PÁGINA LUSÓFONA
O ano termina em grande para os que professam a disciplina de apertar o cinto aos que já quase não têm barriga. Consequentemente, os desbarrigados vêem ir embora o ano em que mais que nunca foram desconsiderados e empurrados contra o muro da fome, da miséria, das doenças que vão ficando por tratar por falta de recursos, etc.
Vem aí um novo ano e perspetivas ainda mais negras. Já mete nojo escutar as falas destes políticos da sistemática alternância PS-PSD, assim como denunciamos estar saturados dos partidos opositores àqueles que falam, falam, mas continuam nos poleiros dos poderes que mantêm à mingua de concessões inadmissíveis e falta de respostas adequadas à conveniente defesa dos direitos daqueles que dizem representar… Que deviam adequadamente representar.
As faltas pelos erros cometidos cabem a todos, excepto aos partidos da alternância, onde tem uma pequena parte o CDS – esses fazem aquilo que sempre fizeram: defendem o grande capital e os elevados interesses das enormes corporações empresariais e outras das que razam os métodos mafiosos de “padrinhos” a que obedecem.
Mas os erros cometidos pertencem principalmente aos portugueses, aos eleitores portugueses. Com tanta dificuldade, tanta miséria já em execução e muita mais que vai cair sobre os que até nem imaginavam tal, o que vimos em perspetiva é votarem novamente nos mesmos. Temos a prova em Cavaco, que nas sondagens é o eleito com maior percentagem a seu favor nestas eleições que se avizinham do que nas anteriores. São os portugueses famintos que se gostam de ver massacrados e repisados sempre pelos mesmos, os que permanecem desde há anos ao serviço de interesses que não interessam aos que nada têm. É assim que vimos de ano para ano a sobreviver cada vez com maiores dificuldades.
Ouvimos argumentar que as alternativas a Cavaco são ainda menos credíveis. Seja. Talvez o argumento seja válido para atrasados mentais, para quem tenha nascido ontem… Mas que certezas existem nestes argumentos se nunca foi experimentado dar maioria a outros partidos políticos que não o PS e o PSD? Ou que não candidatos presidenciais da área ou militantes declarados desses partidos? Sem se experimentar não se sabe.
No Brasil também era argumentado que Lula da Silva não passava de um operário sofisticado e que nada sabia de governação, que se fosse eleito presidente seria o caos… Temos visto os bons resultados obtidos por Lula da Silva e como está o Brasil, e como há mais desafogo dos sempre imensamente carenciados brasileiros… Não foi o presidente perfeito e milagroso mas foi provado que foi o melhor presidente do Brasil a folgar o cinto que aperta sempre os mais carenciados e também a guindar a economia brasileira e o seu prestigio internacional mundo fora.
Quem nos diz que certos candidatos em Portugal, certos “pequenos” partidos pensados sem esperança de serem eleitos, não terão nas suas hostes competência e mais justiça social e outras apetências a um país e uma sociedade melhor?
A cobardia, o nacional carneirismo dos portugueses, nem lhes permite pensar nisso. Como os judeus caminhavam disciplinadamente para as câmaras de gás de Hitler, ou o gado para o matadouro, vimos os portugueses caminharem pelo carreiro cada vez mais largo e usado da miséria, porque o “professor”, o pastor Cavaco, o imberbe D. Sebastião Passos Coelho, e quejandos, dizem as loas que lhes convém e… o gado obedece e procede de acordo com a alternativa do percurso doloroso rumo ao miserável “antigamente português”.
Por essas e outras deste povo, destes eleitores, já sabemos que vamos ter um mau ano. Sempre teremos maus anos até que tenhamos consciência das nossas cobardias e egoísmos mesquinhos de disputar neste naufrágio paus de fósfosros para flutuar e sobreviver. Assim, todos nos acabaremos por afundar. Todos… excepto os que nem sabem o que é ser naufrago. E esses são os que estão nas cadeiras dos poderes. Eleitos. Alguns. Eleitos por… nós. Por maiorias esfomeadas mas iludidas.
Passam mal? Bem feito. Quando a cabeça não tem juizo… o corpo é que paga. O corpo, os filhos, o país, o presente, o futuro. Ano novo, vida má e velha! Que nojo!
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O ano termina em grande para os que professam a disciplina de apertar o cinto aos que já quase não têm barriga. Consequentemente, os desbarrigados vêem ir embora o ano em que mais que nunca foram desconsiderados e empurrados contra o muro da fome, da miséria, das doenças que vão ficando por tratar por falta de recursos, etc.
Vem aí um novo ano e perspetivas ainda mais negras. Já mete nojo escutar as falas destes políticos da sistemática alternância PS-PSD, assim como denunciamos estar saturados dos partidos opositores àqueles que falam, falam, mas continuam nos poleiros dos poderes que mantêm à mingua de concessões inadmissíveis e falta de respostas adequadas à conveniente defesa dos direitos daqueles que dizem representar… Que deviam adequadamente representar.
As faltas pelos erros cometidos cabem a todos, excepto aos partidos da alternância, onde tem uma pequena parte o CDS – esses fazem aquilo que sempre fizeram: defendem o grande capital e os elevados interesses das enormes corporações empresariais e outras das que razam os métodos mafiosos de “padrinhos” a que obedecem.
Mas os erros cometidos pertencem principalmente aos portugueses, aos eleitores portugueses. Com tanta dificuldade, tanta miséria já em execução e muita mais que vai cair sobre os que até nem imaginavam tal, o que vimos em perspetiva é votarem novamente nos mesmos. Temos a prova em Cavaco, que nas sondagens é o eleito com maior percentagem a seu favor nestas eleições que se avizinham do que nas anteriores. São os portugueses famintos que se gostam de ver massacrados e repisados sempre pelos mesmos, os que permanecem desde há anos ao serviço de interesses que não interessam aos que nada têm. É assim que vimos de ano para ano a sobreviver cada vez com maiores dificuldades.
Ouvimos argumentar que as alternativas a Cavaco são ainda menos credíveis. Seja. Talvez o argumento seja válido para atrasados mentais, para quem tenha nascido ontem… Mas que certezas existem nestes argumentos se nunca foi experimentado dar maioria a outros partidos políticos que não o PS e o PSD? Ou que não candidatos presidenciais da área ou militantes declarados desses partidos? Sem se experimentar não se sabe.
No Brasil também era argumentado que Lula da Silva não passava de um operário sofisticado e que nada sabia de governação, que se fosse eleito presidente seria o caos… Temos visto os bons resultados obtidos por Lula da Silva e como está o Brasil, e como há mais desafogo dos sempre imensamente carenciados brasileiros… Não foi o presidente perfeito e milagroso mas foi provado que foi o melhor presidente do Brasil a folgar o cinto que aperta sempre os mais carenciados e também a guindar a economia brasileira e o seu prestigio internacional mundo fora.
Quem nos diz que certos candidatos em Portugal, certos “pequenos” partidos pensados sem esperança de serem eleitos, não terão nas suas hostes competência e mais justiça social e outras apetências a um país e uma sociedade melhor?
A cobardia, o nacional carneirismo dos portugueses, nem lhes permite pensar nisso. Como os judeus caminhavam disciplinadamente para as câmaras de gás de Hitler, ou o gado para o matadouro, vimos os portugueses caminharem pelo carreiro cada vez mais largo e usado da miséria, porque o “professor”, o pastor Cavaco, o imberbe D. Sebastião Passos Coelho, e quejandos, dizem as loas que lhes convém e… o gado obedece e procede de acordo com a alternativa do percurso doloroso rumo ao miserável “antigamente português”.
Por essas e outras deste povo, destes eleitores, já sabemos que vamos ter um mau ano. Sempre teremos maus anos até que tenhamos consciência das nossas cobardias e egoísmos mesquinhos de disputar neste naufrágio paus de fósfosros para flutuar e sobreviver. Assim, todos nos acabaremos por afundar. Todos… excepto os que nem sabem o que é ser naufrago. E esses são os que estão nas cadeiras dos poderes. Eleitos. Alguns. Eleitos por… nós. Por maiorias esfomeadas mas iludidas.
Passam mal? Bem feito. Quando a cabeça não tem juizo… o corpo é que paga. O corpo, os filhos, o país, o presente, o futuro. Ano novo, vida má e velha! Que nojo!
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