...competitiva das moedas
.
AS - LUSA
Seul, 12 nov (Lusa) - Os líderes das 20 economias mais desenvolvidas do mundo comprometeram-se hoje a evitar a desvalorização competitiva das respetivas moedas e manifestaram-se prontos a adotar novas regras bancárias, com o objetivo de tornar as instituições financeiras mais resistentes.
A atual crise económica e financeira que está a afetar a generalidade do mundo foi o tema sempre presente na cimeira do G20, que se prolongou durante dois dias, em Seul, com os respetivos dirigentes a manifestarem preocupação pelas instituições financeiras sistémicas, ou seja, as que representam um risco para o restante sistema financeiro caso apresentem problemas.
Durante os dias em que debateram os problemas que as economias mundiais enfrentam atualmente, os líderes do G20 anunciaram a aplicação de novas regras aos bancos, regras essas batizadas com o nome de Basileia III, as quais deverão entrar em vigor a partir de 2013 e incluir o aumento dos fundos próprios das instituições bancárias até 01 de janeiro de 2015.
Outro dos temas em debate, e que se refletiu no comunicado final divulgado, foi a importância da coordenação das políticas económicas num mundo globalizado, com os líderes a alertarem que a ausência de uma ação conjunta poderá ter consequências desastrosas "para todos".
Nesse sentido, e em jeito de exemplo da ação que deverá existir no futuro, os dirigentes das mais importantes e poderosas economias mundiais comprometeram-se a evitar "desvalorizações competitivas" das suas moedas.
Entretanto, a pensar no caso da Irlanda, embora sem a nomear, os ministros das Finanças de cinco países europeus - Alemanha, França, Espanha, Itália e Reino Unido - emitiram uma declaração conjunta publicada à margem da Cimeira dos G20, que se destinava a tentar recuperar a confiança dos mercados, inquietos com a situação política e financeira irlandesa.
A reunião dos G20 serviu ainda para os líderes mundiais se comprometerem de que tudo farão para garantir o êxito da conferência mundial sobre clima, que irá decorrer em Cancun (no México), no final do mês de novembro, a qual se destina a limitar o aquecimento do planeta.
No final da Cimeira e perante os jornalistas, o presidente francês, Nicolas Sarkozy - que irá assumiu a presidência do G20 - comprometeu-se a desempenhar as funções com "responsabilidade e realismo", embora admitindo que os objetivos que irá enfrentar são "colossais".
O G20 integra as economias de 19 países (Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Reino Unido e Turquia), assim como a União Europeia.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Seul, 12 nov (Lusa) - Os líderes das 20 economias mais desenvolvidas do mundo comprometeram-se hoje a evitar a desvalorização competitiva das respetivas moedas e manifestaram-se prontos a adotar novas regras bancárias, com o objetivo de tornar as instituições financeiras mais resistentes.
A atual crise económica e financeira que está a afetar a generalidade do mundo foi o tema sempre presente na cimeira do G20, que se prolongou durante dois dias, em Seul, com os respetivos dirigentes a manifestarem preocupação pelas instituições financeiras sistémicas, ou seja, as que representam um risco para o restante sistema financeiro caso apresentem problemas.
Durante os dias em que debateram os problemas que as economias mundiais enfrentam atualmente, os líderes do G20 anunciaram a aplicação de novas regras aos bancos, regras essas batizadas com o nome de Basileia III, as quais deverão entrar em vigor a partir de 2013 e incluir o aumento dos fundos próprios das instituições bancárias até 01 de janeiro de 2015.
Outro dos temas em debate, e que se refletiu no comunicado final divulgado, foi a importância da coordenação das políticas económicas num mundo globalizado, com os líderes a alertarem que a ausência de uma ação conjunta poderá ter consequências desastrosas "para todos".
Nesse sentido, e em jeito de exemplo da ação que deverá existir no futuro, os dirigentes das mais importantes e poderosas economias mundiais comprometeram-se a evitar "desvalorizações competitivas" das suas moedas.
Entretanto, a pensar no caso da Irlanda, embora sem a nomear, os ministros das Finanças de cinco países europeus - Alemanha, França, Espanha, Itália e Reino Unido - emitiram uma declaração conjunta publicada à margem da Cimeira dos G20, que se destinava a tentar recuperar a confiança dos mercados, inquietos com a situação política e financeira irlandesa.
A reunião dos G20 serviu ainda para os líderes mundiais se comprometerem de que tudo farão para garantir o êxito da conferência mundial sobre clima, que irá decorrer em Cancun (no México), no final do mês de novembro, a qual se destina a limitar o aquecimento do planeta.
No final da Cimeira e perante os jornalistas, o presidente francês, Nicolas Sarkozy - que irá assumiu a presidência do G20 - comprometeu-se a desempenhar as funções com "responsabilidade e realismo", embora admitindo que os objetivos que irá enfrentar são "colossais".
O G20 integra as economias de 19 países (Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Reino Unido e Turquia), assim como a União Europeia.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
.
Sem comentários:
Enviar um comentário