ASP – LUSA
Madrid, 15 dez (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, autorizaram que voos de repatriamento de prisioneiros de Guantánamo sobrevoassem o espaço aéreo português ou fizessem escala nas Lajes, segundo telegramas diplomáticos dos EUA divulgados pelo El País.
Trata-se de cinco telegramas enviados da Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa entre 2006 e 2009 que dão conta, segundo o diário espanhol, das "pressões" de Washington sobre o Governo português neste tema e da "cautela" com que o Executivo atuou para autorizar aqueles voos.
"Sócrates aceitou permitir o repatriamento, caso a caso, de combatentes inimigos a partir de Guantánamo, através da base das Lajes", nos Açores, escreve o embaixador Alfred Hoffman num telegrama remetido de Lisboa a 07 de Setembro de 2007 e citado pelo El País.
"Foi uma decisão difícil devido às críticas constantes dos órgãos de informação portugueses e de elementos da esquerda do seu próprio partido à ação do Governo na polémica dos voos da CIA", escreve ainda.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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Madrid, 15 dez (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, autorizaram que voos de repatriamento de prisioneiros de Guantánamo sobrevoassem o espaço aéreo português ou fizessem escala nas Lajes, segundo telegramas diplomáticos dos EUA divulgados pelo El País.
Trata-se de cinco telegramas enviados da Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa entre 2006 e 2009 que dão conta, segundo o diário espanhol, das "pressões" de Washington sobre o Governo português neste tema e da "cautela" com que o Executivo atuou para autorizar aqueles voos.
"Sócrates aceitou permitir o repatriamento, caso a caso, de combatentes inimigos a partir de Guantánamo, através da base das Lajes", nos Açores, escreve o embaixador Alfred Hoffman num telegrama remetido de Lisboa a 07 de Setembro de 2007 e citado pelo El País.
"Foi uma decisão difícil devido às críticas constantes dos órgãos de informação portugueses e de elementos da esquerda do seu próprio partido à ação do Governo na polémica dos voos da CIA", escreve ainda.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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