, artistas, juventude, mulheres etc. Temos de ir à luta com uma visão ampla.
O PCdoB cresce na luta e não joga a toalha no ringue. Tem experiência em todas as condições – na democracia e na ditadura; na legalidade e na clandestinidade; e quando foi preciso, pegou em armas para defender o país. É, portanto, um partido forte e que sabe lutar pelo Brasil.
*Presidente nacional do PCdoB
Sem comentários:
Enviar um comentário