DEUTCHE WELLE
Mídia alemã assinala corrupção, violência e educação precária como obstáculos a serem vencidos por Dilma. "Sombra" de Lula também pode ser problema, segundo jornais.
O jornal alemão Die Welt lembra que Dilma Rouseff terá muitas reformas "cabeludas" pela frente e observa que a nova presidente não teve que vencer somente um câncer para chegar ao cargo, mas também o machismo.
Entretanto, no artigo intitulado Após Lula vem Dilma – e depois Lula? o diário ressalta que justamente seu mentor, Lula, poderá ser um grande problema, por ter mantido em aberto a possibilidade de voltar à presidência em 2014. "Isso contribui para enfraquecer Dilma, fazendo dela uma simples seguradora de lugar", comenta o diário.
O Frankfurter Rundschau opina ser improvável que a nova presidente trilhe um caminho muito diferente do do seu antecessor "já que foi por muito tempo a mão direita de Lula". O veículo observa também que "a formação do seu gabinete dá impressão de que sua gestão seguirá o curso social-democrata de desenvolvimento e distribuição de renda de forma ainda mais resoluta".
"Ela lê Proust e ele, revistas de futebol"
A publicação destaca, ainda, as diferenças entre Dilma e Lula. "Enquanto ela lê Proust e Shakespeare, Lula aparenta não ir muito além de uma revista de futebol", acrescentando que a Dilma falta o carisma de seu mentor: "a dúvida é se sua sobriedade tecnocrata também poderá ser capaz de atravessar crises", acrescenta.
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Mídia alemã assinala corrupção, violência e educação precária como obstáculos a serem vencidos por Dilma. "Sombra" de Lula também pode ser problema, segundo jornais.
O jornal alemão Die Welt lembra que Dilma Rouseff terá muitas reformas "cabeludas" pela frente e observa que a nova presidente não teve que vencer somente um câncer para chegar ao cargo, mas também o machismo.
Entretanto, no artigo intitulado Após Lula vem Dilma – e depois Lula? o diário ressalta que justamente seu mentor, Lula, poderá ser um grande problema, por ter mantido em aberto a possibilidade de voltar à presidência em 2014. "Isso contribui para enfraquecer Dilma, fazendo dela uma simples seguradora de lugar", comenta o diário.
O Frankfurter Rundschau opina ser improvável que a nova presidente trilhe um caminho muito diferente do do seu antecessor "já que foi por muito tempo a mão direita de Lula". O veículo observa também que "a formação do seu gabinete dá impressão de que sua gestão seguirá o curso social-democrata de desenvolvimento e distribuição de renda de forma ainda mais resoluta".
"Ela lê Proust e ele, revistas de futebol"
A publicação destaca, ainda, as diferenças entre Dilma e Lula. "Enquanto ela lê Proust e Shakespeare, Lula aparenta não ir muito além de uma revista de futebol", acrescentando que a Dilma falta o carisma de seu mentor: "a dúvida é se sua sobriedade tecnocrata também poderá ser capaz de atravessar crises", acrescenta.
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