Joseph Guyler Delva, com Reuters - de Porto Príncipe - CORREIO DO BRASIL -17 janeiro 2011
O ex-ditador haitiano Jean-Claude “Baby Doc” Duvalier fez um retorno inesperado do exílio ao seu país de origem no domingo, dizendo que gostaria de ajudar a reconstruir a nação devastada por um terremoto.
Foi a primeira vez que Duvalier, que hoje tem 59 anos, mas foi líder mais jovem do país aos 19 anos, voltou ao Haiti depois de ser obrigado a sair em 1986 por uma insurgência popular e pela pressão dos Estados Unidos.
Seu retorno inesperado ocorre no momento em que o Haiti, ainda o país mais pobre das Américas, enfrenta a incerteza política depois das eleições presidenciais e legislativas do dia 28 de novembro, cujos resultados preliminares incitaram alegações de fraude e protestos violentos nas ruas.
As caóticas eleições foram realizadas durante uma epidemia de cólera no país, que ainda está se recuperando de um terremoto devastador ocorrido no ano passado, que matou mais de 300 mil pessoas.
Usando um terno e uma gravata azuis e acompanhado de sua atual esposa francesa, Veronique Roy, Duvalier chegou ao aeroporto de Porto Príncipe em um voo da Air France vindo de Paris, segundo testemunhas.
“Eu esperei este momento por muito tempo. Quando eu coloquei os pés no chão pela primeira vez, eu senti uma grande alegria”, disse Duvalier, enquanto centenas de simpatizantes ao lado de fora do aeroporto gritavam “Viva Duvalier!”
O ex-líder, que era um mulherengo gorducho, assumiu o poder no Haiti em 1971 depois da morte de seu pai, o temido autocrata François “Papa Doc” Duvalier, e disse que havia retornado à sua terra natal “porque eu sei que o povo está sofrendo”.
“Eu quero mostrar-lhes minha solidariedade, dizer a eles que estou aqui, e estou disposto e determinado a participar no renascimento do Haiti”, disse ele à Reuters, sem revelar exatamente suas intenções.
Ele deve realizar uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
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O ex-ditador haitiano Jean-Claude “Baby Doc” Duvalier fez um retorno inesperado do exílio ao seu país de origem no domingo, dizendo que gostaria de ajudar a reconstruir a nação devastada por um terremoto.
Foi a primeira vez que Duvalier, que hoje tem 59 anos, mas foi líder mais jovem do país aos 19 anos, voltou ao Haiti depois de ser obrigado a sair em 1986 por uma insurgência popular e pela pressão dos Estados Unidos.
Seu retorno inesperado ocorre no momento em que o Haiti, ainda o país mais pobre das Américas, enfrenta a incerteza política depois das eleições presidenciais e legislativas do dia 28 de novembro, cujos resultados preliminares incitaram alegações de fraude e protestos violentos nas ruas.
As caóticas eleições foram realizadas durante uma epidemia de cólera no país, que ainda está se recuperando de um terremoto devastador ocorrido no ano passado, que matou mais de 300 mil pessoas.
Usando um terno e uma gravata azuis e acompanhado de sua atual esposa francesa, Veronique Roy, Duvalier chegou ao aeroporto de Porto Príncipe em um voo da Air France vindo de Paris, segundo testemunhas.
“Eu esperei este momento por muito tempo. Quando eu coloquei os pés no chão pela primeira vez, eu senti uma grande alegria”, disse Duvalier, enquanto centenas de simpatizantes ao lado de fora do aeroporto gritavam “Viva Duvalier!”
O ex-líder, que era um mulherengo gorducho, assumiu o poder no Haiti em 1971 depois da morte de seu pai, o temido autocrata François “Papa Doc” Duvalier, e disse que havia retornado à sua terra natal “porque eu sei que o povo está sofrendo”.
“Eu quero mostrar-lhes minha solidariedade, dizer a eles que estou aqui, e estou disposto e determinado a participar no renascimento do Haiti”, disse ele à Reuters, sem revelar exatamente suas intenções.
Ele deve realizar uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
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