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De Fevereiro a Maio de 2010 a Europa perdeu, pelo menos temporariamente, o título de maior investidor
A União Europeia é o maior contribuinte para a ajuda ao desenvolvimento e o maior parceiro económico do continente africano, sobretudo nas trocas comerciais, mas em termos de investimento directo está a perder terreno para a China e Índia. Enquanto os europeus vão olhando para o umbigo, os asiáticos olham em frente.
A tendência da "conquista" de grandes projectos em África por investidores asiáticos, e da China e Índia em particular, é bem evidente na análise mais recente da African Investor, consultora especializada em estudos estratégicos e índices económicos.
No período analisado pela African Investor, de Fevereiro a Maio de 2010, a Europa perdeu, pelo menos temporariamente, o título de maior investidor.
O investimento directo da Europa em África nesse período foi de 12,18 mil milhões de dólares (9,04 mil milhões de euros), enquanto o investimento asiático atingiu os 30,66 mil milhões (27,77 mil milhões de euros).
A China posicionou-se nesse período como o maior investidor estrangeiro no continente africano, com investimentos directos no valor de 10 mil milhões de dólares (7,42 mil milhões de euros).
Nas relações comerciais, os dados divulgados hoje pela Comissão Europeia mostram que a Europa continua a ser, de longe, o maior parceiro.
No ano passado, 36% das importações que os países africanos fizeram em 2009 tiveram origem em países da UE, muito acima dos 12,7% com origem na China.
Os EUA surgem em terceiro lugar como parceiro comercial, com 6,2% das importações africanas, e a Índia com 3,2%.
No sentido inverso, no mesmo ano, 37% das exportações africanas foram para os 27 países da UE, os EUA foram o segundo destino mais importante, com 16,5%, a China surge em terceiro lugar, com 10,6%, e a Índia a seguir, com 4,7%.
Criar melhores condições nos países africanos para atrair mais investimento europeu é, por isso, um dos objectivos da terceira Cimeira dos dois continentes, que se realiza nos próximos dias 29 e 30, em Tripoli, mas também do Fórum Empresarial de dois dias que a precede, em que estão inscritos 500 empresários.
Desse Fórum, espera-se que saiam recomendações específicas do sector privado para os 80 chefes de Estado e de Governo que vão estar na Cimeira, que tem como tema global "Investimento privado, crescimento económico e criação de emprego".
De Fevereiro a Maio de 2010 a Europa perdeu, pelo menos temporariamente, o título de maior investidor
A União Europeia é o maior contribuinte para a ajuda ao desenvolvimento e o maior parceiro económico do continente africano, sobretudo nas trocas comerciais, mas em termos de investimento directo está a perder terreno para a China e Índia. Enquanto os europeus vão olhando para o umbigo, os asiáticos olham em frente.
A tendência da "conquista" de grandes projectos em África por investidores asiáticos, e da China e Índia em particular, é bem evidente na análise mais recente da African Investor, consultora especializada em estudos estratégicos e índices económicos.
No período analisado pela African Investor, de Fevereiro a Maio de 2010, a Europa perdeu, pelo menos temporariamente, o título de maior investidor.
O investimento directo da Europa em África nesse período foi de 12,18 mil milhões de dólares (9,04 mil milhões de euros), enquanto o investimento asiático atingiu os 30,66 mil milhões (27,77 mil milhões de euros).
A China posicionou-se nesse período como o maior investidor estrangeiro no continente africano, com investimentos directos no valor de 10 mil milhões de dólares (7,42 mil milhões de euros).
Nas relações comerciais, os dados divulgados hoje pela Comissão Europeia mostram que a Europa continua a ser, de longe, o maior parceiro.
No ano passado, 36% das importações que os países africanos fizeram em 2009 tiveram origem em países da UE, muito acima dos 12,7% com origem na China.
Os EUA surgem em terceiro lugar como parceiro comercial, com 6,2% das importações africanas, e a Índia com 3,2%.
No sentido inverso, no mesmo ano, 37% das exportações africanas foram para os 27 países da UE, os EUA foram o segundo destino mais importante, com 16,5%, a China surge em terceiro lugar, com 10,6%, e a Índia a seguir, com 4,7%.
Criar melhores condições nos países africanos para atrair mais investimento europeu é, por isso, um dos objectivos da terceira Cimeira dos dois continentes, que se realiza nos próximos dias 29 e 30, em Tripoli, mas também do Fórum Empresarial de dois dias que a precede, em que estão inscritos 500 empresários.
Desse Fórum, espera-se que saiam recomendações específicas do sector privado para os 80 chefes de Estado e de Governo que vão estar na Cimeira, que tem como tema global "Investimento privado, crescimento económico e criação de emprego".
Além das recomendações, deverão também ajudar a que os próprios africanos invistam mais no seu continente, indo ao encontro dos fundamentos da estratégia conjunta definida na Cimeira de Lisboa, em Dezembro de 2007, onde África afirmou a vontade de assumir cada vez mais a responsabilidade pelo seu destino e depender menos de ajuda externa.
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