CMC – LUSA
Brasília, 02 jan (Lusa) - O primeiro-ministro José Sócrates disse hoje à nova Presidente brasileira que a relação com o Brasil é uma prioridade da política externa portuguesa e negou ter abordado com Dilma Rousseff a questão da compra de títulos da dívida pública de Portugal.
"Reafirmei que uma das prioridades mais altas da política externa portuguesa é a relação com o Brasil. Disse à Dilma que pode contar com Portugal como o mais fiel e mais próximo aliado naquilo que vai ser, certamente, a caminhada do Brasil para ocupar o seu espaço no concerto das nações, tanto na questão geopolítica como na dimensão económica", afirmou Sócrates, após o encontro com a nova chefe de Estado.
Questionado pelos jornalistas se a possibilidade de o Brasil vir a comprar títulos da dívida pública portuguesa foi discutida na reunião, Sócrates negou e disse que isto competirá às autoridades financeiras brasileiras.
"A dívida soberana portuguesa está no mercado e é, aliás, um bom investimento, que vale a pena ser feito. Isto dependerá daquilo que forem as considerações das autoridades brasileiras", assinalou.
Sócrates afirmou ainda que teve oportunidade de conversar sobre a situação política internacional, nomeadamente sobre a Europa, e também sobre "o esforço do Governo português para superar este momento da crise da dívida soberana, que todos os países europeus estão a atravessar".
Antes de Sócrates, a Presidente Dilma Rousseff, que tomou posse no dia 01, teve audiências com o herdeiro da Coroa espanhola, o príncipe Felipe de Astúrias, com o seu homólogo uruguaio, José Mujica, e com o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Kim Hwang-Sik, em reuniões separadas.
Dilma receberá ainda hoje, no Palácio do Planalto, o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o vice-presidente de Cuba, José Ramón Machado Ventura; e o ex-primeiro-ministro do Japão, Taro Aso.
A audiência com presidente da Venezuela, que seria a primeira do dia, não ocorreu, porque Hugo Chávez decidiu retornar a Caracas ainda na noite desse sábado para tratar de assuntos relativos às enchentes no seu país.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
.
Brasília, 02 jan (Lusa) - O primeiro-ministro José Sócrates disse hoje à nova Presidente brasileira que a relação com o Brasil é uma prioridade da política externa portuguesa e negou ter abordado com Dilma Rousseff a questão da compra de títulos da dívida pública de Portugal.
"Reafirmei que uma das prioridades mais altas da política externa portuguesa é a relação com o Brasil. Disse à Dilma que pode contar com Portugal como o mais fiel e mais próximo aliado naquilo que vai ser, certamente, a caminhada do Brasil para ocupar o seu espaço no concerto das nações, tanto na questão geopolítica como na dimensão económica", afirmou Sócrates, após o encontro com a nova chefe de Estado.
Questionado pelos jornalistas se a possibilidade de o Brasil vir a comprar títulos da dívida pública portuguesa foi discutida na reunião, Sócrates negou e disse que isto competirá às autoridades financeiras brasileiras.
"A dívida soberana portuguesa está no mercado e é, aliás, um bom investimento, que vale a pena ser feito. Isto dependerá daquilo que forem as considerações das autoridades brasileiras", assinalou.
Sócrates afirmou ainda que teve oportunidade de conversar sobre a situação política internacional, nomeadamente sobre a Europa, e também sobre "o esforço do Governo português para superar este momento da crise da dívida soberana, que todos os países europeus estão a atravessar".
Antes de Sócrates, a Presidente Dilma Rousseff, que tomou posse no dia 01, teve audiências com o herdeiro da Coroa espanhola, o príncipe Felipe de Astúrias, com o seu homólogo uruguaio, José Mujica, e com o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Kim Hwang-Sik, em reuniões separadas.
Dilma receberá ainda hoje, no Palácio do Planalto, o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o vice-presidente de Cuba, José Ramón Machado Ventura; e o ex-primeiro-ministro do Japão, Taro Aso.
A audiência com presidente da Venezuela, que seria a primeira do dia, não ocorreu, porque Hugo Chávez decidiu retornar a Caracas ainda na noite desse sábado para tratar de assuntos relativos às enchentes no seu país.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
.
Sem comentários:
Enviar um comentário