SAPO TL – 12 novembro 2010
Foi há 19 anos que o mundo “acordou” para uma realidade, até então, escondida. Naquele dia 12 de Novembro de 1991, muitos estudantes deslocaram-se à missa do jovem Sebastião Gomes. Depois o destino foi o cemitério de Santa Cruz.
O Massacre de Santa Cruz marca o início da derrota da ocupação Indonésia. As imagens captadas por Max Stahl, jornalista que na altura estava ao serviço da Yorkshine Television, sensibilizaram a comunidade internacional para a dramática situação do povo timorense.
O que realmente aconteceu
12 de Novembro de 1991, presença em massa de estudantes na missa em honra do jovem Sebastião Gomes (semanas antes, este mesmo jovem fora assassinado pelas tropas indonésias, durante uma vigília, junto à Igreja Motael). Após a missa rumaram até à sua campa, no cemitério de Santa Cruz, em Díli. E foi aí que aconteceu o massacre.
Soldados indonésios dispararam indiscriminadamente sobre a multidão que se manifestava no cemitério. O que mais se retém das imagens televisivas é, entre muitas outras, o som das sirenes e o rapaz ferido a esvair-se em sangue, ajudado por um amigo. Além do som das metralhadoras, é também audível as orações dos sobreviventes do massacre. E gritos, muitos gritos. 271 mortos, 278 feridos e 270 desaparecidos.
Foi há 19 anos que o mundo “acordou” para uma realidade, até então, escondida. Naquele dia 12 de Novembro de 1991, muitos estudantes deslocaram-se à missa do jovem Sebastião Gomes. Depois o destino foi o cemitério de Santa Cruz.
O Massacre de Santa Cruz marca o início da derrota da ocupação Indonésia. As imagens captadas por Max Stahl, jornalista que na altura estava ao serviço da Yorkshine Television, sensibilizaram a comunidade internacional para a dramática situação do povo timorense.
O que realmente aconteceu
12 de Novembro de 1991, presença em massa de estudantes na missa em honra do jovem Sebastião Gomes (semanas antes, este mesmo jovem fora assassinado pelas tropas indonésias, durante uma vigília, junto à Igreja Motael). Após a missa rumaram até à sua campa, no cemitério de Santa Cruz, em Díli. E foi aí que aconteceu o massacre.
Soldados indonésios dispararam indiscriminadamente sobre a multidão que se manifestava no cemitério. O que mais se retém das imagens televisivas é, entre muitas outras, o som das sirenes e o rapaz ferido a esvair-se em sangue, ajudado por um amigo. Além do som das metralhadoras, é também audível as orações dos sobreviventes do massacre. E gritos, muitos gritos. 271 mortos, 278 feridos e 270 desaparecidos.
“Maubere” de Rui Veloso
Hold on proud Maubere
You're not alone so don't despair
Hope is older than you and me
Sooner or later you will be free
As imagens desta tragédia deixaram o Mundo em estado de choque. O músico português Rui Veloso canta “Maubere”. A música é de 1992 e conta com grandes nomes da música, como Rão Kyao, Carlos Paredes, Nuno Bettencourt. E como dizia parte do refrão, “mais cedo ou mais tarde serão livres”. E nada voltou a ser como era antes.
Outros Factos
Durante a manifestação estavam no cemitério quatro jornalistas ocidentais. Além de Max Stahl, o britânico Steve Cox (fotógrafo) e os norte-americanos Alan Nairn e Amy Goodman, que acabaram feridos. Um jovem activista neozelandês, Kamal Bamadhaj , estudante de Ciências Politicas e activista pelos Direitos Humanos foi assassinado, quando tentava escapar do tiroteio.
* VER VÍDEOCLIP, RUI VELOSO
** Ver relacionados em TIMOR LOROSAE NAÇÃO diário, principalmente o texto de ANA LORO METAN, na qualidade de mãe de filhos assassinados por energúmenos ao serviço de Suharto. E a sua revolta para com Xanana Gusmão e José Ramos Horta, sobretudo por não estarem interessados em julgar os assassinos e até lhes oferecerem impunidade, razão por que os apelida de traidores em A HOMENAGEM AOS MÁRTIRES DEVE ACONTECER TODOS OS DIAS .
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