PNE – LUSA
Macau, China, 11 out (Lusa) -- O deputado pró-democrata Ng Kuok Cheong defendeu hoje que a atribuição do Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo deve servir de estímulo à população da Região Administrativa Especial de Macau para lutar mais pela democracia.
"A atribuição do prémio tem implícita uma mensagem do mundo de que a China precisa melhorar a proteção dos direitos humanos e trabalhar para um progresso pacífico e racional do sistema político no sentido da democracia", disse à agência Lusa o deputado do Novo Macau Democrático.
"Estas são as mesmas reivindicações do movimento democrático de Tiananmen, que Liu Xiaobo também integrou. O que se reivindicava em 1989 era o mesmo de hoje, um desenvolvimento político pacífico", acrescentou ao apelar à libertação de Liu.
Ng Kuok Cheong salientou ainda que o Nobel da Paz "deverá servir de estímulo à população de Macau, enquanto Região Administrativa Especial da China, para que lute mais afincadamente pela democracia e implementação do sufrágio universal".
O dissidente chinês Liu Xiaobo, galardoado na sexta-feira com o prémio Nobel da Paz, está preso há quase dois anos, pela terceira vez, por actividades consideradas subversivas.
Liu Xiaobo, uma das principais figuras dos protestos de Tiananmen, em 1989, foi condenado por um tribunal de Pequim a 11 anos de prisão, acusado de ter tentado "subverter o Governo".
Pequim afirmou que a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo pode prejudicar as relações entre a China e a Noruega, considerando mesmo que a distinção do dissidente "é totalmente contrária aos princípios" deste galardão.
Liu Xiaobo junta-se, assim, a uma galeria de notáveis como Barack Obama (2009), Kofi Annan (2001), Ximenes Belo e José Ramos-Horta (1996), Nelson Mandela e Frederik Klerk (1993) e Aung San Suu Kyi (1991), entre outras personalidades e organizações internacionais.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Macau, China, 11 out (Lusa) -- O deputado pró-democrata Ng Kuok Cheong defendeu hoje que a atribuição do Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo deve servir de estímulo à população da Região Administrativa Especial de Macau para lutar mais pela democracia.
"A atribuição do prémio tem implícita uma mensagem do mundo de que a China precisa melhorar a proteção dos direitos humanos e trabalhar para um progresso pacífico e racional do sistema político no sentido da democracia", disse à agência Lusa o deputado do Novo Macau Democrático.
"Estas são as mesmas reivindicações do movimento democrático de Tiananmen, que Liu Xiaobo também integrou. O que se reivindicava em 1989 era o mesmo de hoje, um desenvolvimento político pacífico", acrescentou ao apelar à libertação de Liu.
Ng Kuok Cheong salientou ainda que o Nobel da Paz "deverá servir de estímulo à população de Macau, enquanto Região Administrativa Especial da China, para que lute mais afincadamente pela democracia e implementação do sufrágio universal".
O dissidente chinês Liu Xiaobo, galardoado na sexta-feira com o prémio Nobel da Paz, está preso há quase dois anos, pela terceira vez, por actividades consideradas subversivas.
Liu Xiaobo, uma das principais figuras dos protestos de Tiananmen, em 1989, foi condenado por um tribunal de Pequim a 11 anos de prisão, acusado de ter tentado "subverter o Governo".
Pequim afirmou que a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo pode prejudicar as relações entre a China e a Noruega, considerando mesmo que a distinção do dissidente "é totalmente contrária aos princípios" deste galardão.
Liu Xiaobo junta-se, assim, a uma galeria de notáveis como Barack Obama (2009), Kofi Annan (2001), Ximenes Belo e José Ramos-Horta (1996), Nelson Mandela e Frederik Klerk (1993) e Aung San Suu Kyi (1991), entre outras personalidades e organizações internacionais.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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- MAIS NOTÍCIÁRIO SOBRE NOBEL DA PAZ 2010 EM “TIMOR LOROSAE NAÇÃO diário”
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