ROMEU PRISCO* - DIRETO DA REDAÇÃO
Nem tanto ao mar, nem tanto ao céu e nem tanto à terra. Está havendo um certo exagero na valorização da mulher e do seu trabalho, principalmente após a eleição da primeira Presidenta do Brasil. Todavia, convenhamos: quem ganhou a última eleição presidencial foi Lula. Sozinha, principalmente sem o apoio ostensivo do chefe, Dilma Roussef teria mínimas chances de vitória. Aliás, neste caso da eleição de Dilma Roussef, não seria impróprio dizer que, "atrás de uma grande mulher, sempre existe um grande homem".
Homofobia e machismo à parte, ainda é muito cedo para que as mulheres sejam julgadas melhores que os homens na administração pública, mesmo porque, entre as poucas que passaram pela política, algumas já se deixaram contaminar pela corrupção, pelos desmandos e pelos desvios de conduta. O que aqui se propõe não é exatamente estabelecer um confronto entre as qualidades de mulheres e homens, mas, sim, demonstrar que, até certo ponto, as merecidas evolução e igualdade feminina, diante do sexo masculino, também trouxeram conseqüências desagradáveis.
Para cargos do primeiro e segundo escalões do novo Governo Federal, Dilma não hesitou em preenchê-los, tanto quanto possível, com mulheres. Nada de mais. Na solenidade de posse da Presidenta, durante o percurso do desfile em carro aberto, não faltaram "batedoras", com suas motocicletas, e agentes femininas, a pé, ao lado do veículo, para garantir a segurança presidencial. Também nada de mais, salvo o fato desagradável de ver mulheres com cinturões, coldres e revolveres na cintura, algo antes incompatível com a candura feminina, só exibido em filmes do velho "far west", produzidos pelo cinema norte-americano, embora este fato já tenha entrado no cotidiano brasileiro, com a admissão de mulheres nas polícias civil, militar e nas forças armadas.
As mulheres também estão desempenhando importante papel no setor privado, seja como funcionárias, colaboradoras e até executivas de empresas comerciais e industriais. O mesmo acontece nas áreas de atividade das profissões liberais, com significativa quantidade de advogadas, médicas, engenheiras, dentistas, nutricionistas, cientistas e pesquisadoras. Em suma, a sociedade passou a depender igualmente do trabalho feminino.
Acontece que, ao lado da igualdade e da competição que se estabeleceram com o sexo masculino, veio a chocante brutalização física e mental da mulher. Ainda meninas, mal saídas da primeira menstruação, as mulheres, despreparadas para a maternidade, estão engravidando. Algumas entregam o problema para os seus pais, ou apelam para o aborto, enquanto outras "descartam" os recém nascidos como se fossem objetos imprestáveis. Ainda meninas e moças, passaram a fumar, a beber e a fazer uso de drogas. Nos recintos internos e externos das escolas de primeiro grau, alunas brigam entre si de forma violenta e cruel, contando, não raro, com o apoio e incentivo das próprias mães ! Tudo filmado e documentado, para posterior exibição na internet. Mulheres adultas, de péssima formação moral, se omitem e silenciam quando seus companheiros, portadores de instinto animalesco, abusam das filhas naturais e adotivas do casal.
Aderindo aos chamados "esportes de contato", como é o caso, além do futebol, do boxe, logo as mulheres estarão participando do famigerado UFC. Não é de arrepiar só de pensar nas representantes do falecido sexo frágil trocando murros, joelhadas, chutes e cotoveladas, espalhando sangue pelo ringue octogonal ?! No final do combate, com o rosto desfigurado e hematomas no resto do corpo, exibirão, orgulhosas, um enorme cinturão dito de ouro e não mais um lindo buquê de flores. Proximamente, antes do que se imagina, ainda acontecerá um desses duelos entre uma lutadora e um lutador, diante de uma platéia dividida ao meio por homens e mulheres, ávida por ver jorrar o líquido vermelho.
Mais poderia ser dito sobre o assunto, como a notória inversão de papeis, na hora de conquistar a preferência e o amor do sexo oposto, com as mulheres correndo desesperadamente atrás dos homens, mormente dos "famosos". Em face da brutalização da mulher, todos saem perdendo: elas e eles. No frigir dos ovos, fica difícil apurar quem é o culpado, se o homem, por estar brutalizando a mulher, ou por permitir que ela se brutalize, ou se a mulher, por estar brutalizando-se deliberadamente, ou por permitir que o homem a brutalize.
Algo deve ser feito para que as futuras gerações de homens e mulheres não se tornem tão promíscuas em direitos e obrigações, a fim de evitar a necessidade de adaptação da "Lei Maria da Penha" para dupla aplicação.
*Paulistano, advogado, ator e radioamador, dedica-se, atualmente, à arte de escrever artigos, crônicas, contos e poemas, publicados em espaços literários e jornalísticos, impressos e virtuais. Define-se como um sonhador, que ainda acredita nos seus sonhos.
Nem tanto ao mar, nem tanto ao céu e nem tanto à terra. Está havendo um certo exagero na valorização da mulher e do seu trabalho, principalmente após a eleição da primeira Presidenta do Brasil. Todavia, convenhamos: quem ganhou a última eleição presidencial foi Lula. Sozinha, principalmente sem o apoio ostensivo do chefe, Dilma Roussef teria mínimas chances de vitória. Aliás, neste caso da eleição de Dilma Roussef, não seria impróprio dizer que, "atrás de uma grande mulher, sempre existe um grande homem".
Homofobia e machismo à parte, ainda é muito cedo para que as mulheres sejam julgadas melhores que os homens na administração pública, mesmo porque, entre as poucas que passaram pela política, algumas já se deixaram contaminar pela corrupção, pelos desmandos e pelos desvios de conduta. O que aqui se propõe não é exatamente estabelecer um confronto entre as qualidades de mulheres e homens, mas, sim, demonstrar que, até certo ponto, as merecidas evolução e igualdade feminina, diante do sexo masculino, também trouxeram conseqüências desagradáveis.
Para cargos do primeiro e segundo escalões do novo Governo Federal, Dilma não hesitou em preenchê-los, tanto quanto possível, com mulheres. Nada de mais. Na solenidade de posse da Presidenta, durante o percurso do desfile em carro aberto, não faltaram "batedoras", com suas motocicletas, e agentes femininas, a pé, ao lado do veículo, para garantir a segurança presidencial. Também nada de mais, salvo o fato desagradável de ver mulheres com cinturões, coldres e revolveres na cintura, algo antes incompatível com a candura feminina, só exibido em filmes do velho "far west", produzidos pelo cinema norte-americano, embora este fato já tenha entrado no cotidiano brasileiro, com a admissão de mulheres nas polícias civil, militar e nas forças armadas.
As mulheres também estão desempenhando importante papel no setor privado, seja como funcionárias, colaboradoras e até executivas de empresas comerciais e industriais. O mesmo acontece nas áreas de atividade das profissões liberais, com significativa quantidade de advogadas, médicas, engenheiras, dentistas, nutricionistas, cientistas e pesquisadoras. Em suma, a sociedade passou a depender igualmente do trabalho feminino.
Acontece que, ao lado da igualdade e da competição que se estabeleceram com o sexo masculino, veio a chocante brutalização física e mental da mulher. Ainda meninas, mal saídas da primeira menstruação, as mulheres, despreparadas para a maternidade, estão engravidando. Algumas entregam o problema para os seus pais, ou apelam para o aborto, enquanto outras "descartam" os recém nascidos como se fossem objetos imprestáveis. Ainda meninas e moças, passaram a fumar, a beber e a fazer uso de drogas. Nos recintos internos e externos das escolas de primeiro grau, alunas brigam entre si de forma violenta e cruel, contando, não raro, com o apoio e incentivo das próprias mães ! Tudo filmado e documentado, para posterior exibição na internet. Mulheres adultas, de péssima formação moral, se omitem e silenciam quando seus companheiros, portadores de instinto animalesco, abusam das filhas naturais e adotivas do casal.
Aderindo aos chamados "esportes de contato", como é o caso, além do futebol, do boxe, logo as mulheres estarão participando do famigerado UFC. Não é de arrepiar só de pensar nas representantes do falecido sexo frágil trocando murros, joelhadas, chutes e cotoveladas, espalhando sangue pelo ringue octogonal ?! No final do combate, com o rosto desfigurado e hematomas no resto do corpo, exibirão, orgulhosas, um enorme cinturão dito de ouro e não mais um lindo buquê de flores. Proximamente, antes do que se imagina, ainda acontecerá um desses duelos entre uma lutadora e um lutador, diante de uma platéia dividida ao meio por homens e mulheres, ávida por ver jorrar o líquido vermelho.
Mais poderia ser dito sobre o assunto, como a notória inversão de papeis, na hora de conquistar a preferência e o amor do sexo oposto, com as mulheres correndo desesperadamente atrás dos homens, mormente dos "famosos". Em face da brutalização da mulher, todos saem perdendo: elas e eles. No frigir dos ovos, fica difícil apurar quem é o culpado, se o homem, por estar brutalizando a mulher, ou por permitir que ela se brutalize, ou se a mulher, por estar brutalizando-se deliberadamente, ou por permitir que o homem a brutalize.
Algo deve ser feito para que as futuras gerações de homens e mulheres não se tornem tão promíscuas em direitos e obrigações, a fim de evitar a necessidade de adaptação da "Lei Maria da Penha" para dupla aplicação.
*Paulistano, advogado, ator e radioamador, dedica-se, atualmente, à arte de escrever artigos, crônicas, contos e poemas, publicados em espaços literários e jornalísticos, impressos e virtuais. Define-se como um sonhador, que ainda acredita nos seus sonhos.
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